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Mirante dos Infinitos: Julho 2016
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Crônicas de ternuras desmedidas. Sexta-feira, 29 de julho de 2016. O sopro do lobo (primeira parte). Ela tinha 54 anos, fazia faxina e se encantou com nosso menino. Virava e mexia, ela aparecia com um bolo, uma roupinha, um brinquedo. E enchia os olhos de alegria ao ver o pequeno batendo palmas e correndo para lhe dar um beijo na bochecha. Sob o olhar dos dois, dei para desenrolar a história ali mesmo no chão da sala: era uma vez três porquinhos etc e tal. Quando cheguei na parte da construção das mo...
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Mirante dos Infinitos: História de cérebro e boca
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Crônicas de ternuras desmedidas. Sexta-feira, 29 de abril de 2016. História de cérebro e boca. À noite, enquanto se preparava para dormir, João Pedro fez seu pedido de todo dia:. 8220;Papai, deita comigo e conta uma história? E como sempre, lá fui eu, de livro na mão, para ser iluminado pela luz do abajur verde e branco. Terminada a leitura, na escuridão do quarto, ele me pediu que eu lhe coçasse as costas. E emendou:. 8220;Agora, me conta uma história de cérebro e boca? Aninhado no meu abraço. Crônicas ...
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Mirante dos Infinitos: Abril 2016
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Crônicas de ternuras desmedidas. Sexta-feira, 29 de abril de 2016. História de cérebro e boca. À noite, enquanto se preparava para dormir, João Pedro fez seu pedido de todo dia:. 8220;Papai, deita comigo e conta uma história? E como sempre, lá fui eu, de livro na mão, para ser iluminado pela luz do abajur verde e branco. Terminada a leitura, na escuridão do quarto, ele me pediu que eu lhe coçasse as costas. E emendou:. 8220;Agora, me conta uma história de cérebro e boca? Aninhado no meu abraço. Ele chega...
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Mirante dos Infinitos: Maio 2015
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Crônicas de ternuras desmedidas. Sexta-feira, 1 de maio de 2015. O doce sabor da derrota. Recebemos em casa, por uma semana, a Maleta Literária Viajante do colégio do pequeno. Junto com a Maleta – recheada de livros e revistas para adultos e crianças compartilharem os prazeres da leitura - veio a mascote da classe, um coelho de pelúcia azul, com orelhas caídas, que a turma resolveu chamar de Fofinho. Ali, na minha frente, descobri não mais o menino que precisava de ajudas camufladas para vencer seus desa...
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Mirante dos Infinitos: Agosto 2015
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Crônicas de ternuras desmedidas. Sábado, 15 de agosto de 2015. Ele já tinha me falado há um mês. E sua fala vinha acompanhada de todas as regularizações verbais possíveis e lógicas, pois assim se constrói o falante: “se você não sesse meu pai, eu ia fugir para encontrar você”. Papai, te amo! E também seus gols são muito belos. Se eu tivesse outro pai eu ia fugir para achar você. E eu saí para o trabalho, vendo o menino alardear um de seus bordões: “olha aí! Cartão original - autor: João Pedro. Me diverti...
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Mirante dos Infinitos: Manchas (primeira parte)
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Crônicas de ternuras desmedidas. Sexta-feira, 29 de julho de 2016. 8220;Então você é sobrinho do João Fazendinha, hein? Percebi que aquele homem se referia a meu tio João, irmão mais velho da minha mãe. Mas não entendi a razão do apelido. E me incomodou a graça que ele pôs na boca para fazer a pergunta. Olhei para minha mãe, mas foi ele quem continuou:. Por causa de suas histórias, de um “sempre novo” negócio que finalmente arrebentaria a boca do balão, daquele arco e flecha, e de um fone de ...Seria ass...
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Mirante dos Infinitos: Dezembro 2015
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Crônicas de ternuras desmedidas. Terça-feira, 22 de dezembro de 2015. Tinha uma pedra de dois milímetros no meio do caminho. Fui parar no hospital, tomei soro, fiquei de molho e meu João foi passar uns tempos na casa dos avós. No segundo dia, não por culpa deles, mas talvez da saudade, e contrariando seu estado habitual, ele estava amuado, sem apetite, com enjoos. E com febre. Em situações extremas, ele incorpora Edgar Allan Poe e dramaticamente brada: “nunca mais! Antes da disputa de pênaltis decisiva, ...
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Mirante dos Infinitos: Março 2016
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Crônicas de ternuras desmedidas. Domingo, 6 de março de 2016. O sebo do dia seguinte (primeira parte). De tanto andar, fui parar em frente de um sebo na rua Cristiano Vianna, em São Paulo: um prédio aparentemente pequeno, com uma porta estreita e uma grande vitrine onde se lia: “Sebo Café Memória”. Entrei. 8220;É você quem procura o LP? 8221; E desafiava os modismos dizendo que, quando morresse, deveriam escrever em seu túmulo: “no estádio, nunca fiz ‘ola’ ”, talvez querendo dizer...E voltei. Voltei ...
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Mirante dos Infinitos: Outubro 2015
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Crônicas de ternuras desmedidas. Terça-feira, 27 de outubro de 2015. O homem do cata-vento (primeira parte). É, a Deise, amiga inseparável da minha irmã Raquel. Isso mesmo, as duas sempre juntas, sempre falando-rindo-falando, felizes da vida: a falta de assunto nunca apareceu para elas. Isso, conhece? 8221; E a Deise, sempre risonha e generosa falou: “Dr. Ruben quer conhecer você. Disse para levar o boletim.”. Um menino a quem o Professor Doutor dava aulas de Inglês. E chamava simplesmente de Cainho.
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Mirante dos Infinitos: O sopro do lobo (segunda parte – final)
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Crônicas de ternuras desmedidas. Sexta-feira, 29 de julho de 2016. O sopro do lobo (segunda parte – final). 8220;A história dos três porquinhos” me parecia tão enraizada na cultura de todas as gentes que, quando aquela mulher de 54 anos e coração generoso disse desconhecer completamente o conto, o canto e os personagens, me espantei. E meu espanto me embaralhou pelo resto do dia. De Monteiro Lobato) ou as Histórias da Velha Totonha. Quantas e quantas narrações fantásticas das mais diversas raças e etnias...