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A poesia de Arthur Souza: 27/12/09 - 03/01/10

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A poesia de Arthur Souza. Sábado, 2 de janeiro de 2010. Blog em fase de reconstrução. Para visitar o blog antigo vá para http:/ poesiarthur.wikidot.com/. Links para esta postagem. Cidade Universitária, RJ, Brazil. Visualizar meu perfil completo.

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A poesia de Arthur Souza

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A poesia de Arthur Souza. Sábado, 2 de janeiro de 2010. Blog em fase de reconstrução. Para visitar o blog antigo vá para http:/ poesiarthur.wikidot.com/. Assinar: Postar comentários (Atom). Cidade Universitária, RJ, Brazil. Visualizar meu perfil completo.

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A poesia de Arthur Souza

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A poesia de Arthur Souza. Terça-feira, 15 de maio de 2007. Os pés já são bem maiores. Perfeição desfila na minha frente. Poema nenhum ameniza meu pulso. Sem compasso e latejante. Conto as horas para o dia. Em que já não mais aguentarei. Enquanto a utopia permanecer perdida. Quero nunca me orgulhar de estar sozinho. Em tempos onde era mais fácil. Ser fútil e oportunista. Quando poderia me juntar a nobreza. Dar meus inimigos de comer aos leões. Mas não cometo tal fraqueza. Minha essência não está a negócio.

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A poesia de Arthur Souza: 29/04/07 - 06/05/07

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A poesia de Arthur Souza. Sábado, 5 de maio de 2007. Vivo entre vícios e virtudes. Como tudo de pequeno. Nesta podre e nefasta. São o mais fácil. E elas tão grandiosas. Que se confundem com o todo. Como rocha no sapato alheio. Se o que eu sou não é visto. Maior azar de quem não quer ver. Nunca os culparia por isto. A inocencia de querer sem saber. Links para esta postagem. Cidade Universitária, RJ, Brazil. Visualizar meu perfil completo.

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A poesia de Arthur Souza: 13/05/07 - 20/05/07

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A poesia de Arthur Souza. Sexta-feira, 18 de maio de 2007. Destino perverso e cruel. O mais difícil papel. A mais subversiva peça. Que hoje me enlouquece. O andar dos meu passos. Até lá sou eu. Quem a cara esconde. Se a ti constrange. Que passam pelo filtro. Já escolhi o programa. Não que minha situação. Ainda guardo em libra. Recolho a minha ínfima. Rejeitado como de costume. Questiono-me acerca de decisões tomadas. Como havia de constriuir. Com gente tão superior? Como havia de passar. Não só na poesia).

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A poesia de Arthur Souza: 08/04/07 - 15/04/07

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A poesia de Arthur Souza. Sábado, 14 de abril de 2007. Está nas ruas a minha primeira publicação. Que pressinto breve será. Sem se esquecer da calma. Que por instinto veio a calhar. Para caber no relógio. Tanto se atrasa quase é pontual. Rasas poças de água. Mal encobrem o dilúvio. Que dentro de mim ansioso goteja. E acha o mundo acabada pintura. Ainda quer escolher a moldura. Assim é uma tela em branco. Toda disforme sem encanto. Suga as tintas da aquarela. Como a cera escorre da vela. Como se tirando eu.

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A poesia de Arthur Souza

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A poesia de Arthur Souza. Terça-feira, 22 de maio de 2007. Aqui e em qualquer lugar. Ah se elas soubessem. O que perdem para sempre. E eu me acabaria em perdão. Não há motivo para não ter confusão. Nem o divino é tão convícto. Queria poder a tudo esquecer. Ou fingir que não houve. Mas não posso meu outro eu é mais forte. Aquele que escolhe sem os olhos. E só me avisa quando não há tempo de voltar. A terceira dose é fatal. Confina-me a própria solidão. Três vezes a madeira. Pra livrar-se de mau presságio.

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A poesia de Arthur Souza

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A poesia de Arthur Souza. Segunda-feira, 14 de maio de 2007. Prestes a entrar na terra prometida. A segurança formava fila. Só mais um dentre outros. Convite lá na frente entregava. Por debaixo do braço entrava. Devagar a fila andava. Deixava meu lugar por instantes. Pra resolver assunto passado. Voltando via a mim mesmo. Indo em sentido contrario. Mais longe de chegar estava. Sabia que se me ausentasse. Meu lugar nunca seria guardado. Tempo passava e não muito faltava. Quando que surge uma voz.

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A poesia de Arthur Souza

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A poesia de Arthur Souza. Terça-feira, 22 de maio de 2007. Minha vida é tão perfeita. Que temo por acreditar. Sou um acessório opcional. Com o que já vestem. E mesmo que haja. O que fazem em mim sentir. Hei de superar a poética do lamento. Se de fato for enfim meu intento. Como hei de agir sem saber. Hei de saber sem sentir? E de sentir sem estar. De estar sem ser. A plenitude me aguarda. Mas se é para passar o tempo. Sou história mal contada. Não acredito em nunca mais. Até hoje todos eles.