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Mar Clandestino: Março 2014
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Domingo, 23 de março de 2014. Tenho procurado a luz por frestas. Um traço na curva da silhueta de Deus,. O feixe na sombra da porta entreaberta,. O prisma roubado que o gigante acendeu. Tenho buscado o ar por frestas. O casco de um navio parado no chão,. O caco de vidro de improvável janela,. O sim que se extrai espremendo-se o não. E no entanto sou sentinela. O fôlego firme afia a visão. A brisa me informa, o brilho me espera. Onde tudo são frestas, nada é vão. Tenho invadido lugares por frestas. Encont...
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Mar Clandestino: Dois Balões Azuis (Valentina)
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Sábado, 7 de março de 2015. Dois Balões Azuis (Valentina). Pouco a pouco, passo torto a vagar,. Meu corpo eleito celeste encontra o pouso no ar. Paira o riso, o aplauso desce ao chão,. Sem medo, sobe o alívio, ave de pés e mãos. E dos olhos da plateia a assistir. Surgem crianças serenas - seu brilho chega aqui:. A acolhida que me envolve os braços nus. Nos ombros, o afago invisível. De dois balões azuis. Algo errante em mim segue sem saber,. Nada me arranha o instante, o peso se faz ascender. Bacharel em...
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Mar Clandestino: Seio Mundo
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Sábado, 26 de julho de 2014. Saber, arte materna. Que sob o peito dos homens se faz pedra. O branco das manhãs em cegueira láctea,. Ausência líquida povoando as distâncias,. Anéis e nuvens em ninhos suspensos. E, sobre a terra, auges secretos. De idas e vindas entre a alma. E as enseadas da pele,. Saber denso, saber a hora,. Que as vontades crepitam no teto aberto que nos guarda. E o braço da dor encolhe no nado,. E viagens desertas rumo a um tecelão de nomes. Descobrem não mais que seu atraso.
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Mar Clandestino: Um Pequeno Poema
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Quinta-feira, 8 de maio de 2014. Deus fez um pequeno poema quando a gente se conheceu. Não o mediu em estrofes, mas em metros:. Em uma volta e meia. Ou assim me pareceu). Não se ocupou de rigor formal:. Quais e quantas sílabas. Caberiam nos olhares, afinal? Quantas regras não havia. Ao lhe ver primeiro as costas? Por onde a métrica corria. Entre nossas vontades opostas? Até hoje, Lhe agradeço. O desapego aos fios narrativos:. Meus pés pediam a casa;. Seu repouso era um trajeto interrompido. Encontra-se d...
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Mar Clandestino: Março 2013
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Segunda-feira, 25 de março de 2013. Terça, 26/03/2013, 0h26. Compartilhar com o Pinterest. Depois de vê-los, me conheci melhor:. A Bela da Tarde. A Rosa Púrpura do Cairo. McQuade - O Lobo Solitário. O Escafandro e a Borboleta. Onde Vivem os Monstros. Pink Floyd - Live At Pompeii. Pink Floyd - The Wall. Quero Ser John Malkovich. Tudo Pode Dar Certo. Bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense. Músico da banda Tijolo de Vera , cujo CD, "Quem Acredita em Simetria? Visualizar meu perfil completo.
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Mar Clandestino: Agosto 2014
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Sábado, 16 de agosto de 2014. Feito sombra que, perdido o umbral, vira gesto no ar,. Sobre o meu gesto se lança a sua palma,. São os meus braços herdeiros do seu manto. A minha inspiração expele o seu hálito;. A mão, mesmo aberta, se entrelaça. De um novo ângulo fito as estrelas. As maçãs do rosto recebem nova brisa. Reconheço o olhar que agora abraça a chuva,. Bem como um quê da vocação para o que não enxergo. Com a ousadia dos íntimos e cúmplices,. Acomodo as diferenças e atritos,. Tão farta é a troca.
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Mar Clandestino: Julho 2014
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Sábado, 26 de julho de 2014. Saber, arte materna. Que sob o peito dos homens se faz pedra. O branco das manhãs em cegueira láctea,. Ausência líquida povoando as distâncias,. Anéis e nuvens em ninhos suspensos. E, sobre a terra, auges secretos. De idas e vindas entre a alma. E as enseadas da pele,. Saber denso, saber a hora,. Que as vontades crepitam no teto aberto que nos guarda. E o braço da dor encolhe no nado,. E viagens desertas rumo a um tecelão de nomes. Descobrem não mais que seu atraso.
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Mar Clandestino: Novembro 2013
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Quarta-feira, 6 de novembro de 2013. Um par de amantes. Um par de asas. Compartilhar com o Pinterest. Segunda-feira, 4 de novembro de 2013. O espelho da ansiedade. Refratário da pele, do longe. Do querer o eterno. Sabendo que não cabe. Entre o abrir das pétalas. E o fechar dos olhos. Turva de desejo a íris. E dilata no vazio a Permanência. A mímica de estar vivo. Quer no outro a expressão de si. O espelho da ansiedade. A casa das imagens entre si (férteis). O pulso a correr o vidro. A Bela da Tarde.
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Mar Clandestino: Outubro 2013
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Quinta-feira, 31 de outubro de 2013. E na curva dos dias,. Entre o veludo dos silêncios,. No fôlego e no sal das águas. Que ao respirar abrem sulcos na rotina,. Entre as mãos firmes,. Onde se equilibra o tato do que não se toca,. No vão do breve adeus,. Nas catedrais do corpo, onde (m)ora o êxtase,. Na engenharia sutil dos gritos da vida,. Nas leituras em segredo da alma em voz alta,. De dentro do agridoce do medo. Que deu à luz a escolha da coragem,. Fez-se o espanto, eterno de novo rebento,.