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Talvez Poesia: Osci-lar
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10 de novembro de 2014. Entre a leveza do vento,. E os gritos de minha sombra,. Entre a luz do amor,. E o peso do mundo inteiro,. E qualquer abarrotado de sentido,. Entre a turbulência da vida inventada,. E o silêncio da alma,. Entre os tambores do peito,. E o respirar fundo,. E na certeza da incerteza da vida,. Pois existir nunca é linear. Assinar: Postar comentários (Atom). Juiz de Fora, Brazil. Uma miscelânea qualquer de sentimentos e metáforas, amaldiçoado ao sentir. Enfadonhamente preso ao pensar.
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Talvez Poesia: Vidas à venda.
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13 de maio de 2014. Você acredita, e acredita mesmo. Acredita que é isso que vai te fazer feliz. Você luta, transpira, transborda. Acredita e desiste, e acredita de novo. Tudo por aquele novo carro. Quando eu estiver lá eu serei realmente feliz. Com isso por mês, terei tranquilidade. E aí quem sabe? Como não ser feliz naquele apartamento? Afinal, aquele cara, em frente a praia, carrão na garagem. De que ele precisa? Talvez uma casa maior? Talvez eu precise de um quintal. Ou será que uma TV maior? Visuali...
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Talvez Poesia: É como o vento.
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20 de novembro de 2007. É como o vento. E a fénix renasce novamente. O fogo volta a arder. E novamente tenho certeza. Tenho certeza de que devo ter certeza. Tenho certeza de que o essencial a vida é invisível aos olhos,. Mas tátil ao coração. Tenho certeza de que não estarei morto daqui a cem anos. Nem daqui a duzentos. Tenho certeza de que ninguém estará. Tenho certeza que nada morre. Tenho certeza que muitos (irmãos) também tem certeza. Tenho certeza que os reecontrarei. Tenho certeza que posso voar.
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Talvez Poesia: Somos Todos Um.
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16 de maio de 2008. Na busca por nós mesmos. Iguais na sina e na esperança. De não saber quem somos. Vivendo presos em nós. Iguais nas dores que se acumulam com o tempo. Iguais até na hipocrisia de esquecermos que somos iguais. Iguais em querer ser diferentes. 6 Bilhões de corações carentes. Iguais em acreditar no amor. Idênticos em continuar acreditando. Iguais em se vislumbrar pelo pôr-do-sol. Em se perder na imensidão do céu. Estamos todos juntos querendo ficar sozinhos. Somos da mesma matéria. Visual...
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Talvez Poesia: Capítulo 4: Reaprendendo a andar.
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19 de dezembro de 2008. Capítulo 4: Reaprendendo a andar. Paz e integridade, santuário interno. Serenidade, dádiva humana, tesouro perdido. Dos buracos que tinha cavado em minh'alma procurando o tesouro,. Só quando os preenchi novamente o encontrei. Voltei a serenidade do viver e ponto. Acreditei em mim, redescobri que ainda acredito em muito. Pisei nas nuvens novamente. Lembrei que um passo sempre precede o outro, e que depois virá mais outro. E que o caminho se fará. Há mágica no vento de novo. Capítul...
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Talvez Poesia: Dos Esquecidos.
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13 de fevereiro de 2008. A vergonha estranha de viver veio de repente, num dia normal de tv. Numa vontade de não sei o que e um choro entalado no peito. Quando no meio do meu sofá na metade do dia, olho para tela. E nem sei se vejo gente. É o deposito, de restos de gente e de lixo. E o que sobra do almoço todos os dias, enquanto converso e tomo coca cola,. E as batatas podres que achei feias,. As caixas do meu computador novo,. E minha dignidade,. Tenho vergonha de tudo que escrevo. Mais ainda do que faço.
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Talvez Poesia: Eu Metade.
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23 de janeiro de 2008. Eu em mim sou dois. Nenhum deles sou eu. E qual deles eu sou? Metade um, metade outro. Por isso não sou,. De nós em mim. Há um que gosto. E nínguem nos conhece aos dois,. Porque dos dois, os dois mandam,. Dos nos os eus mudam, e desmudam. E eu não sei. Um é luz, outro homem. Um sou bom,. O outro sou eu. Um sou eu,. Um fala muito,. Não sou bom o bastante para tanto,. Já fiz chorar demais. Os erros são para que um dia não sejam mais. Mas eu repito, sofro e morro. Nós não se entendem.
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Talvez Poesia: Improcurável.
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9 de agosto de 2009. Passei horas procurando por uma verdade qualquer que me apeteça. Depois da tempestade da falta de sentindo. As máculas que fizeram são sanguessugas de palavras. São Crédulas Rápidas Férteis. Esvaziam tudo e a si mesmas. Na busca do meu sentindo real. Na busca do meu sentindo real procuro. Uma placa Um dedo Um guia. Esqueço-me de que me sei guiar. Por que já não sinto os pés. E nem vejo o chão por onde voô (Ou tento Ou quero). De qualquer palavra que me acalme a alma. De nós E do resto.
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Talvez Poesia: Que fazer?
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6 de março de 2010. Revendo a fé, reavendo conceitos, revirando-me. Me remexo tanto, que nessa confusão de existir perco alguns pedaços de mim,. Só para acha-los depois e não saber mais de onde vieram. Procuro em mim, o que falta no mundo. Na utopia ingênua de que possa mudar qualquer coisa. Ainda assim renitente repito meu "devo fazer". Sempre sem saber o que. Os buracos deixados no mundo não me contém. Não me tocam. Mas me angustiam. Nesse quefazer pouco definido, ainda falta a definição de mim. Parabé...
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Talvez Poesia: Volátil
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7 de maio de 2010. A poesia é mentira que o poeta inventa. Pra fingir a si mesmo,. Quando deixa no papel qualquer momento. Na esperança desonesta de que o defina. E mente insistente em palavras belas ou não. Querendo ele mesmo ser palavra,. Quando na verdade é vazio. Olha pra trás e percebe-se tantos em tantos momentos,. Que já não é ninguém. E a vida essa repetição de agoras,. Que para ser vivida precisa ser inventada. Em passado, presente e esperança,. E o poeta, egoísta que vive. Juiz de Fora, Brazil.