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Cantos de Mim: estação de voz vazia
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Sexta-feira, 12 de janeiro de 2007. Estação de voz vazia. Lutei contra o vento. Seu barulho me ensurdecia. Sua força contra meu rosta batia. Precisei vencer o nevoeiro. O minuto que deixava, vagarosamente. Posto que já amanhecia. Vozes por todos os lados. Em mim uma voz vazia. Um silêncio que ninguém ouvia. Ainda tenho as chaves de casa. Mas a casa ficou pra trás. Agora sou eu, a estação. E os trilhos da estrada vazia. 13 de janeiro de 2007 21:13:00 GMT-2. Olhe que é dada com muita amizade . aceita?
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Cantos de Mim: o pescador
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Quarta-feira, 6 de dezembro de 2006. O homem que me ensinou a amar o mar. O via de cócoras na porta do seu casebre. Remendando a grande rede. Com a rede as costas. Caminhava a passos lentos. Em direção à prainha. Na ponte de madeira. Eu me deitava para pegar siris. Era sempre no fim da tarde. Na grande ponte de madeira. Ao lado da prainha. Ali ouvia o sino dobrar as seis horas. Ouvia as suas histórias. As ondas do mar bater levemente. Ele cozinhava pra nós alguns siris. E assistíamos o sol deixar o céu.
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Cantos de Mim: do lugar que parti
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Domingo, 3 de dezembro de 2006. Do lugar que parti. Desejar a chuva na seca cíclica. Cores da mata dentro de mim. Minha humanidade pus a prova. Em meio a um caos vivido. Meus momentos tão diferentes de outros. Estranho me sentia porque sabia. Enxerguei luz onde não havia. Meus símbolos , meus signos, meu inconsciente. Tinha eu de saber. Metade dos céus dentro de mim. Metade do inferno vivendo aqui. Fiz da solidão, da seca, do caos. Livre, quando me senti. Fui embora e não olhei. Você é minha convidado.
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Cantos de Mim: apanhador de almas
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Segunda-feira, 15 de janeiro de 2007. Almas que um dia vi. O lugar grande, árvores centenárias. Concreto, terra,. Escura e esfumaçada terra. História de um tempo. Eram muitas as almas. Eu apanhava cada uma delas. Trazias com minhas mãos. Caminhavam para o lado. Em que morno era o sol. Era o outro lado. Surreal dia em que vivi. Ao portão com centenas de almas. Facesvoltadas para o branco céu. Eram almas.sem morte. Só almas que a mim cabia. Levar para o outro lado. Deixei.as ao fim daquele estranho dia.
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O Virar da Página: Outubro 2009
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O Virar da Página. Sexta-feira, 30 de outubro de 2009. O Meu Novo EU. Como parte do processo da Terapia, foi-me pedido que escrevesse sobre "O Meu Novo Eu". Hoje me dia sou um ser humano cada dia melhor, porque nada na nossa vida acontece por acaso, os momentos menos bons ajuda-nos a valorizar cada dia e cada pessoa. Basicamente o Meu Novo Eu.está a construir um dia de amanha cada vez melhor! Sábado, 17 de outubro de 2009. Recentemente algo na minha vida abalou por completo o meu frágil coração. Assim fo...
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O Virar da Página: Julho 2008
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O Virar da Página. Segunda-feira, 28 de julho de 2008. Um pouco de Solidariedade. Hoje, a pedido de uma Grande Amiga. Vou fazer a publicaçao de um post solidário, o objectivo é tentar fazer o máximo de publicidade deste caso, para que se possa fazer justiça. Infelizmente para as grandes empresas, o vida de um mero funcionário é completamente indiferente.e infelizmente a justiça Portuguesa nada fez para ajudar a familia que se encontra numa situaçao extremamente complicada. De seguida deixo-vos a noticia:.
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O Virar da Página: A vida..
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O Virar da Página. Quinta-feira, 28 de outubro de 2010. Quantas vezes paramos a pensar se é certo ou errado, as acçoes ou os caminhos que escolhemos para seguir a nossa viagem. Tudo vale a pena, quando a alma nao é pequena (tal como diria o poeta Fernando Pessoa). É sem duvida de cada vivência que passamos que encontramos as forças e a maturidade para encarar o futuro com outra prepectiva.Vivemos em plenitude no verdadeiro sentido da palavra. 29 de outubro de 2010 às 01:05. Gostei de te ler. A ver o Mar.
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O Virar da Página: Novembro 2008
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O Virar da Página. Sábado, 29 de novembro de 2008. Tive o prazer de puder passar uma semanita, de férias em Portugal, mais concretamente na zona de Mafra,onde tenho família. Que óptimo foi rever muitos familiares e amigos de longa data. Já para não falar de poder comer aquelas coisinhas tipicas,que dificilmente encontramos noutros paises,assim que cheguei fui logo comprar um pãozinho com chouriço que me soube as mil maravilhas. Entre visitas e passeios, lá passou o tempo a voar, algumas coisas ficaram po...
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Cantos de Mim: visibilidade
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Quarta-feira, 27 de dezembro de 2006. Sempre temi a cegueira. Buscava entender o significado de ver. Vi diversidade ora em trajes, ora em gestos. Vi desigualdade em tons brancos, outras em negros. E por vezes tão distantes eram as imagens. Vi sim os discursos ocos,. Traziam risos ou choros. Mas, persegui a idéia de ver. Mas o que tinha para enxergar? A alma do mundo? A alma dos que tantas máscaras vi cair. Para um mundo que aos meus olhos. Aparecia em tantos formatos,. A vida ali era tão próxima e latente.
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Cantos de Mim: o homem que contempla
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Domingo, 31 de dezembro de 2006. O homem que contempla. Avista-o . é o horizonte. Enorme é a extensão do mar. O modo de ver o mundo, tão seu. O fardo: o ir, o vir. A certeza do ir,. A incerteza do vir. Sobrevive se vê, o homem que vai ao mar,. Se enxergar com os olhos do espírito. A inocência da alma -. Vê, se vê contempla. O extenso vazio mar. E se perder as graças no mar? Está no mar o sustento. Na solidão recorda os fragmentos. E lembra que vê. O homem do mar. Na névoa. quer voltar. Fôlego de um Homem.