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Saturnine: 2006-09-17
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Terça-feira, setembro 19, 2006. Os átomos da bomba em seu coração. E irei morrer um pouco mais. Mas isto não significa algo de ruim. Julgue-me, adivinhe minha vida. Eu sei que está enganada. Mas nada direi. Estou olhando alem. Estou vendo através. Amantes fora do tempo. Crianças estranhas com brinquedos assassinos. Você sabe onde estou. E quase sabe quem sou. Em meus sonhos, em meus sonhos. Para ser real, para ser real. Tão real quanto às marcas em minha carne. Você fez isso não foi? Você acredita em mim?
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Saturnine: 2006-09-24
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Terça-feira, setembro 26, 2006. Porque isso é sobre mim. E também é sobre você. E sobre quando seremos um só. Ou sobre quando nunca seremos. Agora Também pouco importa. Porque já estou tão impregnado de você. Que posso te sentir escorregando pelos meus ossos. Sim Escorregando suave e meiga. Tão selvagem quanto viciante. Porque isso tudo é uma conspiração. Esse O meu amor platônico. Aqui em minha frente. Essa A minha vida imperfeita. Tão surreal quanto verdadeira. Ainda mais apaixonante que em minha mente.
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Saturnine: 2006-08-06
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Sexta-feira, agosto 11, 2006. Isto é somente o caos. Não existe a liberdade. Existe apenas a jaula. E o caos. E isto é somente o caos. Abandone o seu conforto na passividade. Abandone as correntes que você graciosamente conserva. O que esta sendo oferecido aqui é uma nova morada. Sensual e melancólica, agressiva e auto-destrutiva. Porque só se está vivo o suficiente quando dançamos na beira do abismo. Esta tudo ai. Dentro de você. E não me diga que você não o escuta gritar também. Nós queremos o vento.
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Saturnine: 2006-09-03
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Sábado, setembro 09, 2006. E os aplausos vão para os bonecos! Um rostinho tão bonito. Traços de cocaína no sorriso. Ela dizia: Venha, venha . Sabia que estava por cima. Lindo, lindo, lindo! Era assim que queria. Parecia um tecido muito leve. Movendo-se por entre as pessoas. Tocava suave em cada uma delas. Tinha um rostinho tão bonito. Com traços de crueldade no sorriso. Ela dizia: Com força, com força . Deixou as moedas caírem no chão. Por um segundo perdeu a mente. Voltou antes de tocar o chão. Estranho...
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Saturnine: 2006-07-23
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Sábado, julho 29, 2006. Ao final do trigésimo terceiro dia tudo se faz mais claro. Do trigésimo terceiro dia tudo se faz mais claro. Foram exatos trinta e três dias visitando incansavelmente aquele lugar especial. E os dias que se seguem são tão urgentes quantos sempre foram. Então é novamente necessário fazer a diferença. Ser a diferença. A fome trouxe dor e fraqueza. Mas o corpo devia entender que ele é instrumento. Instrumento essencial, mas ainda assim instrumento. Horario da Postagem 2:25 PM. Ldquo;...
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Saturnine: 2006-08-27
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Terça-feira, agosto 29, 2006. Neste meu quarto aveludado. Uma meia luz agracia os meus olhos gázeos. Existe um perfume exótico nesse ar viciado. As pernas displicentemente cruzadas. A mão direita balançando uma garrafa. Dentro dela um liquido de cor azul. Um sabor tão forte quanto delicioso. Eu sinto o meu corpo ficando dormente. Sendo banhado por esta musica tão etérea. Um tipo de som que o garoto pônei também adora. E ali estão as minhas beldades delineadoras. Eu digo: Beije-a como se fosse eu . Até me...
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Saturnine: 2006-08-20
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Quarta-feira, agosto 23, 2006. O ser e o existir. Fechem os olhos, esqueçam seus nomes. Esqueçam o mundo, esqueçam as pessoas. Então ergueremos uma nova morada. (Jim Morrison). Como se pode libertar alguém que não tem coragem para levantar-se e proclamar sua própria liberdade? Uma busca sem fim para recuperarmos a imagem semi-esmaecida de nossa realidade perdida. Quando os outros nos obrigam a ser o que querem que sejamos, forçam-nos a destruir o que na verdade somos. É uma forma sutil de assassi...A lib...
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Saturnine: 2006-08-13
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Sábado, agosto 19, 2006. Encontrava-me morto e era só. Esta noite eu sonhei que tinha morrido. Eu já havia tido sonhos onde pessoas próximas a mim morriam. Uma vez sonhei com a morte da minha mãe e outra vez com a da minha irmã. E foram sonhos horríveis. Sonhos que me encheram de desespero. Também já sonhei que tinha matado todos os meus amigos! Inclusive aqueles que eu mais amo. Matei-os a sangue-frio com uma arma de fogo. Mas nenhum desses se compara ao que tive esta noite. Encontrei-me em rota e colis...
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Saturnine: 2006-07-16
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Sábado, julho 22, 2006. A estranha sensação de não cabermos em nossos próprios corpos. Pessoas pertencem demais umas as outras. Porque as pessoas têm barreiras demais umas em relação às outras. Tudo é um arquétipo. Tudo se torna um jogo. E se eu falar isso, ela falara aquilo, então ele ira fazer isso e eu vou fazer aquilo. Tudo se torna um grande plano de ação e reação. Nada natural e tudo muito triste. Ninguém se permite receber ou dar um toque, nem mesmo para um abraço. E assim seguem os dias. Abstract...
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Saturnine: 2006-07-30
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Sexta-feira, agosto 04, 2006. A prostituta e o enforcado. Que o mundo precisa. De você como advogado? Ainda mais um que toma remédios com tarja preta? Acredita mesmo que o mundo precisa de mais uma juíza? Ainda mais uma engolidora de espadas como você? Olhe estas malditas salas de aula. Entulhadas de perdedores que apenas seguem o fluxo. Pode acreditar em mim, o mundo não precisa mesmo disso. Ele já tem peso suficiente na Linha do Equador. Você não sabe quem eu sou. E eu não sei o seu nome. Você não sabe...