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cimentodetalco: Tempestade
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O vento vem desgrenhado. Em gráficos de tempestade. As ondas galgam em puro-sangue. Os obstáculos da praia, rindo-se. Em espuma a desdentar. Sento-me à beira, e deixo-me ficar:. No horizonte negro,. E nem tenho medo. Oiço, do fundo,. O som de revolta das sereias. O que resta do frio. É outro, mais humano,. D'aguentar a dor do lenho. E atiro-me ao mar. Há sempre outro modo de cantar. Que estou liberto,. Mas o mais certo. Um dia no fim do tempo. E engolir o vento. Cor, sombra, luz.
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cimentodetalco: indo pela sombra
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Chegava na sombra,. Onde escondia a tua voz. E abraçava os novelos. Entre o pescoço marcado de beijos. E cinco dedos à espera da entrega. Cor, sombra, luz. Demorei um tempo todo a apagar o risoque só tu me . Dá-me um indício de crime(como um ponto onde apoio. Quando comecei ainventar palavrasjogava contra os .
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cimentodetalco: viagem
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Deixei o banco onde lera o verso que carrego agora. E enquanto as casas correm à janela. Uma boina de soldado a corar numa varanda de azulejo,. E o comboio castiga as vértebras. Pergunto se a madeira gasta ouviu o meu segredo;. Que guardam as coisas das nossas conversas? E como se diluem, para se libertarem. Das confissões inquietas,. Dos sonhos desfeitos antes do acto? Cor, sombra, luz. Demorei um tempo todo a apagar o risoque só tu me . Dá-me um indício de crime(como um ponto onde apoio.
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http://cimentodetalco.blogspot.com/2011/01/quando-comecei-inventar-palavras-jogava.html
Jogava contra os livros. A juventude da ousadia. Cor, sombra, luz. Demorei um tempo todo a apagar o risoque só tu me . Dá-me um indício de crime(como um ponto onde apoio. Quando comecei ainventar palavrasjogava contra os .
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cimentodetalco: dias.
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Leve, levemente, cada vez mais pequeninos. Cor, sombra, luz.
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cimentodetalco: aniversário
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A primeira vez que escrevi o nome. Foi com letras de água. No regato onde bebia o tanque. Da quinta do avô. E já decorara letras de escola. Na areia das marés vazas. Agora gravo-o por dentro. Dos muros de granito. Onde me cerco nos dias saudosos. E o que perdura são os gestos. De areia e água, que a memória. É o cimento que enrama. As pétalas nas lágrimas. Em dias como este, que acordavam o verão. Tão cedo como a luz. Subíamos à Serra, a levantar, passo a passo,. A película de neblina. Cor, sombra, luz.
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cimentodetalco: cheiros
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Cheira a rosmaninho. ou a confeitos. talvez a um sabonete novo. ou só à saudade que traz esse cheiro todo. Cor, sombra, luz. Epitáfio a um marinheiro desconhecido. Gianna nannini- meravigliosa creatura.
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A cegueira é andar por uma terra. Que só eu conheço". Podendo enlear-me nos ramos. Dos teus abraços, os que. Repiso na memória. o teu rosto. Continua a ser o rio. Onde banho as mãos e as saudades,. Onde refresco da canícula. Que tua ausência deserta. barro. É um ente solidário. Quando pergunto o teu nome, e. Se mais não pode,. Deixa que reformule os teus lábios mansos. E que todo o resto do teu corpo. Acompanhe os contornos do mundo. 2009, a partir de um verso de Rui Nunes. Cor, sombra, luz.
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cimentodetalco: am, or not
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Am, or not. É uma frase feita,. Sempre por gastar. um. De uma palavra só. só. Como destino ou castigo. Cor, sombra, luz. Am, or not.