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Lapada no pâncreas: Fogos de artifício
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Segunda-feira, 12 de setembro de 2011. O sonho que tive? Ao chegarmos, pudemos avistar enormes águias reais estacionadas. Eram brancas de cabeças e pescoços negros. Estavam amarradas e seladas em fila. Esperavam seus donos que se embriagavam lá dentro. Lá dentro! Não estávamos à vontade ali. Nossa casa não era ali. Tivemos a idéia de acionar, através do velho código de Morse, meu soldado Acriano Josafá El Chancho. Não demoro, ele disse tossido. Levo o quê para vocês? Perguntou Natália. Para o Flutuan...
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Lapada no pâncreas: Maio 2011
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Quarta-feira, 18 de maio de 2011. Um palmo de língua pra fora. Do cachorro que procura a sombra. De um pé de Jorge Tadeu salvador. Espremidas em shortinhos coloridos. Queimando sob o abafado selim. Da bicicleta que desce veloz. O pneu careca esfumaçado. Rolando por cima do gato. Que errou o tempo da travessia. Terminando de bolar na quentura,. Correndo de “revestrés”. Rumo ao PVC que serve de escape. Para a água da chuva que não vem. O menino com a frauda na cabeça. Cochilando no ombro da mãe que derrete.
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Lapada no pâncreas: Pizza e "facada" na madrugada
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Sábado, 23 de abril de 2011. Pizza e "facada" na madrugada. Pizza e "facada" na madrugada. Compraram os ingressos antes? Tudo bem. É só trinta conto, agora. Ainda não dá pra sentir ela entrando no rim. Entrem e sentem-se. Por virem cedo, peguem uma mesa boa, de frente para o palco, mas, cuidado! Pilantropia, enquanto a banda Pilantropia não sobe no palco. A casa já está entupida e o calor "humano" começa a abafar o recinto. Já houve um número de facadas consideráveis nos rins, o CD da Pilantropia é r...
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Lapada no pâncreas: Asfalto quente
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Quarta-feira, 18 de maio de 2011. Um palmo de língua pra fora. Do cachorro que procura a sombra. De um pé de Jorge Tadeu salvador. Espremidas em shortinhos coloridos. Queimando sob o abafado selim. Da bicicleta que desce veloz. O pneu careca esfumaçado. Rolando por cima do gato. Que errou o tempo da travessia. Terminando de bolar na quentura,. Correndo de “revestrés”. Rumo ao PVC que serve de escape. Para a água da chuva que não vem. O menino com a frauda na cabeça. Cochilando no ombro da mãe que derrete.
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Lapada no pâncreas: Verdes férias
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Segunda-feira, 11 de abril de 2011. Chegaram cedo na rodoviária. Embarcaram em cima da hora. O trânsito até lá fora sôfrego e regado a uma interminável garoa pertinente. ajeitaram-se em suas poltronas e partiram. Quando que a gente vai chegar lá, mãe? Perguntou a mãe. É boi? Nossa, mas tem muito, soltou, esbabacado com a paisagem que via. O pai sorriu contente com a surpresa do filho. Reclamou com rigidez para o marido. Oh, Angélica, não começa, tá? Pegaram um táxi, cansados e aliviados. André seguiu a i...
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Lapada no pâncreas: Setembro 2011
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Segunda-feira, 12 de setembro de 2011. O sonho que tive? Ao chegarmos, pudemos avistar enormes águias reais estacionadas. Eram brancas de cabeças e pescoços negros. Estavam amarradas e seladas em fila. Esperavam seus donos que se embriagavam lá dentro. Lá dentro! Não estávamos à vontade ali. Nossa casa não era ali. Tivemos a idéia de acionar, através do velho código de Morse, meu soldado Acriano Josafá El Chancho. Não demoro, ele disse tossido. Levo o quê para vocês? Perguntou Natália. Para o Flutuan...
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Lapada no pâncreas: Fevereiro 2011
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Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011. Sou de Imperatriz. Nascido d'um condado paraense. Marabá que o diga. Eu, o único da família. Nascente duma terra desinibida. Respiro a mais quente baforada que essa Imperoza deixa exalada. Do cais fedorento que ofende a ressaca ao bar em cimento sem reboco e calçada. Bolo em rebolo ao longo da Benedito em velocidade absurda que nem acredito. Desembarco em rebolo na Praça União à prestar em consolo uma comunhão. Segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011. Ela subiu rápi...
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Lapada no pâncreas: Agosto 2010
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Sábado, 28 de agosto de 2010. Das flores e dos botões. Essa lapada, aqui, é a pedidos. Não pude resistir aos pedidos dos meus perversos leitores masoquistas. Lá vai. Sintam a lapada:. Das flores e dos botões. Minha jeba despenca e em tua vulva adentra. Minha rola robusta rebola em tua bunda. Rufante e fedida,. Ardendo em ferida;. Anal sepulcral que comprime meu pau. E essa xota vermelha! Profunda, raçuda,. Guerreira, garrida,. Esfrega tão louca. Espalha em minha boca. Um suco ardente,. Salobo e bem quente.
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Lapada no pâncreas: Novembro 2010
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Segunda-feira, 29 de novembro de 2010. O show tinha acabado. Ele gostou. Na verdade ele adorou. Mesmo que a banda fosse do interior. Ele viajou. Era black metal crú. Bem nórdico. Bem true. Tomava o resto da latinha já em caldo. A cabeça cabeluda latejava. De tanto bater no vácuo. Um amigo bateu em seu ombro. Ê, lôco, tamo indo pra casa do maluco, alí. Os coroa dele viajaram. Tem mêi mundo de cerva, lá. Vamo nessa? Não Vô vazá. Tu tá com a tua chave? Falô Vô pegá um moto-rela.". Mas, que diab? Nervoso, el...
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Lapada no pâncreas: Dezembro 2010
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Terça-feira, 28 de dezembro de 2010. De quando em quando, meu espírito natalino se esbarra em alguma tragédia natalina. Geralmente, tais fatídicos letais me vêem com o perfume de sangue e álcool. Há alguns natais, um conhecido meu esfaqueou dezenove vezes sua esposa numa esquina perto da minha. "Vô matá o diacho dessa muié", resmungou para o dono do bar. O velho Demar. Quem acreditaria em um bêbado de saco cheio de sua companheira? Deseja um feliz natal e um próspero ano novo. Numa esquina de Itapuã.