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Costela de Adão: Enfim
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Poesia. Faca e Afago. Quarta-feira, 4 de julho de 2012. Enfim, o que importa é ser vivo. Sem diferença entre o bêbado, o engenheiro, o fuzileiro naval:. Quem não traga não morde. Tragam-me eslavas e escravas, ardentes como peles opostas. Tragam cigarros longos, excessivamente longos. Sem traço e Norte, sem aconchego,. Não há vida fora disso. Os conceitos se somam na mente,. Um aterro de armações de ferro. Bases de prédios que odiamos,. Como um velho que odeia ao seu câncer, seu. Da caçamba de caminhão?
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Costela de Adão: Ambulantes
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Poesia. Faca e Afago. Quinta-feira, 12 de julho de 2012. Acho que as ambulâncias vêm me seguindo. As encontro a cada instância, a cada esquina. E como é agradável seu efeito doppler:. Notas alcançando o grave. Dor de outro se distanciando. Seguro sentimento de que não há. Nada para furar os fones de ouvido. Assinar: Postar comentários (Atom). Anti Ode a Walt Whitman III. Da estrada. Algum tentando transformar a vida em obra de arte, o que quer que isso signifique. Visualizar meu perfil completo.
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Costela de Adão: Avenida em São Paulo
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Poesia. Faca e Afago. Domingo, 22 de setembro de 2013. Avenida em São Paulo. E pensar que tudo isso só acontecia devido à trincada abrupta e sutil que acometera sua vidraça. Ah! Mas logo a imagem trocava e ao fundo voltava a ver a linda moça negra em vestido de gala, acompanhada por seu namorado branco de smoking, o cálice de vinho tinto sobre a tolha alva , tudo bem disposto na sofisticada propaganda de hotel de luxo. Assinar: Postar comentários (Atom). Avenida em São Paulo. 7500 toneladas de querosene.
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Costela de Adão: Campo de Visão
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Poesia. Faca e Afago. Domingo, 17 de junho de 2012. Banco o banco da praça. Lugar do sim ao fim de tarde. A silhueta de um homem. Que não existe, nunca chega,. Mas vindo, vindo. Flores moídas, doídas,. Molhando pingo a pingo. O céu cor de chumbo. Assinar: Postar comentários (Atom). Da estrada. Algum tentando transformar a vida em obra de arte, o que quer que isso signifique. Visualizar meu perfil completo. Minha lista de blogs. Setembro Verão em Brasília Ninguém diria. Amor e outros delírios.
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Costela de Adão: baixinha, uma carta para multiplicar-se
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Poesia. Faca e Afago. Sábado, 30 de novembro de 2013. Baixinha, uma carta para multiplicar-se. A cidade baixa, o plano piloto, planas, áreas planas em cidades, uma montanhosa, outra plana. uma saída da vida, outra saída da planta (que enfim, não deixa de ser vida). Li agora as cartas de passos e benevides, de áfrica a rio. Afinal, as moedas tem muito mais lados do que pensamos. Assinar: Postar comentários (Atom). O esgoto correndo negro. Baixinha, uma carta para multiplicar-se. Minha lista de blogs.
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Costela de Adão: Anti Ode a Walt Whitman III
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Poesia. Faca e Afago. Domingo, 1 de julho de 2012. Anti Ode a Walt Whitman III. Estabelecer o caos, pintar vidros,. Serrar braços e braços de estátuas. Liderar hordas de mendigos com bandeiras pontiagudas. Ajudar em enterros, cascudos em crianças sem culpa. Furar na rua os canos de dinheiro que ligam. Os caixas eletrônicos aos bancos. Chamar os leprosos para lá deixar os dedos. E depois ver a multidão frente a membros e valores. Criar um país, um sistema de voto diferencial. Após o sono sem sonhos? Se qu...
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Costela de Adão: Retração
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Poesia. Faca e Afago. Sábado, 9 de junho de 2012. O calor do meio da tarde pulsando. Um sorriso solto e pesado no rosto. Sento na calçada já que não há banco. Enquanto vejo se retraírem lentamente. Os dentes que cercam meus olhos. Assinar: Postar comentários (Atom). Da estrada. Algum tentando transformar a vida em obra de arte, o que quer que isso signifique. Visualizar meu perfil completo. Minha lista de blogs. Setembro Verão em Brasília Ninguém diria. Amor e outros delírios. Un mar de fueguitos.
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Costela de Adão: Vermelho
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Poesia. Faca e Afago. Quinta-feira, 19 de julho de 2012. Sombra, rainha da direção. Ou o humano uma invenção dessa? A civilização, só mais um. Grande empreendimento do conforto,. Com seu infinito potencial. De construir e sentar. Nós, aves planando. Cheias de ditos bonito e repetitivos. Que as vezes entendemos. Quando chove antes de deitar. Você, soprando palavras. De um café carcomido e vermelho,. Longe como a água. És o que sobra, perigo do vagar. E recebes meu córrego tranqüilo. Minha lista de blogs.
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Costela de Adão: Estou Escrevendo este Poema Agora
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Poesia. Faca e Afago. Sexta-feira, 17 de maio de 2013. Estou Escrevendo este Poema Agora. Eu não quero enlouquecer, penso. Sento em um café no novo bom fim, caro e chique como o níquel. Penso rápido como a vida é rápida. Noto o barulho, estou em uma avenida. Estou escrevendo esse poema agora, escrevo. Vejo postes enferrujados confusos entre as arvores. Vejo as palavras do chefe, os olhares dúbios. Preciso me fazer entender, penso. Preciso tomar a vacina para a gripe, penso. Ao mesmo tempo raiva dos trans...