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Palavras Invisíveis : Vestido Vermelho
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Domingo, 17 de agosto de 2014. Dia e noite, mulheres e vestidos. Sapatos e bolsas, unhas pintadas e maquiagem no rosto. Corro para tentar alcançar. Sem dinheiro para o salão invento de me fazer. Minhas unhas borradas, meus cabelos forjados. Meu vestido vermelho desbotado e marcado de manchas. Do tanque de lavar roupa. De tanto esfregar e esfregar meus vestidos e minhas mãos desbotaram. O Batom não faz minha boca ficar bonita. E meus óculos velhos não conseguem mais fazer seu papel de óculos.
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Palavras Invisíveis : Desfio
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Domingo, 17 de agosto de 2014. Essa melodia desenhada nos meus ouvidos. Borrada e não contornada. Esfumada em notas musicais. Essa partitura não mais me toca. A cadência e a harmonia virou samba que não me cabe. O ritmo se perdeu em outros jardins. E a rede balança sozinha sem os corpos pesando. A luz se apaga. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Minha lista de blogs. Retratos cores e silencios. Blog da Cia. Humbalada.
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Palavras Invisíveis : Romper
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Terça-feira, 15 de abril de 2014. É confesso é muito mais cômodo e fácil estabelecer relações superficiais do que as profundas e complexas que permeiam o amor. Os machucados causados pelas relações que não significam são superficiais, e o sentimento beira simpatia ou a raiva. Mas a gente fala de amor, que está além da pele, o que está cravado nos órgãos e correndo nas veias as cicatrizes são profundas e demandam um tempo, tempo que talvez não temos. A dor é aguda como um grito fino suspenso no ar.
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Palavras Invisíveis : Filho meu...
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Terça-feira, 19 de agosto de 2014. Sabe aqueles monstros que insistem em assustar alguns dias? Aqueles que vivem de baixo da cama? Ou dentro dos armários? Ou aqueles que batem nas janelas? Ou aqueles que assopram um medo nos ouvidos? Esses monstros não cumprem mais o seu papel assustador, pois juntos olhamos de baixo da cama, abrimos os armários e percebemos o vento batucando nas janelas, e quando sopram em nossos ouvidos cantamos e fazemos uma melodia. Compartilhar com o Pinterest. Minha lista de blogs.
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Palavras Invisíveis : Março 2013
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Segunda-feira, 18 de março de 2013. O mau cheiro era de causar enjoos, muitas pessoas envolvidas, naquela seção quase ninguém podia entrar. A medida que a epidemia se alastrava a cidade ficava mais doente. Sob o calor dos olhares perdidos, e as peles geladas todos permaneceram calados. Parecia um grande necrotério, onde corpos vagavam sem rumo e quase nenhuma vida permanecia viva. Olhares esbugalhados transitavam entre ruas e calçadas, sem direção ou rumo, somente transitavam para lá e para cá.
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Palavras Invisíveis : Cláudia
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Quarta-feira, 20 de agosto de 2014. O cheiro do sangue entope os pensamentos. A raiva é fecundada e parida pela pátria. Assassinos do cotidiano,. Como um vírus que destrói toda vida por dentro. O cheiro de sangue foi naturalizado como o odor da nossa sociedade. Argumentos e conceitos foram forjados e inventados para explicarem os atos. Nada explica para um filho a morte de uma mãe e nada matura em uma mãe a morte de um filho. A mentira se alastra com o peso da roupa anti bala, anti ética anti humano.
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Palavras Invisíveis : Abril 2014
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Terça-feira, 15 de abril de 2014. É confesso é muito mais cômodo e fácil estabelecer relações superficiais do que as profundas e complexas que permeiam o amor. Os machucados causados pelas relações que não significam são superficiais, e o sentimento beira simpatia ou a raiva. Mas a gente fala de amor, que está além da pele, o que está cravado nos órgãos e correndo nas veias as cicatrizes são profundas e demandam um tempo, tempo que talvez não temos. A dor é aguda como um grito fino suspenso no ar. Doming...
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Palavras Invisíveis : Agosto 2013
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Domingo, 11 de agosto de 2013. A Janela da casa transfere a luz do dia, o sol, o reflexo da chuva, os dias cinzentos. Uma proteção da casa, ela esbarra o vento forte e quando aberta permite a brisa circular. A janela é tão importante quanto à porta, as paredes, as fechaduras. E agora está estilhaçada, por um golpe de mãos, por um grito, pela moral, pela agonia, pelas horas, pelos minutos, pelas relações, pela vida! O vento forte não derrubou a janela da minha casa. Que ela se espatifasse.
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Palavras Invisíveis : Clarear
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Quarta-feira, 13 de agosto de 2014. Minha alma vadia, na noite. Na cantoria, no olhar. Na saudade da boêmia. Do ontem, que não se enterra. Do amanhã que a gente ainda espera. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Minha lista de blogs. Retratos cores e silencios. Blog da Cia. Humbalada. CARTA ABERTA AO ALUNO NIKOLAS. Modelo Espetacular Ltda. Imagens do modelo de GelatoPlus.
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Palavras Invisíveis : Rompendo os cordões
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Quarta-feira, 13 de agosto de 2014. Nasci assim amarrada nas afetividades maternas. Meu olhos sempre refletiram a inocência a paciência a delicadeza. Delicadamente fui abrindo os olhos e as janelas. Sempre fui diferente ao meu tempo. Parece que não me cabe o mundo assim e. Mergulhei na imensidão da vida. Me entorpeci por noites e me descubro dos cobertores desenhados por outras mãos e que não me acalentam mais. Quero ser fumaça que se propaga. A violência me assusta. Me ponho para amar diariamente. Retra...