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Do lado de dentro: Janeiro 2015
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Do lado de dentro. Domingo, 18 de janeiro de 2015. Sobre descascar a alma. Então o amor entra pela porta. Como a brisa que me refresca a face. Retira o suor de minhas têmporas. E o nó doído de meu peito. E tudo o que parecia já não ter mais jeito. Volta a vigorar de novo. E de novo sou o melhor de mim. O melhor que fica sob a casca. A casca seca e quebradiça. Que trinca e traz caco. Caco fraco e tão nefasto. Logo do bom me afasto. E já não há o que me salve. Desse fosso insalubre de defeito.
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Do lado de dentro: Novembro 2011
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Do lado de dentro. Domingo, 27 de novembro de 2011. Flores. Flores no aquário. Flores de várias cores. Cores entre corais. Flores de mentira. Corais entre flores. Flores de papel. Corais coloridos. Bordas emboloradas. Não, flores não. Rosas. Rosas que não eram rosas. Rosas mentirosas. Rosas negras e inodoras. Corais de plástico. Rosas no aquário. Não, não morrem. Nem as de papel. Quarta-feira, 9 de novembro de 2011. Não que seu deslize fosse de tamanha malícia, maior do que isso era o seu desejo de distr...
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Do lado de dentro: Junho 2011
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Do lado de dentro. Domingo, 5 de junho de 2011. Local familiar, família reunida,. Lembranças pairando a qualquer canto;. Sentimentos por aí ganhando vida,. Nada de novo por enquanto. Histórias de ontem mal contadas,. Saudades então compartilhadas,. Água morna e levemente salgada,. Conversa alta e ao mesmo tempo calada. Pensamentos em comum,. O mesmo em toda mente;. Medo da perda de repente,. Maldita perda de mais um. Desvio súbito de assunto,. Tema então banalizado,. Choro quase disfarçado,.
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Do lado de dentro: Julho 2012
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Do lado de dentro. Segunda-feira, 16 de julho de 2012. Sempre sinto e, na insônia, vem o sonho, um tanto simples e sereno, como o semblante que me circunda a face sólida e some pelos ares secos que me cercam. Na cidade suja e insalubre, sou e sonho sem sempre saber o que sinto ao certo, e por isso, desatino e sento e solto o que me surge em qualquer modo de dizer. Sinto, logo escrevo. Escrevo e volto a ser. O que se passa na insanidade? Sinto, logo escrevo. Escrevo e volto a ser. Leve todo meu cuidado.
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Do lado de dentro: Dezembro 2010
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Do lado de dentro. Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010. O que se passa na insanidade? Sinto, logo escrevo. Escrevo e volto a ser. Visualizar meu perfil completo. Leve todo meu cuidado. Cinema é arte, roteiro faz parte. Incerteza de chuva e de lágrimas. Et cetera e Natal! Raspas de giz e extrato de café. Quem sabe se é hoje o dia de desanuviar. Modelo Viagem. Imagens do modelo de 4x6.
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Do lado de dentro: Agosto 2012
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Do lado de dentro. Sábado, 25 de agosto de 2012. No ouvido, uma reprodução aleatória. Ao seu redor, puro silêncio. Talvez não puro, ouvia-se os ruídos do parque, as respirações alheias, os passos rápidos e o voar do vento. Puro mesmo era o silêncio de dentro. Dentro de si, nada se ouvia. Ao mesmo tempo, o desespero era gritante. Mas de si não se foge, mesmo se quiser. E gritava, sem emitir nenhum som. Gritava tão alto e nada se ouvia, ninguém ouvia, ninguém queria ouvir. Seu ritmo ralentava aos poucos, c...
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Do lado de dentro: Breve (re)caída
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Do lado de dentro. Sexta-feira, 17 de agosto de 2012. E mais uma vez, a queda é brusca. Mas não mais machuca como antes. A verdade é que quando se cai muitas vezes, se aprende a cicatrizar. O lado bom da história é a carcaça que aprendemos a criar. Não sentir, no entanto, é o que realmente me apavora. Nessa vida de sentidos, não sobrevive quem não chora. Força, palavra que não se resume em não chorar. Engloba, porém, tudo o que se sente sem desmoronar. 29 de agosto de 2012 14:25. Leve todo meu cuidado.
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Do lado de dentro: Sobre amores e monstros
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Do lado de dentro. Quinta-feira, 30 de janeiro de 2014. Sobre amores e monstros. E então, o estranho chega. Cheio de mimos, floreios, amores. E a conquista segue sem freio,. Sem saber que feita, chegam as dores. As dores de não haver mais conquista,. Ou de ver por outro ponto de vista. Aquele estranho que se conhece há tempos,. Mas se mostra estranho em novos momentos. Não tão novos quanto se queria,. Pois de novo aqui, nada existe. O novo que então não se via. É o monstro que chega e persiste.
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Do lado de dentro: 1, 2 e fim
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Do lado de dentro. Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014. E de repente, o tempo para. Sem anunciar, sem analisar. Que no nosso tempo, o fim não existia. E nesse novo tempo, quem não existe somos nós. Maldito seja o tempo! Que segue e une e afina e desconstrói. E essa corda que não para e no fim a dor me rói. Une e afina, pra depois desafinar. O que o tempo não me conta. É que me dá pra então tirar. Tirar o tempo bom de minha lembrança. E me fazer chorar feito criança. O tempo passava e nem se percebia.