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VIVER EM PALAVRAS: Julho 2011

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Terça-feira, 5 de julho de 2011. O astro, fosco, nasce a oeste. Como se já findo. Nas curvas do mundo. Tudo é torto demais. O caule é preso. Nada se vê à frente da tela. É quase fim de curso. Não vem de lá. O caule é preso. O dia se arrasta parado. Até a revolta do tempo. A criação marca seis da tarde. A esperança se prende ao leste. Rabiscada de ideais diz sim. Mas as marcas. As raízes.

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VIVER EM PALAVRAS: Outubro 2012

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Terça-feira, 9 de outubro de 2012. Havia um menino jogado na esquina. Mãos despetalando flor murcha. Em seu habitual mau me quer. As rugas da infância traçadas na sina. E os olhos marejados em direção a terra. No sinal vermelho da vida. Atira malabares às escuras do fumê dos carros. Abre o sorriso forçado, curva-se:. Nenhum culpado que tome seu fardo. E carregue na vida o legado. Do Lado de Cá.

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VIVER EM PALAVRAS: Outubro 2011

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Quinta-feira, 27 de outubro de 2011. Sopra, aguda, a pétala. Bem me quer, mau me quer. Um grão, um sopro, um ponteiro,. Um abrir de pálpebras a mais. A percorrer a face amarga. As marcas, os sedimentos,. O rio que corre desavisado. Irrigar quão rosa alheia, incolor. Apenas sopre, aguda, a pétala. Ps Esta é a capa do meu primeiro livro. É uma grande realização! Visualizar meu perfil completo.

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VIVER EM PALAVRAS: POEMETOS

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Quinta-feira, 20 de março de 2014. Segue o caminho adiante. E roda a dança. O pé à frente e atrás. À frente, pé atrás. Um ponto certo nunca é certo. E nem agora que não outrora. As variáveis partem distintas. Em retas de curvadas mazelas. Mesmo curto o caminho do girassol. E certo e pendular e previsível. Como sou e é você. Não a reconheço no campo. Ou não a vejo e nem me vê. O sol é o mesmo.

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VIVER EM PALAVRAS: Setembro 2012

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Segunda-feira, 24 de setembro de 2012. Não foi por desprezo que fingiu não ligar. Quando foste embora e teu pensamento. Pareceu comunicar-se em código morse. Nunca soube a verdade de tuas visitas. Pouco se acostumou com o que jogas. Dela no papiro sem te preocupares. Com o universo fora da bolha. É quase cruel crer que. Sem torcer o nariz. Não ao acaso, renunciou ao soneto. 2 e dois são 5.

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VIVER EM PALAVRAS: Maio 2012

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Quarta-feira, 16 de maio de 2012. Todos os olhos são opacos. O louco, o surdo, o mudo. Em tantas carapaças quanto houver. Atira então a sentença. Bate a pedra em seu destino. Em quedar ao fazer a curva. Daquela que hora lhe cabe. Onerosa, dolorida, injusta. Or destinar- ser a você. E não lhe permitirem errar. Visualizar meu perfil completo. 2 e dois são 5. Universo Interior - A lua no dia.

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VIVER EM PALAVRAS: Maio 2011

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Segunda-feira, 30 de maio de 2011. É admirável o mar alheio. Onde ondas rasas não molham pés cansados. Grãos de areia não carecem de sentido. E o azul cristalino;. Ou verde desbotado jamais mentem. Ali navega o descompromisso:. E desfeitas de conceitos arraigados. Que o mar alheio não teme julgamento. Talvez por isso ou aquilo. Ou por não trazer em si a mácula. De tudo que nos pertence. Não é...

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VIVER EM PALAVRAS: Março 2014

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Minha escrita muda tanto quanto meu pensamento. Impressiona é como alguns versos são mais resistentes que outros. Quinta-feira, 20 de março de 2014. Segue o caminho adiante. E roda a dança. O pé à frente e atrás. À frente, pé atrás. Um ponto certo nunca é certo. E nem agora que não outrora. As variáveis partem distintas. Em retas de curvadas mazelas. Mesmo curto o caminho do girassol. E certo e pendular e previsível. Como sou e é você. Não a reconheço no campo. Ou não a vejo e nem me vê. O sol é o mesmo.

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arre égua: dossiê do bicho xícara

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Sexta-feira, 8 de abril de 2011. Dossiê do bicho xícara. Compartilhar com o Pinterest. A diferença fundamental entre a xícara e a galinha duma asa cortada é o sonho consciente. E o inconsciente. E aí que é aquela mesma diferença entre um bicho que deu-se num repente violento a amar e o outro, que assim já nascera. E daí que isso de asa e amor e cegueira, por exemplo, são das coisas oníricas carregadas por certos animais que não voam. 8 de abril de 2011 19:56. Julinha, bicho homem inventa cada coisa!

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arre égua: dossiê das girafas, não há uma

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Sexta-feira, 18 de março de 2011. Dossiê das girafas, não há uma. As girafas pastam ou recolhem águas na posição dum cachorro que brinca: abaixam sobre abertas as patas frontais e alegram-se. O pasto e as águas são elementos para a ilusão: as girafas aparentam humanos que amam. Compartilhar com o Pinterest. Este blog tem um quê de mistério. De savana, quintal ou mato. Feito de bichos e palavras. E espantador de emoções.Lindo. 18 de março de 2011 15:43. 20 de março de 2011 02:12. 24 de março de 2011 08:19.