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Espectros: Dezembro 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Domingo, dezembro 11, 2005. A Felicidade exige Valentia. Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus acada manhã pelo milagre da vida. Prometo-vos por...
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Espectros: Outubro 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Terça-feira, outubro 11, 2005. Oh gente triste e ingénua! Oh gente triste e ingénua! De sentir algo verdadeiro. Escumalha rastejante por onde outros pisam,. Desavergonhados da vossa ignorância,. Ignorantes da vossa vergonha! Abri-de os olhos e reparai. Nas figuras desnecessárias que fazeis! Reparai que no fundo nascestes. E que no fundo ireis morrer. Pobres de espírito,. Não invejem os outros, não pisem!
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Espectros: Março 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Segunda-feira, março 28, 2005. Entrei na corrida desenfreada dos impulsos passionais, desliguei de olhares presunçosos e opiniões inválidas e irrelevantes. Pois bem, vivo a tentar compreender o desiquilibrio natural das coisas, vivo de uma perseguição exaustiva àquilo que não me faz enquadrar no panorama normal dos factos. Portanto amigos, riam-se, bebam, dancem, conversem, mandem calinadas, beijem, divi...
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Espectros: Abril 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Sexta-feira, abril 22, 2005. Amor é fogo que arde sem se ver;. É ferida que dói e não se sente;. É um contentamento descontente;. É dor que desatina sem doer". Ah Camões Se vivesses hoje em dia. E Xanax ou Prozac para a depressão. Consultavas a página do Murcon. E descobririas Que essas dores que sentias. Esses calores que te abrasavam. Essas mudanças de humor repentinas. Mas somente falta de sexo.
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Espectros: Maio 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Quarta-feira, maio 25, 2005. Aqui está um texto com o qual concorri num concurso literário no meu 10º se bem me recordo e que, aliciada por um dos muitos textos de um amigo, decidi posta-lo com a mesma inocência com que foi escrita! Atravesso a rua, metendo-me num pequeno pinheiral existente à frente de minha casa, fracamente iluminado pelos escassos postes de luz. Obrigada, amigos, pelo belo sonho que e...
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Espectros: Janeiro 2006
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Terça-feira, janeiro 31, 2006. A doçura com que a melodia nos acaricia o cérebro e, talvez o âmago de um ser, cria uma sensação de conforto e de desenquadramanento de tudo o que é palpável. É a arte mágica de num segundo nos amansar a ansiedade, e logo num outro espicaçar-nos o desespero, até então adormecido. Só na música o sangramento estanca e cicatriza. Posted by Koala at terça-feira, janeiro 31, 2006.
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Espectros: Junho 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Quinta-feira, junho 30, 2005. Vou-t fazer uma pergunta um tanto qto estranha. O ké k s passa? Meu Deus. n sei se é telepatia ou n. mas tava agr a pensar nisto tudo desde o principio. E a pensar em xcrever-t uma carta pa tentar esclarecer ctg. Optimo. então experimenta faze-lo por aki uma vex k se tocou no assunto. E k tamos assim por coisas pekenas e se calhar ridiculas. Prima: mas como tu és orgulhosa, ...
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Espectros: Novembro 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Terça-feira, novembro 01, 2005. Eu" fragmentado: 2º take. Preparação para a vida não existe e. Riscos são constantes e inevitáveis. Encarnamos, no entanto, uma personagem. Contendo tudo aquilo que não somos. Imaginação de um ser perfeito e uno. Sempre a tentar preencher o Nada de Tudo. Como era bom viver na sombra da ignorãncia a. Despeito de jogos melindrosos e calculistas desta travessia.
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Espectros: Julho 2005
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Do rio que tudo arrasta todos dizem violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.". Sexta-feira, julho 15, 2005. Tropeço no último degrau e amparo-me ao corrimão desajeitadamente. Não sei mas fazia-me sentir mais calma, serena. Um berro aos ouvidos fez-me estremecer. Cerrei os punhos para acalmar os batimentos cardíacos. Voltei-me e sorri sarcasticamente. Coloquei a mão sobre o ombro, abanei levemente a cabeça e disse num tom reprovador:. Olha, pega e traz-me um café! Que é feito de ti?
