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Memórias Plásticas: May 2008
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Thursday, May 29, 2008. Com o tempo, todo o nervo que é tenso se relaxa, e tudo aquilo que é durável se desfaz. No nosso tempo, não temos tempo, portanto pouco importa. A velocidade que o tempo que nós não temos afasta as coisas que amamos sempre foi e sempre será assustadora. Às vezes fatos tão pequenos, nos prendem com tanto magnetismo, ou pessoas, ou coisas pequenas, que você nem percebe entrarem na sua vida, se colam na sua pele, e se tornam um exoesqueleto, uma proteção. Hoje, com as duras penas das...
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Memórias Plásticas: October 2009
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Sunday, October 25, 2009. Eu nunca nego o quanto eu sou nostálgico e saudosista. Até porque negar essas características na minha personalidade, seria quase uma afronta ao meu conhecimento de mim mesmo. A grande questão é que às vezes é tanto, que é quase sólido. Tanta coisa, tantos detalhes que voltam lá do longe pra conversar mais uma vez. Discutir a relação. Sozinho. As formas menos rígidas de hoje, mais camufláveis, me escondendo, são vocês. E eu sou produto, do subproduto. Da cultura? E ao contrário ...
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Memórias Plásticas: January 2010
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Thursday, January 14, 2010. É sempre assim toda vez que eu volto pra casa. O problema é que eu nunca sei onde eu moro. Mentira, eu até sei onde eu moro, eu moro na minha casa. Só não sei onde fica minha casa. Não no sentido material, nem no sentido figurado. É uma questão um pouco mais niilista mesmo. Não que ela não exista, mas ela é meio autodestrutiva. Para lugar nenhum, eu estava perdido. 8221; Descobri que morava perdido, perdido nas pessoas e nas perguntas. E foi revelador. Pela primeira ve...The s...
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Memórias Plásticas: September 2008
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Thursday, September 25, 2008. Porque de tempos em tempos, as coisas se tornam tão distintas e decadentes que nós aspiramos um pedacinho da normalidade do alcoólatra, do pai de família que comete adultério, dos envolvidos que consentem o adultério, das pessoas que prometem, mas não cumprem, dos políticos que roubam, mas fazem, dos livros que descrevem, mas escondem a verdadeira intenção do autor.,. De tempos em tempos você olha para você mesmo com amargura e se convence de que escolheu o caminho errado na...
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Memórias Plásticas: July 2009
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Wednesday, July 29, 2009. Minhas Férias no Arapongas. É como se ninguém soubesse que Coca-Cola faz mal que a gente vive o século XXI. Como se ninguém soubesse que café faz mal a gente se mantém acordado. Mais pelo cheiro de cafeína, pelo exercício de estar em pé. Sentado no computador. Exercitando os dedos no teclado, com cheiro de cafeína. Café com Coca-Cola, no quarto, esperando a hora de dormir, tremendo, dopado pelo açúcar. Monday, July 20, 2009. Nunca ouvi tanta música na vida, deveria ser até proib...
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Memórias Plásticas: February 2009
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Friday, February 27, 2009. Por Partes, Inteiro. Toda madrugada decompõe o eu. Esmiúça, divide, segmenta, fragmenta, esfarela e diminui. O eu de ser só. De sentir o eu diminuir e se perder nas linhas escuras que a voz rasgada joga para cima e para baixo, aleatoriamente, brincando de montanha-russa. O eu da montanha-russa. O eu que se cortou. O eu que tropeçou na escada enquanto comia seu sorvete. O eu que juntou por meses a fio a renda para as agulhas lhe invadirem de tinta. O feio não é arte! Às vezes eu...
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Memórias Plásticas: Questão de Intimidade
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Saturday, April 09, 2011. Vi sobre o caso do menino que entrou no colégio de Realengo atirando em seus coleguinhas alguns minutos atrás. Não entendi. Também lembro de muitos outros episódios em que meninos invadem suas escolas com armas apenas para atirar nos estudantes. Dizem eles que queriam se tornar celebridades. Também não entendi. Os jovens hoje se afastaram dessas concepções românticas e mergulharam em um excesso de sanitariedade. Não existe mais glória em se banhar com o sangue do adversário.
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Memórias Plásticas: July 2008
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Thursday, July 24, 2008. E ele acordou, viu seu livro entreaberto ao lado com as páginas já desmarcadas. A umidade do quarto mal iluminado com apenas uma linha de luz solar invadindo, implorando para adentrar aquele recinto com um ar pesado. Era possível tocar aquela atmosfera, o suor irradiado dos corpos na noite anterior deixava bastante claro o quão sólido era aquele relacionamento. Uma amizade que ele podia sentir escorrendo pelos seus dedos. O corpo era inacreditavelmente belo para seus olhos, olhar...
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Memórias Plásticas: November 2008
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Friday, November 14, 2008. Não é novidade dizer que eu estou me sentindo cada vez mais perdido nos dias (de novo). Eu me nego a aceitar que ele vai passando, passando e quando você para pra analisar, ele passou em excesso. Ou ele está te torturando e caminha lentamente em frente aos seus olhos. Brigas com meu relógio à parte, todo mundo tem suas indignações, e as minhas hoje apareceram escritas em um livro. Logo eu sublinhei maniacamente este parágrafo. Eu sempre fui a favor de uma agressão geral a todos...
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Memórias Plásticas: December 2008
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Thursday, December 25, 2008. Esta noite sonhei que vomitava. Vomitava rajadas de um líquido verde e amargo. O saber era tão desconcertante que amargava também minhas atitudes. Sonhava que o vomito se misturava com a areia dourada de uma praia distante, onde com dificuldade eu tentava rastejar, para atingir um objetivo. Talvez também eu me locomovesse apenas na esperança de um dia idealizar um horizonte. Eu engatinhava por sobre a areia, engatinhava por sobre meu vomito. Vermelho, verde, branco e dourado.