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Pedaços, por Fernando Troncoso.: 01/04/08 - 01/05/08

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Terça-feira, 15 de abril de 2008. A estória não termina assim. E vejo sonhos aleatórios. Em que a terra não está à venda. Até a minha imaginação! Neste palanque de sedução. Entre as lembranças que fortalecem. Algum roteirista de qualquer tempo. Fluindo ao vento de liberdade. Vejo a fera em meu coração. E vejo o crocodilo. Vertendo lágrimas de consciência. Há razões para a guerra. Que não tenho coragem de lutar. Mas quem sabe, com as minhas palavras. E saiam das cavernas, as ninfas de Gaia. Afinal, sonego...

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Pedaços, por Fernando Troncoso.: 01/07/07 - 01/08/07

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Domingo, 29 de julho de 2007. Tristeza bate em mim. Em arco-íris de saudades. Cores lindas me seduziram. Em viver neste mundo. Hoje sigo meu caminho. A procura da verdade. Nas encruzilhadas da vida. Qual caminho era verdade. Vejo um mundo de pura maldade. Alimentavam-se da matéria bruta. É só alquimia. Ânsia da agonia. De uma vida, que tenta não ser vazia. Postado por Sou de. Links para esta postagem. Oceano azul e límpido. Mergulhado em suas águas. Era de pura poesia. No furacão em seu choro. Blogger - ...

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Pedaços, por Fernando Troncoso.: 01/05/08 - 01/06/08

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Sábado, 24 de maio de 2008. Meu cais, meu amor proibido. Meu cais, meu amor proibido. Como andarilho das palavras. Derivo no arruado de meu beco. Onde até o silêncio faz rumor. No bater raivoso de meu coração. Na realeza de todas as noites. Do espectro infame da solidão. Que como um louco, fez-me refém. Livre de meu domínio. Lastima a nossa desgraça. Ah, doce rapariga! És suave aos meus ouvidos. Levitas minh’alma, nesta leve brisa. Dizer-te que te amo? Resisto há algum tempo. A este modo de viver. Sou vi...

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Pedaços, por Fernando Troncoso.: 01/06/08 - 01/07/08

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Sábado, 21 de junho de 2008. Segredos da razão de viver. Segredos da razão de viver. O encanto das palavras reflete na mente. O silencio amordaça o grito e embarga a resposta através de um suspiro, vela a mente na face do eterno, onde sofre alguém. O desencanto ao discurso. Refletiu na mente um suspiro. E assombra em velhos prantos. No sopro da brisa isenta. Que hesita e apavora. Retornando sempre ao ninho. Este vulto incerto e inteiro. Diante da cruz de teu altar. Donde jazia o moribundo. Onde tudo é meu.

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Pedaços, por Fernando Troncoso.: Desvelo

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Sábado, 20 de agosto de 2011. O mundo ficou feio,. Pois meu amor morre dentro de mim;. Frio como o mármore. Fui sonho. Fui eco. Fui loucura. Em berço de cetim,. Neste sonho de escravidão. Que tenta marchar para vitória. Deus fez de ti a virgem que vira noite perfumada. Em meu leito de mazela que lacera-me o peito. Neste incerto fado de liberdade peregrina,. Cismado pela fragrância meiga de teu suave olhar. A viver do aroma do amor. Que embeleza e marcha em meu febril cantar. Como um véu transparente,.

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Pedaços, por Fernando Troncoso.

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Sábado, 9 de janeiro de 2010. Quando Deus me apresentou o bagulho. Para que gentil senhora. Se minha armadura me trai;. Notes que ela desfolha! Enveredas por este corpo sorrateiro. Esguio e de pernas mais formosas. Perdido em tuas pálpebras errantes. Infantis como a inocência. Grande donzela de perfume que denuncia. Feminis em teu espírito. Matrona de teu deserto. Em meu berço que estremecia. E de fala incerta. Abandonamos o beijo apaixonado. Que devora, suspira e chora. Lentamente num momento lúcido.

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Pedaços, por Fernando Troncoso.: 01/01/10 - 01/02/10

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Sábado, 9 de janeiro de 2010. O silêncio vela a mente em nossa própria existência. Molda a dor e é mestre da sabedoria para que encaremos os desacertos e acertos de nossas vidas. Traz-nos lógica e justiça para o amanhã. Tenho o poder da dor e do riso. Sobre teu impecável abismo. Por um fio fui o noviço. Por um fio fui o feitiço. Na arte da dúvida. Quantas vezes irão olhar o olhar mais triste. Em nossa conversa de poeta. Com vossos olhos suspirando. Como em toda comédia. Burilando a ditadura abstrata.

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Pedaços, por Fernando Troncoso.: Bebendo perfumes

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Sábado, 20 de agosto de 2011. Sobre a fogueira humana dos desejos,. A dor se torna um desejo. Itinerário escolhido por alguns grandes homens,. Mas também, por inermes homens. A dor, o frio e a solidão,. Oscilando pela sacudida alegria. Por cada afago de doce instante. Nesta negra tormenta, é que fica medonha a terra. Profanar ossos como quem corre da vida,. Embriagando seu cérebro como se fosse uma doce bebida. Nos trilhos de constelações de idéias. No nosso asilo trêmulo, onde o prêmio é o céu. Brasilei...

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Pedaços, por Fernando Troncoso.

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Sábado, 9 de janeiro de 2010. Eu queria morrer em teus braços,. Pois a morte seria o renascer. Eu queria morrer em tua sombra,. Pois a morte seria a união dos corpos. A morte dentro de mim. Seria só loucura em berço de cetim,. Na lira do poeta errante que existe dentro de mim,. Que em pranto, vem banhar-me na cruz. Oh acaso que estes braços a sustém. Nesta essência ingrata que o perfume veste. Dos poros do universo que exalam;. Tão castos eram os brilhos volvendo aos lares. Pois havia perguntado ao mundo.