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Angélica T. Almstadter: Por que eu canto?
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Quinta-feira, 15 de janeiro de 2015. Por que eu canto? A dor congela quando canto. A poesia é a cura da minha insanidade. Há loucos que pintam, que correm, que voam. A cada um o instrumento que lhe cabe na razão. Enquanto entôo cantos de aflição. Meu céu é azul e o cheiro de mar me inavade as narinas. É como um bálsamo mitigando as feridas. Como oração ofertada à alma. O freio da loucura instalada. Calça e veste meus dias de afobação. Minha lista de blogs.
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Angélica T. Almstadter: Dezembro 2012
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Sábado, 1 de dezembro de 2012. Pés alados fora do compasso. Na dança das horas mortas. Se verga no atraso do meu passo. Passeia nas linhas tortas. Rodopio na valsa com graça. Tropeço, engasgo no seu abraço. Você ri, não importa o que eu faça. E eu valso pelo seu braço. Pés alados para o infinito. No aconchego dessa dança. Seu amor tão aflito. Me envolve e descansa. Sábado, dezembro 01, 2012. Compartilhar com o Pinterest. Ganhei esse belíssimo vídeo).
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Angélica T. Almstadter: Silêncios ( Duetando com TT)
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015. Silêncios ( Duetando com TT). Angélica T. Almstadter. Um silêncio invadiu o ar. Silêncio total.não de sons. Não silêncio de ausência. Silêncio vazio de palavras. Silêncio gelado a respingar. Desmaiado de cores de tons. Uivando em meus corredores. Não era o silêncio da solidão. Era um silêncio novo. Que apertava o coração. Gemia e se contorcia. O silêncio de afasia. Espalhado por todo lado. Calou a minha voz. Tua voz some .
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Angélica T. Almstadter: Sem sons
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015. Acordei sem versos, sem sinfonia de sons. Só alguns estilhaços do meu pós -mortem. Bailando na lágrima dos meus olhos parados. Me peguei dedilhando rígidas consoantes sonsas,. Intercaladas de vogais átonas e sem certezas. Tudo que eu queria era um grito interminável,. Estridente carregado de cores e significados;. Mas senti os punhos pesados, as pupilas cansadas. Me deixei abater pelo cinza carregado. Beijos sempre, Yvonne.
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Angélica T. Almstadter: Aventureiras
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Sexta-feira, 16 de agosto de 2013. Passeia por cá sua alma arisca,. Tudo cheira, rodeia e cisca. Por onde se arrisca essa alma aventureira? Que me surpreende sem pistas,. Percorre-me em cada palmo,. Reconhece de pronto o alvo! Entra por cá, sua alma fugidia,. Quando tudo em volta silencia,. Se abeira da minha, que espreita sorrateira;. Vem bailando sua alma trigueira,. Encontrar-se com a minha namoradeira. Soltas nesse mundo sem fundo,. Se arriscam forasteiras,.
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Angélica T. Almstadter: Solenidade
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Quinta-feira, 15 de janeiro de 2015. A taça de veneno a mim recomendada. Foi servida em doses inexatas. Coalhada de cacos coloridos. Em bandejas de sóbria euforia. Um fio de sarcasmo. E uma pitada de aflição. Completam a taça oferecida. Que aceitei no ato da concepção. Eu a sorvo como iguaria. Junto a tantos desgraçados. Que na mesma festa de humilhação. Ousaram comparecer ao ato da homilía. Quinta-feira, janeiro 15, 2015. Compartilhar com o Pinterest.
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Angélica T. Almstadter: Vício
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Quinta-feira, 15 de agosto de 2013. Te trago pra dentro do peito. Queimas tanto cá dentro. Que preciso te soltar. Em novamente te buscar. Quinta-feira, agosto 15, 2013. Compartilhar com o Pinterest. Ganhei esse belíssimo vídeo). Minha lista de blogs. Braços Abertos - Cristiano Melo. Considerações de uma pensadora. O estupro da arte. Proibido copiar, repassar sem a autoria. Expressamente proibido modificar qualquer texto ou repassar sem os devidos créditos.
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Angélica T. Almstadter: Rasura
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015. Não importa o meu existir. Ainda assim cai a noite, chove. Indiferente ao meu sentir;. Nada que me confirme ou prove. Não cede o ventre que me gerou,. Nego o ventre que também gerei;. Muito pouco de mim sobrou. Nada continuará do que plantei. Palavras, medos e alguma emoção,. De herança, nada deixo de consistente;. A vida é feita de pele gravada na razão. Essa não juntei, faltou habilidade. Amoldada à vivência retrátil.
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Angélica T. Almstadter: Novembro 2012
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Domingo, 25 de novembro de 2012. Respiro a solidão que escorre pelas paredes deste quarto. Habita essa cama enorme e fria. Em noites de pesado sereno. Meus olhos baços se debruçam no candeeiro. E pinga em gotas quentes a lágrima silenciosa. Murmurada entre os inconfessos soluços. Meu olhar desalinhado se perde. Nas esquinas desta espera. A poesia cultivada na alma. Jorrando como rios que correm para o mar. Bravios, caudalosos apressados. Minha lista de blogs.
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Angélica T. Almstadter: Fevereiro 2015
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Angélica T. Almstadter. Meu diário de bordo. Segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015. Silêncios ( Duetando com TT). Angélica T. Almstadter. Um silêncio invadiu o ar. Silêncio total.não de sons. Não silêncio de ausência. Silêncio vazio de palavras. Silêncio gelado a respingar. Desmaiado de cores de tons. Uivando em meus corredores. Não era o silêncio da solidão. Era um silêncio novo. Que apertava o coração. Gemia e se contorcia. O silêncio de afasia. Espalhado por todo lado. Calou a minha voz. Tua voz some .
