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Infinito de Iáiá: lança-se, chama.
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Quinta-feira, 5 de julho de 2012. Onde irá mirar o seu fogo. Lambuza de CO² o seu redor. Os ratos sairão de seus esconderijos. És tu, fogaréu, certeiro. As duas cabeçorras entreolham-se. A fim de perceber para onde pensa. A outra face carbonizar. O herói é muito jovem. A ponte lhe serviria. A princesa está na torre. A torre é de pedra. O vilão por último. Descobrir-se em muitos caminhos. Faz esse dragão de uma, duas,. Cuspir em sua outra-própria-metade. As ventas, as vistas, todo, tudo. LA DAMA QUE CAMINA.
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Infinito de Iáiá: Ventoinha
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Quarta-feira, 13 de junho de 2012. Quando eu falo sobre o amor. eu falo de um só baque,. Que une-se a alguns micro-estouros em intervalos do sopro que dá no coração. Alguns eu sei explicar, outros não. Aqueles que o sopro retira o ar são perfeitamente compreensíveis,. Todos já amaram e desamaram. Ou, pelo menos, imaginam que depois do desamar. Não há mais nada. Quando falamos em amor amando o sopro fica. E não cansa de soprar. Laboriosa luta de um coração que não quer mais ventar. Tudo paralisa, tudo.
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Infinito de Iáiá: Agosto 2010
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Domingo, 22 de agosto de 2010. Só rindo pra você. Sorriu, e depois. Depois que você assim pra mim, só rira. Compartilhar com o Pinterest. Quarta-feira, 11 de agosto de 2010. Do dia em que resolvi pular na piscina de lama. Minhas mais importantes decisões, tomei-as sozinha. Era tarde de primavera, provavelmente. Em frente à nossa casa havia três ou duas grandes bacias dentro da terra. No seu mais alto grau, nadávamos barrentos pela bacia, melando-nos. Ba-nho de la-ma. Ah! Ser um incrível monstro barroso!
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Infinito de Iáiá: Junho 2010
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Terça-feira, 15 de junho de 2010. Que eu, desenxergue. De tanta clareza, desenxergo. O saber é inútil. Tenho medo de tudo. E se não consigo,. Se arrependo, perco. Qual o problema do silêncio? Não, ele não é vazio. Há silêncio em todo lugar poro canto fresta rua. Preenchido por milhões de significados,. Rostos, por quês, senões, não-queros,. Deixa-pra-lás, burros, caralhos, ais,. Pra quê servem as palavras? Nas bocas das pessoas de nada servem. É lixo; lixo desenxergado. Eu desenxergo Nós desenxergamos.
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Infinito de Iáiá: Os Leões ou Um leão por dia.
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Sábado, 25 de fevereiro de 2012. Os Leões ou Um leão por dia. Assim que desperto, ei-los. estão famintos e não há condições de afagá-los. O sono, invencível jaula dos animais, estes invisíveis tiranos de um cotidiano. Sem flor, o sono trafega em turno inoperante e ao deixar meu corpo abre as. Portas do confinamento de meus rivais. O pai, sempre me alertara sobre tudo,. Menos isso. e, então, isso não era, pois, previsível? Portanto, por quê não há. Espantar qual fera companhias cretinas, ver o Sol como So...
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∞ Doces Deletérios ∞: melodias
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8734; Doces Deletérios ∞. Quarta-feira, 19 de janeiro de 2011. Quero pôr o bonito numa caixa com chave de abrir de vez em quando e olhar. [.]. Adélia Prado, in: Manuscritos de Felipa. Hoje resolvi falar das confusões e confissões dos últimos dias. Em verdade, o que mais pude reparar é que nem especialmente alegre ou triste se precisa estar. Dias movimentados, movimentos autônomos do corpo. Aos poucos me perco cantarolando músicas que expressam pura sentimentalidade. Então, ao vivenciar situações como ess...
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∞ Doces Deletérios ∞: Setembro 2011
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8734; Doces Deletérios ∞. Quarta-feira, 14 de setembro de 2011. Frio, Escuro, Solidão. Acho que a resposta não é um, ou dois. É a junção dos três. Qualquer pessoa, por mais independente que seja, ao se deparar em um corredor vazio, escuro, sentindo frio e sem companhia alguma, sente a a frustração de se sentir dependente de alguém. O vazio não é só no corredor, é dentro de si,. Com isso, a necessidade de companhia, de afeto, se torna tão vital, quanto o ar que respiramos. Bordada de Flor ♪. Los Hermanos ...
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∞ Doces Deletérios ∞: Março 2012
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8734; Doces Deletérios ∞. Segunda-feira, 19 de março de 2012. A guerra agora é o afeto contra o desapego. As dúvidas de até onde se deve ir, do valor que se pode ter se seguir em frente. Coração em candura, desespero, desassossego e saudade. Um certo poeta disse que os olhos mentem dia e noite a dor da gente. Até certo tempo atrás eu amargurava cada trecho deste, hoje eu entendo. Usando o tempo a favor dos meus problemas, segurando os caminhos por temer mudanças. Deixando as lágrimas se espalharem.