un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Balada
http://un-construction.blogspot.com/2011/06/balada.html
Sábado, 11 de junho de 2011. Teu coração como chumbo naufraga. Ancorado à praia mais silente,. Impotente a todo vento que corta. A tua fina face e o verso tão suave. Seu corpo dilacerado e seu canto. Se espalham no quebrantar das ondas. Com tua sombra que aos pés submerge. Tão imóvel qual teu rosto petrificado;. Agora, ela está só. E tu, sozinho,. Estrela aos céus desamparado,. Revoga teu destino, maldição:. São grandes teus anseios, oh Poeta! Mas no firmamento, o horizonte gris,. 4 - 6- 2011.
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Março 2011
http://un-construction.blogspot.com/2011_03_01_archive.html
Terça-feira, 15 de março de 2011. Hoje, estou somente eu,. Na rua fumo como todos os dias,. Estou cinza, triste, noturno,. Como sempre estive,. E comedido lembro que sou um poeta. E que preciso escrever. As ruas já me são familiarizadas,. Em menos de uma semana,. Entretanto, ainda sou um estrangeiro. Dentro de meu próprio país. Amanhecerá como todos os dias,. A luz da manhã irradiará o meu quarto,. Meus livros, meus móveis recém comprados,. Novos ainda que usados, que me remetem a uma nova vida,. Nos des...
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Janeiro 2011
http://un-construction.blogspot.com/2011_01_01_archive.html
Sexta-feira, 28 de janeiro de 2011. Canto porque o amo. Canto e só por isso sou completo,. Enquanto calado: sou nada. Eu parti, como todos devem,. E deixei para trás os seus passos. A tocar a vida devagar. Sem resposta observo a estrada. Ela me sufoca e me sublima. Num instante de fúria e fogo. Um foco que não sei se devo perseguir. Eu prometi que não largaria nada. Prometi que continuaria, contudo,. A seguir pegadas suaves de uma vontade. Maior a todas as vidas. E ainda. Assim, negligencio seu apelo,.
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Fevereiro 2011
http://un-construction.blogspot.com/2011_02_01_archive.html
Domingo, 6 de fevereiro de 2011. Corre por entre as matas. A tua altura mais que ingrime,. Onde tudo o que a ti é inverso. Se interage na sua forma mais séria. Sóbrio, o instante te cala,. Sem voz, ruge teu instinto mais sagrado. E faz tremer teus olhos tão incautos. Aonde está tua voz agora? Teus passos não se encontram sobre. Esta terra desgarrada de teus vícios. Teu nome, vil, é atado pelos galhos. Flexíveis das almas que se despertam. Sobre o verde malogrado dos dias;. Tudo rasteja e vôa. Delírio tem...
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Julho 2011
http://un-construction.blogspot.com/2011_07_01_archive.html
Sexta-feira, 1 de julho de 2011. Falsos Haikais e Pesadelo. Um vulto sob o âmago;. Ladrilho sobre plasma;. Mãos cortadas entre as pedras. Mãos pesadas sobre a ferida. A langue se levanta mais sórdida,. Sóbria, a Memória se enrubesce,. E no instante, todas as Musas se calam. Ca a Noite,. Como C a c . n . ã. Som solto, inerte na corrente sangüínea,. Que se encarna no sopro. De lábios sem pudor. Como ossos, vulgas caveiras. Que cobrem as sepulturas. Do mistério do desconhecido. Com suas marcas mais tolas,.
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Agosto 2011
http://un-construction.blogspot.com/2011_08_01_archive.html
Domingo, 28 de agosto de 2011. Como uiva na planície o Lobo. Gritar: berro de tristeza e presença;. Admirar a canção que se faz em meu íntimo,. E sentir sob a noite estrelada. A plenitude de que estou só. Ouve-se o grito à distância. Como um sussurro proferido ao pé do ouvido,. Um trovão que retumba sobre o céu,. E um raio que arrebenta-se. Por debaixo da terra. Houve noites, e agora há noite em tudo que vejo,. Em meu âmago se prolifera o som,. Rosnado incauto de que se está vivo,. Entre as estrelas,.
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Uivo
http://un-construction.blogspot.com/2011/08/uivo.html
Domingo, 28 de agosto de 2011. Como uiva na planície o Lobo. Gritar: berro de tristeza e presença;. Admirar a canção que se faz em meu íntimo,. E sentir sob a noite estrelada. A plenitude de que estou só. Ouve-se o grito à distância. Como um sussurro proferido ao pé do ouvido,. Um trovão que retumba sobre o céu,. E um raio que arrebenta-se. Por debaixo da terra. Houve noites, e agora há noite em tudo que vejo,. Em meu âmago se prolifera o som,. Rosnado incauto de que se está vivo,. Entre as estrelas,.
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Falsos Haikais e Pesadelo
http://un-construction.blogspot.com/2011/07/falsos-haikais-e-pesadelo.html
Sexta-feira, 1 de julho de 2011. Falsos Haikais e Pesadelo. Um vulto sob o âmago;. Ladrilho sobre plasma;. Mãos cortadas entre as pedras. Mãos pesadas sobre a ferida. A langue se levanta mais sórdida,. Sóbria, a Memória se enrubesce,. E no instante, todas as Musas se calam. Ca a Noite,. Como C a c . n . ã. Som solto, inerte na corrente sangüínea,. Que se encarna no sopro. De lábios sem pudor. Como ossos, vulgas caveiras. Que cobrem as sepulturas. Do mistério do desconhecido. Com suas marcas mais tolas,.
un-construction.blogspot.com
(Des)Construção Poética: Canção ao Einhleuchtend
http://un-construction.blogspot.com/2012/09/cancao-ao-einhleuchtend.html
Sábado, 1 de setembro de 2012. Deixa no silêncio das mãos. A verdade: aquilo que se. Sente e pensa; cala incauto. E sossega a ânsia que transparece. Entre os dentes brancos iluminados. Pela fosca luz etílica das. Madrugadas em calçadas. Mas cala! Deixa quedar pausa sobre o ar,. Tensão sutil sobre os corpos. Que se respeitam em ausência,. Para que somente o olhar. Cálido da aurora te toque,. Ainda que Porvir, e te. Envolva na suave cor âmbar. Das mãos que calam em acordo;. Mas te aquieta, coração!