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Pedaços de Lucidez: Voar
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Retalhos de uma epifania. Sábado, 9 de julho de 2011. Voar, para mim, nunca foi tarefa fácil. Exige empenho, disciplina e uma enorme vontade de ir mais além. Não nasci com nenhum destes. Quanto à elegância, foi me imposta. Quem tem asas, obrigatoriamente, deve andar com a coluna ereta, o pescoço firme, o olhar fixo e perpendicular ao chão, tudo isso de forma leve, sem parecer mecânico. Qualquer descuido resultaria em dores mais tarde. Mas existem aqueles que necessitam de asas porque a vida de terrestre ...
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Pedaços de Lucidez: Fomos
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Retalhos de uma epifania. Quinta-feira, 31 de março de 2011. Do lado de cá, eu. E tu, do lado de lá. Eu, sempre aqui. Já não te vejo por toda parte. Não te encontro dobrando esquinas. É bem verdade que fazes falta. Não é saudade o nome disso. Andas pomposo, fiquei sabendo. Demos três vivas aos que desamam! Sentir sua falta não me incomoda. Ora, que bom, a ti nada falta. Eu não o vi, enfim,. Não são teus olhos estes. Enfim, o fim, sim! Deves brindar, festejes. Porque nós éramos, fomos,.
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Pedaços de Lucidez: Conselhos aos poetas que se dizem filhos de Camões
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Retalhos de uma epifania. Quinta-feira, 26 de maio de 2011. Conselhos aos poetas que se dizem filhos de Camões. A você. Que senta e diz que é poeta. Que senta e se aventura numa luta com rimas que não fazem nenhum sentido. Que cria neologismos para se dizer modernista ou parecer a segunda versão de Caetano. Que fala de um amor tão piegas quanto o que está estampado nas letras do Restart, do Justin Bieber, e de tantos outros clichês musicais. 30 de maio de 2011 16:36. 14 de junho de 2011 10:49. Polêmico e...
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Pedaços de Lucidez: Janelas
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Retalhos de uma epifania. Quarta-feira, 27 de abril de 2011. 65279;— Desde hoje, não és mais, ó matéria vivente,. Do que granito envolto em terror inconsciente. A emergir d'um Saarah movediço, brumoso! Velha esfinge que dorme um sono misterioso,. Esquecida, ignorada, e cuja face fria. Só brilha quando o Sol dá a boa-noite ao dia! Nenhum resquício de diálogo, engraçado como se conheciam muito bem. Ela mudara o sofá de lugar, ele não poderia se incomodar. E ela pedia:. Mas eu tenho ainda um grande amor pra...
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Pedaços de Lucidez: Das coisas não ditas
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Retalhos de uma epifania. Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012. Das coisas não ditas. Não deve ser muito longe o pôr-do-sol. Não deve ser muito longe encontrá-lo. E eu ando assim, como quem procura rastros daquilo que é tão longe, como quem procura pistas. Andar em labirintos à procura de faunos. Fantasiar entre um passo de dança e outro. Ou se vai até o fim ou se vai. No fim, nunca entenderás que sempre me despeço e ensaio mergulhar, mas não, coração, você não me desafia mais. 18 de março de 2013 18:30.
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Pedaços de Lucidez: É você
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Retalhos de uma epifania. Quarta-feira, 22 de junho de 2011. Não é pra sempre, você sabe que não, mas eu te preveni. Eu sonho com você todos os dias, eu me desfiz dos seus retratos e souvenirs, mas eu decorei cada frase que você costumava usar. Eu solto uma delas, vez ou outra. Eu mato a saudade assim, antes que ela me mate, porque quando penso em amor é em você que eu estou pensando. Eu já te disse que você não precisa trazer nada, já te avisei mil vezes que quem se baseia em reciprocidade nunca entende...
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Pedaços de Lucidez: O enterro dos mortos
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Retalhos de uma epifania. Segunda-feira, 25 de abril de 2011. O enterro dos mortos. Abril é o mais cruel dos meses, germina. Lilases da terra morta, mistura. Memória e desejo, aviva. Agônicas raízes com a chuva da primavera. O inverno nos agasalhava, envolvendo. A terra em neve deslembrada, nutrindo. Com secos tubérculos o que ainda restava de vida. O verão; nos surpreendeu, caindo do Starnbergersee. Com um aguaceiro. Paramos junto aos pórticos. E ao sol caminhamos pelas aléias de Hofgarten,. Mein Irisch...
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Pedaços de Lucidez: Esperas
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Retalhos de uma epifania. Segunda-feira, 5 de dezembro de 2011. Esse texto foi elabora. Do para a Oficina de Criação Literária da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Nem preciso dizer: eu-lírico mode on. Você diz. Você diz isso e espera. A campainha. Foi no apartamento ao lado. Você finge não se importar. Já são três horas da manhã, você decide preparar mais uma garrafa de café. Dormir? Num estalo, percebe-se. Repetia isso, queria se sentir melhor. 19 de janeiro de 2012 10:01.
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