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Janelas Descobertas: Silêncio
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Terça-feira, 17 de julho de 2012. É cortado por seus soluços. A dor a invadir suas entranhas. A levava de volta à escuridão do medo. Recolheu-se na mais profunda solidão. Não pôde impedir que o vazio voltasse. Sentiu-se devorada por ele. A luz do sol não a retirou da escuridão. Por tempo suficiente para que suas chagas fossem curadas. Uma a uma as cicatrizes abriram-se em seu peito. E o sangue escorreu vertiginosamente por seus dedos. Sentindo-se cansada demais para estancá-lo. Até que retornasse ao pó.
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Janelas Descobertas: Cortes
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Segunda-feira, 26 de dezembro de 2011. A tristeza foi retirada a navalha de um peito febril. Deixou cicatrizes profundas em cortes irregulares. Passados a ferro e marcados a carvão em brasa. Sentiu a leveza que se apossava de sua alma. Enquanto escondia sob tecidos floralmente acetinados. As dores que arrancara de si. Sorriu para si mesma diante do espelho de moldura envelhecida. Como sua pele, com precisão cirúrgica. Munida de seus polegares humanos. Retirou os últimos pedaços dolorosos. O amor do poeta.
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Janelas Descobertas: Fotos do Lançamento
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O Lançamento do livro "Janelas Descobertas", ocorreu no dia 23/09/11. Centro Cultural Mestre Assis do Embu - Sala Jaldo Jones. Últimos retoques na mesa de dedicatórias. Simone e Lu, convidadas especiais. Ao fundo Emerson Santana (organizador do evento) e Paulo Oliveira (Secretário de Cultura de Embu das Arte), iniciando o evento. Convidados, a sala acabou sendo pequena! Abertura do Evento - Daiana Fonseca e Paulo Oliveira. Calixto Fausto, iniciando a abertura da Exposição "Sou Palavra". Carmem, amiga mar...
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Janelas Descobertas: Ana Luísa
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Quarta-feira, 18 de setembro de 2013. No azul de teus olhos. Na curva de tua boca. No desenho de tua face. Em cada fio do teu cabelo. Leides Daiana F. Fonseca. Compartilhar com o Pinterest. 18 de maio de 2014 20:51. Precisamos de poesia sim, pois o acordar de todos os dias tem sido tão duro, tão cruel, diante de tantos atropelos que a vida nos apresenta. Poesia acalma o coração e é um presente para a alma. Assinar: Postar comentários (Atom). Receba e-mail de novas postagens. Ocorreu um erro neste gadget.
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Janelas Descobertas: O amor do poeta
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Domingo, 4 de dezembro de 2011. O amor do poeta. O poeta fala de amor. Do amor da menina. O poeta fala de amor. Com maestria e de. O poeta fala de amor. De maneira solene e bela. O poeta fala de amor. Que o amor nos invade. O poeta não fala de amor. O amor que o consome. Então, o poeta entende. Que falar de amor. É para quem não ama. Leides Daiana F. Fonseca. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). O amor do poeta. Receba e-mail de novas postagens. Ocorreu um erro neste gadget.
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Janelas Descobertas: Peço licença para adentrar
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Sábado, 21 de abril de 2012. Peço licença para adentrar. Peço licença para adentrar. De protesto ou amor. O menino na esquina. De ter nascido sem pedir licença. Leides Daiana F. Fonseca. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Peço licença para adentrar. Receba e-mail de novas postagens. Ocorreu um erro neste gadget. Leides Daiana F. Fonseca. Retirei as cortinas, abri as janelas, despi meus pré-conceitos. O que sou? Visualizar meu perfil completo. Ocorreu um erro neste gadget.
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Janelas Descobertas: Hipérboles de saudades
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Domingo, 4 de dezembro de 2011. Homenagem aos formandos de 2011 da EMEF Mitsutani I Jornalista Paulo Patarra. Há amores que nascem nos jardins. Os que nascem nos corredores da escola. Há até amores nascidos em portões. E há amores nascidos entre. Regados a muitos artigos de opinião. Esse é um amor duradouro. Pois nasceu nome, virou característica. E finalmente foi conjugado em. Pretérito, presente e o será no futuro. Pois amor nascido no reino das palavras. Segue um rumo singular e. Ele se faz sinestésico.
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Janelas Descobertas: Palavras despudoradas
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Terça-feira, 17 de julho de 2012. Pequena homenagem ao poeta Edgar Izarelli. Abandonam ao poeta sem ao menos dizer adeus. Correm pelos corredores de sua mente. Sem permitir que as agarre. Escondem-se, cansadas que estão. Do uso e desuso que as escraviza. Passam a ser letras perdidas. Nas folhas em branco. O poeta em desespero revira os dicionários,. As enciclopédias e até os receituários. Corre pela cidade a procurá-las. Até o psicólogo intervém. Mas as palavras resistem. E no silêncio de si mesmo.
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Janelas Descobertas: Pedaço de mim?
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Quarta-feira, 18 de setembro de 2013. Queria dizer que és. Um pedaço de mim. Quando me olhas sorrindo nas madrugadas. Quando gritas horas a fio. Quando se aconchega em meu ombro. Quando para de brincar e procura meu olhar. Quando perde a paciência com um brinquedo. E chora até o colo chegar. E no amor que lhe tenho. Leides Daiana F. Fonseca. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Receba e-mail de novas postagens. Ocorreu um erro neste gadget. Leides Daiana F. Fonseca.
