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Utopia_outro dia: July 2005
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Wednesday, July 27, 2005. A terra ta soterrada de violência,. De guerra, de sofrimento, de desespero. Agente ta vendo, tudo ta vendo agente,. Ta vendo o nosso espelho na nossa frente,. Ta vendo na nossa frente aberração,. Ta vendo ta sendo o visto querendo ou não,. Ta vendo no fim do túnel escuridão. Ta vendo a nossa morte anunciada,. Ta vendo a nossa vida valendo nada. É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há. Sete, oito, nove, dez, cem,.
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Utopia_outro dia: February 2006
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Sunday, February 26, 2006. L'Hymne de nos Campagnes. Si tu es né dans une cité HLM. Je te dédicace ce poème. En espérant qu'au fond de tes yeux ternes. Tu puisses y voir un petit brin d'herbe. Et les mans faut faire la part des choses. Il est grand temps de faire une pause. De troquer cette vie morose. Contre le parfum d'une rose. C'est l'hymne de nos campagnes. De nos rivières, de nos montagnes. De la vie man, du monde animal. Crie-le bien fort, use tes cordes vocales! Pas de boulot, pas de diplômes.
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Utopia_outro dia: August 2005
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Friday, August 26, 2005. Tirar dentro do peito a Emoção,. A lúcida verdade, o Sentimento! E ser, depois de vir do coração,. Um punhado de cinza esparso ao vento! Onhar um verso de alto pensamento,. E puro como um ritmo de oração! E ser, depois de vir do coração,. O pó, o nada, o sonho dum momento. São assim ocos, rudes, os meus versos:. Rimas perdidas, vendavais dispersos,. Com que eu iludo os outros, com que minto! E dera encontrar o verso puro,. O verso altivo e forte, estranho e duro,. E a mulher que ...
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Utopia_outro dia: November 2005
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Wednesday, November 09, 2005. Como é que uma imagem se apodera da nossa cabeça? Como é possível passar tanto tempo, e o sentimento não se apagar? Sentires te presa a algo que não sabes explicar. Mas não se apagou, não se desvaneceu. Não se arrancou a página. Ficou a cicatriz. O pensamento não muda, por muito que se queira dar o passo em frente. Por muito que se queira olhar para o outro lado. O corpo continua impávido e sereno, mas a alma inquieta. Pede-se o novo dia, mas não chega. Não se sabe de nada.
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Utopia_outro dia: October 2005
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Monday, October 24, 2005. És um tudo, reflectido num nada, que procura um alguém. Um alguém que se julgava encontrado, mas que te devolvia aos dias em branco. Que te devolvia à apatia. Ao sem sabor de um tempode uma vida. Às mil e uma histórias inventadas aos poucos. Um tudo que se molda aos dias, aos humores. Um nada que se sente, se confunde, se prende, perdida. Um alguém que te aprisiona. Do qual te queres soltar. Um tudo que tu gostavas de serum tudo que és. Mesmo que partida em pedaçosestilhaçada.
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Utopia_outro dia: January 2006
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Sunday, January 01, 2006. Mais um ano se avizinha. E tu continuas só. Contigo mesma, sem mais ninguém. Com a falta do outro alguém, do aconchego, da companhia. Do abraço em noites frias. Do beijo sem razão. Do mostrar ao mundo um sorriso sincero. Mais um ano de solidão. Mais um ano porque sim. Sem sonhos, sem motivações. Sem saber o que fazer, sem um caminho para andar. Mesmo que inseguro, mas no fundo certo. Sem trilhos traçados, marcas na vida. E a falta começa a fazer-se sentir. E o desejo aumenta.
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Utopia_outro dia: September 2005
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Friday, September 23, 2005. O povo é quem mais ordena! Grândola, vila morena. O povo é quem mais ordena. Dentro de ti, ó cidade. Dentro de ti, ó cidade. O povo é quem mais ordena. Grândola, vila morena. Em cada esquina um amigo. Em cada rosto igualdade. Grândola, vila morena. Grândola, vila morena. Em cada rosto igualdade. O povo é quem mais ordena. À sombra duma azinheira. Que já não sabia a idade. Jurei ter por companheira. Grândola a tua vontade. Grândola a tua vontade. Jurei ter por companheira.
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Utopia_outro dia: April 2006
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Wednesday, April 26, 2006. E porque há textos que nos dizem tanto. Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la.Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. ". Eu bem o sei. Elogio ao Amor - Miguel Esteves Cardoso (Expresso).
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Utopia_outro dia: December 2005
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Monday, December 26, 2005. Uma Voz na Pedra. Não sei se respondo ou se pergunto. Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio. Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra. Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho. De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante. A minha ebriedade é a da sede e a da chama. Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio. O que eu amo não sei. Amo em total abandono. Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente. Posted by . at 6:30 PM.