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UM LUGAR NO ABSURDO: Persona
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UM LUGAR NO ABSURDO. Sábado, 31 de julho de 2010. Retribuo com a ausência os abraços que me aguardam. A distância vence o fôlego dos que se aproximam. Quando me acham já não significo nada. A noite de âmbar envolve minha luz em fóssil. A palavra não tem voz suficiente e diz apenas: Adeus. É no piscar de cada asa das pálpebras que minha imagem se revela presente. O relance da noite das pálpebras é meu lar. Esse ninho de piolhos abriga o espírito santo dos meus mitos. O maestro batuta em vão seus arranjos.
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UM LUGAR NO ABSURDO
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UM LUGAR NO ABSURDO. Segunda-feira, 1 de março de 2010. Busco na noite amputada restituir os membros partidos. O relógio segue a rota ao revés. Causando sombras de meio-dia em meus taciturnos passos. O âmbar eterno de suor e sumo. Sedimenta o impossível na biografia anônima. Cravando o suposto nome em grito áspero. Pela fresta farpada da porta anuncio que não estou. O cutelo traz na borda a coroa coagulada. O fim de minha sorte nas arrebentações de um piscar. Ainda é a madrugada da noite partida.
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UM LUGAR NO ABSURDO: - Poesias -
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UM LUGAR NO ABSURDO. Quinta-feira, 30 de dezembro de 2010. Já não estamos mais aqui. No sal da nuca a memória cristalizada lambe a ultima lembrança. Sombras iluminam a afável imagem da infância. Já não estamos mais aqui. Na ecdise das recordações uma paisagem alucina em maré os olhos. Já não estamos mais aqui. Traças embaralham caminhos e destinos nos amigos de retrato. O álbum da vida envelhece os mais jovens e infantiliza os mais velhos. A vida que quer começar aguarda a vida que não quer acabar.
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UM LUGAR NO ABSURDO
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UM LUGAR NO ABSURDO. Sábado, 5 de junho de 2010. Pego o meu Sagarana e saio por ai. Busco nas Gerais o interior de minhas Minas. Meus passos de burrinho pedrês em rumos de toda sorte. Margeio os caminhos d’água no perigoso oficio do São Francisco. Água doce da fúria de 1979 corta o leito do meu vale:. De um lado, sou bom. D’outro sou eu mesmo. E é provável que eu exista na coincidência de que eu: Sou eu. A hipótese da vida vencendo o fato do calvário. São vales onde eu não me entendo. Pego o meu Sagarana.
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En-Cruz-Ilhada: Maio 2009
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Sexta-feira, 22 de maio de 2009. Talvez não devesse ter começado, mais talvez não existe e agora já era e Inês é morta. Quarta-feira, 13 de maio de 2009. 8221; (Friedrich Nietzsche – A Gaia Ciência, pág.70, aforismo 21). O homem médio em plena era da virtualidade é ensinado a desacreditar do que possa ser criado, de qualquer movimento do vir-a-ser, do que ainda não está aí, nem aqui. Ps: Para conhecer o trabalho do Carlos Inácio e dos agregados e blogs amigos que ele criou é só acessar:. Numa espécie de ...
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En-Cruz-Ilhada
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Segunda-feira, 10 de agosto de 2009. Te sinto como uma sombra,. Pelo vazio em que a casa caiu. Toco seu rosto, olho nos seus olhos e ainda me espanto,. Sem ter pra onde ir, medito, junto com as plantas do quintal! Não corro porque quebrei minhas próprias pernas numa corrida desesperada,. E só alcancei nesta estrada desespero e dor e vazio e saudade. Devo me transformar num zumbi celibatário daqui a frente. Mesmo que ache o excesso em outra parte que não em ti! 13 de setembro de 2009 07:14. Te sinto como ...
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En-Cruz-Ilhada: Janeiro 2009
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Quinta-feira, 22 de janeiro de 2009. Minha relação com ele começou quando minha sogra teve um derrame e eu adorava! E os mendigos ou pobres que ali se encontravam se benziam. Enfim tinha de um tudo, meninas acompanhantes procurando namorados entre os seguranças e maqueiros. e eu ficava por lá cheio de pompa e circunstância, acompanhado da Genealogia da Moral, mal dizendo os cristãos que entravam na emergência com o fedor de morte, num lugar que clamava por vida! Quando eu nasci,. Veio ver a minha mão.
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En-Cruz-Ilhada: Agosto 2009
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Segunda-feira, 10 de agosto de 2009. Te sinto como uma sombra,. Pelo vazio em que a casa caiu. Toco seu rosto, olho nos seus olhos e ainda me espanto,. Sem ter pra onde ir, medito, junto com as plantas do quintal! Não corro porque quebrei minhas próprias pernas numa corrida desesperada,. E só alcancei nesta estrada desespero e dor e vazio e saudade. Devo me transformar num zumbi celibatário daqui a frente. Mesmo que ache o excesso em outra parte que não em ti! Quinta-feira, 6 de agosto de 2009. Assim com...
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En-Cruz-Ilhada
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Quinta-feira, 6 de agosto de 2009. El perro loco es uno payaso. En la calle dormi, this is bullshit! Escuta chiquita isso é apenas a voz do silêncio. Pois toda a estrada caminhada sem rumo, nem sempre é vida. Assim como nem todo monstro morre pelas mãos do herói. Por vezes alguns meninos voam como vinis pelo céu,. Aterrizando aterrorizados pelas ruas imundas do inconsciente explodido. Com gritos desarticuladamente ingratos e cheios de asneiras. Quisera poder estar a transbordar apenas rosas ou ambrosia,.
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