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Folha amarrotada...: Aí, sim...
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Terça-feira, 4 de outubro de 2011. Ah, os relógios, todos terríveis, não os suporto mais! É um fardo no estribilho dos meus dias,. E há dias que não saio deste inferno. São o meu infortúnio aquelas catracas. Aqueles ponteiros me levam ao mais ínfimo dos infernos. E este inferno é o martelo da bipartição da minha consciência. Juntar-nos aos ignorantes e clamar por um libertador? Nós é que somos os últimos baluartes esquecidos. A pena está em nossas mãos. Quem irá me ouvir? Não tente me devorar, Cronos.
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Folha amarrotada...: Eu sou o vento!
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Terça-feira, 21 de maio de 2013. Eu sou o vento! Eu sou o vento! Isto mesmo, o vento. Sopro a tua fronte,. E penetro a tua fonte. Jorra demasiado, água pura. Esfrio a tua nuca. Aqueço com fiapos de meu corpo. Sou eu mesmo, o vento! Golpeando o desejo de teu rosto,. Sentes alívio quando toco em ti. Apago teu fogo, derreto teu gelo,. Voas em meus braços. Molho e seco teus lábios. Postado por Washington Machado. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo.
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Folha amarrotada...: Soneto n° 1
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Segunda-feira, 20 de junho de 2011. Soneto n° 1. Postado por Washington Machado. Compartilhar com o Pinterest. 27 de junho de 2011 03:02. Posso interpretar como uma nova crítica parnasiana. Os risos e a estrutura. Assinar: Postar comentários (Atom). Números de Visitantes Desta Página. Visualizar meu perfil completo. Amor e Outras Tragédias". Desregrando todos os sentidos. Soneto n° 1. Até que a luz se volta. Imagens do modelo de hdoddema.
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Folha amarrotada...: Ouçam lá...
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Sexta-feira, 5 de abril de 2013. Ouçam lá. É a brisa. Ultrapassando a balbúrdia dos infelizes. Ouçam mais uma vez. Apenas ouçam. Vejam em suas pálpebras o infortúnio desfeito,. A solução para os dias enfadonhos. Que cesse o suor e as agruras. Eis a felicidade ao matar a sede,. E a descansar o corpo. Autos lá se vierem buscar o ouro! O prazer mais puro está nos sonhos. Voltemos senhoras e senhores,. Ao mundo pictórico da liberdade. E que se diluam os tormentos. No paraíso da frugalidade.
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Folha amarrotada...: Agora!
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Sexta-feira, 7 de junho de 2013. No abrir-fechar dos olhos,. Certa vez, as retinas confundiram-se. E as cores de outrora, então. Eram chispas de explosões. Como tintas em um papel,. E naquele ofuscamento,. Distorcido em cada hora,. Se desfez minha ilusão. E quando, finalmente,. As pálpebras se deitaram,. Percebi em meu sonho. Que aqui estamos, acordados. Postado por Washington Machado. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Números de Visitantes Desta Página.
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Folha amarrotada...: Eu sei...
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Quarta-feira, 31 de agosto de 2011. Ah, o retorno é sempre bom. Depois de quebrar os deuses de alabastro. E lançar-me fora da carruagem faiscada,. Retorno ao velho moinho de pedra,. Desço o poço até a fonte. Lá estão Orfeu e os outros tocando a bela música. E todos os outros bárbaros. Eles cantam e dançam como índios entorpecidos,. Reinventando o velho universo. Lá no fundo do poço o barro arde áspero e quente. E com a argila esculpem a nova Grécia, Roma e Pérsia. O mundo pertence aos bárbaros,.
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Folha amarrotada...: Eu já sei fechar os olhos...
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Sábado, 2 de junho de 2012. Eu já sei fechar os olhos. Corram. Fora daqui, diabos. Este é o meu desvario. Versos de tempos perdidos. O melhor está atrás das pálpebras,. Ali naqueles olhos uivantes. E nesses tempos cinzentos, lúgubres,. Em que se antecipam os relógios,. A luz do inconsciente foge à loucura. Restando-me apenas soluções imagéticas,. Das quais, só as vejo de olhos fechados. Fechem os olhos comigo. Há pictóricos mundos perdidos. À procura de nossas forjadas mentiras. Depois do ofuscamento,.
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Folha amarrotada...: A liberdade
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Domingo, 1 de março de 2015. A liberdade é um abismo ao qual nos lançamos, supondo estarmos voando enquanto caímos! Postado por Washington Machado. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Números de Visitantes Desta Página. Visualizar meu perfil completo. Amor e Outras Tragédias". Desregrando todos os sentidos. Imagens do modelo de hdoddema.
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Folha amarrotada...: O que fazes aqui?
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Terça-feira, 3 de fevereiro de 2015. O que fazes aqui? De soslaio eu vi o vulto. Como que um anjo ou demônio. O brilho dos meus olhos ofuscados,. E o arrepio de minhas mãos. Era tal qual a heterotopia. Fogo e gelo num mesmo instante. Quais são tuas aspirações? O que fazes aqui? Trazes-me um poema ao menos? Grita o teu recado, sorumbático! Dizes-me porque me rodeias? Tua sombra me segue pelos caminhos. Ou sou eu o medonho que te amedrontas? Por que foges, desgraçado? Postado por Washington Machado.
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Folha amarrotada...: Aforismo do Vento
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Quinta-feira, 27 de novembro de 2014. Um vento frio e escuro sopra as vezes. E uma neblina de miasmas flutua no ar. Vozes que gritam do inferno. Tão viscerais quanto a própria consciência. Cuida-te para não ouvir estas vozes. São sofrimentos dos quatros cantos do tempo. Que nos empurram no abismo da loucura. Postado por Washington Machado. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Números de Visitantes Desta Página. Visualizar meu perfil completo. Amor e Outras Tragédias".
