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granito moreno: magoa-me a saudade
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Sábado, 19 de janeiro de 2013. Do sobressalto dos corpos. Dói-me a distante lembrança. Caindo aos nossos pés. Do tempo em que te habitava. Como o sal ocupa o mar. Como a luz recolhendo-se. Seja eu de novo a tua sombra, teu desejo. Tua noite sem remédio. Tua virtude, tua carência. Que longe de ti sou fraco. Que já fui água, seiva vegetal. Sou agora gota trémula, raiz exposta. De novo, meu amor. A transparência da água. Dá ocupação à minha ternura vadia. Mergulha os teus dedos. No feitiço do meu peito.
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granito moreno: Nunca houve palavras para gritar a tua ausência
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Terça-feira, 7 de janeiro de 2014. Nunca houve palavras para gritar a tua ausência. Pulsando a solidão antes de ti. Quando o teu rosto doía no meu rosto. E eu descobri as minhas mãos sem as tuas. E os teus olhos não eram mais. Que um lugar escondido onde a primavera. Refaz o seu vestido de corolas. E não havia um nome para a tua ausência. Do coração da noite? Dos braços da manhã? Dos bosques do Outono? E acordas todas as horas. Preenches todos os minutos. Acendes todas as fogueiras. E a noite não existe.
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granito moreno: naveguei no mar
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Sábado, 13 de junho de 2015. Nas águas de um mar bravio. Naveguei sem o saber. Naveguei sem ter navio. Nem remos eu pude ter. Naveguei como uma monja. Na branca espuma do mar. E absorvi como esponja. Toda a dor do meu sangrar. Sangrei o sangue da vida. Que me corria nas veias. E me deixou esquecida. Nas ilusões das sereias. Fiz um castelo de espuma. E nas ondas, uma a uma. Minhas dores escondi…. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Etiquetas: poema de Filipa. Ver o meu perfil completo.
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granito moreno: Era Natal
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Sábado, 13 de junho de 2015. Era uma noite gelada. Era uma noite tão fria. E o pobrezinho pensando. No calorzinho do dia. Em lareiras, em cozinhas. E o pobrezinho gemendo. Ia na rua, tremendo. De tanto frio que tinha. As luzinhas nas janelas. E os pinheirinhos tão belos. De quem nada tem à mesa. Era Natal pelas casas. Onde havia boas brasas. Em lareiras, em fogueiras. E a alegria das prendas. E as toalhas de rendas. Cobertas com os manjares. Natal onde não há pobres. Porque esses ficam na rua.
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granito moreno: Tu choravas e eu ia apagando
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Terça-feira, 7 de janeiro de 2014. Tu choravas e eu ia apagando. Tu choravas e eu ia apagando. Com os meus beijos os rastos das tuas lágrimas. Riscos na areia mole e quente do teu rosto. Choravas como quem se procura. E eu descobria mundos, inventava nomes,. Enquanto ia espremendo com as mãos. O meu sangue todo no teu sangue. Não sei se o mundo existia e nós. Sei que tudo estava suspenso,. Esperando não sei que grave acontecimento,. E que milhares de insectos paravam e. Zumbiam nos meus sentidos.
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granito moreno: O dia que nasci
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Sábado, 13 de junho de 2015. O dia que nasci. No dia que nasci,. Não sabia que existias,. Muito menos que sofrias,. No dia que a minha mãe deu à luz,. Vim para este mundo cruel,. Porque este mundo e não outro? Com tanto espaço como se pode saber? Será que somos pequenos ou o resto é grande? A estupidez humana e o universo sâo infinitos,. Apesar de eu concordar que são ambos bonitos. Nós criámos uma forma ordenada de nascer,. Sem esta organização,. O que seria de nós? Uma pergunta para os nossos avós.
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granito moreno: Quis Saber quem sou
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Sexta-feira, 25 de abril de 2014. Quis Saber quem sou. Uis Saber quem sou. O que faço aqui. De quem me esqueci. Quis saber de nós. Em silêncio, amor. Em tristeza e fim. Eu te sinto em flor. Eu te sofro, em mim. Eu te lembro , assim. Tu vieste em flor. Tu me deste em amar. Eu nada te dei. Em teu corpo, amor. E depois de nós. Teu lugar a mais. Tua ausência em mim. Minha dor que aprendi. De novo vieste em flor. E depois do amor. E depois de nós. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião!