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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?: Janeiro 2009
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Pensa o sentimento, sente o pensamento;. Que teus cantos façam ninho sobre a terra,. E quando, em voo, um dia ao céu se ergam. Nas nuvens não se percam. Precisam de sentir peso nas asas,. Pois a coluna de fumo se dispersa;. Algo que não é música é a poesia;. Só fica a que se pensa. O pensado, não o duvides, é o sentido. Da fonte do sentir nunca atingiu. A veia mais secreta. Não cuides em excesso da roupagem,. Não de alfaiate, é de escultor tua tarefa,. Não te esqueças que nunca mais formosa. 8212; na Ter...
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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Morosa, suada,. Que não mata a sede. São pedras na boca. Uma quer ser beijo. Outra quer ser lágrima. Mais do que palavras. A idéia sem fim. Não sei de onde vem). Para as bocas ávidas,. E quando elas brotam. Não são mais que as notas. De uma extinta música. Assinar: Postar comentários (Atom). 8220;A poesia é grito,. Meu blog de poesia:. Necessito traduzir o ser. Acumulado de segredos e memórias,. Que, sedento, procura o idioma. Do assombro, do enlevo e da náusea. Preciso revelar o ser. NA ILHA POR VEZES H...
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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Um poema como um gole d'água bebido no escuro. Como um pobre animal palpitando ferido. Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna. Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema. Ferido de mortal beleza. Assinar: Postar comentários (Atom). 8220;A poesia é grito,. Meu blog de poesia:. Necessito traduzir o ser. Acumulado de segredos e memórias,. Que, sedento, procura o idioma. Do assombro, do enlevo e da náusea. Preciso revelar o ser. Parceiro de incertezas,.
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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Quem não conhecia mestre Romão, com o seu ar circunspecto, olhos no chão, riso triste, e passo demorado? Tudo isso desaparecia à frente da orquestra; então a vida derramava-se por todo o corpo e todos os gestos do mestre; o olhar acendia-se, o riso iluminava-se: era outro. Não que a missa fosse dele; esta, por exemplo, que ele rege agora no Carmo é de José Mauríciot; mas ele rege-a com o mesmo amor que empregaria, se a missa fosse sua. 8212; Mestre Romão lá vem, pai José — disse a vizinha. MEMÓRIA Minha ...
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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Os animais foram imperfeitos,. Compridos de rabo, tristes de cabeça. Pouco a pouco se foram compondo,. Adquirindo pintas, graça, vôo. O gato, só o gato apareceu. Nasceu completamente terminado,. Anda sozinho e sabe o que quer. O homem quer ser peixe e pássaro,. A serpente quisera ter asas,. O cachorro é um leão desorientado,. O engenheiro quer ser poeta,. A mosca estuda para andorinha,. O poeta trata de imitar a mosca,. Mas o gato quer ser só gato. E todo gato é gato do bigode ao rabo,. Proprietários, ti...
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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M inha família anda longe. Com trajos de circunstância:. Uns converteram-se em flores,. Outros em pedra, água, líquen;. Alguns, de tanta distância,. Nem têm vestígios que indiquem. Minha família anda longe,. 8212; na Terra, na Lua, em Marte —,. Uns dançando pelos ares,. Outros perdidos no chão. Tão longe, a minha família! Tão dividida em pedaços! Um pedaço em cada parte. Pelas esquinas do tempo,. Brincam meus irmãos antigos:. Uns anjos, outros palhaços. Seus vultos de labareda. Feitos em papel de seda.
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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É preciso ser duro. Como a pedra que parte. Como a parte da pedra. Que penetra a parede. Como a rede que não vaza. Como o vaso que não quebra. Como a pedra que fende. O paredão da casa. E é preciso ser fraco. É preciso ter siso. E simulacro. É preciso. Todos os dias vencer. É preciso ter cara. É cada vez mais raro. É preciso ser duro. E é preciso ser doce. É cada vez mais raro. Ser duro e doce. Cada vez mais torpe. Cada vez mais nulo. Cada vez mais duro. Ser o muro e a nuvem. Como se um só fossem. O POEM...
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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Às vezes, pequenos grandes terremotos. Ocorrem do lado esquerdo do meu peito. Fora, não se dão conta os desatentos. Entre a aorta e a omoplata rolam. Entre as vértebras e as costelas. Já me viram remexendo escombros. Em mim há algo imóvel e soterrado. Affonso Romano de Sant'Anna). Assinar: Postar comentários (Atom). 8220;A poesia é grito,. Meu blog de poesia:. Necessito traduzir o ser. Acumulado de segredos e memórias,. Que, sedento, procura o idioma. Do assombro, do enlevo e da náusea.
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?
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É preciso esperar contra a esperança. Esperar, amar, criar. E depois desesperar a esperança. Mas esperar, enquanto. Um fio de água, um remo,. Peixes existem e sobrevivem. No meio de litígios;. A máquina de coser. E o dia dali sair. Como um colete novo. Por um pouco de vento,. Um toque de manhãs. E não se espera muito. Na lembrança. Os cabelos,. E chuvas. A esperança,. E uma pequena lebre. O universo é um telhado. Com sua calha, tão baixo. E as estrelas, enxame. De abelhas na ponta. E ser a mão pousada.
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Fizeram Arte. Por que não fui eu que fiz?: Novembro 2009
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Às vezes, pequenos grandes terremotos. Ocorrem do lado esquerdo do meu peito. Fora, não se dão conta os desatentos. Entre a aorta e a omoplata rolam. Entre as vértebras e as costelas. Já me viram remexendo escombros. Em mim há algo imóvel e soterrado. Affonso Romano de Sant'Anna). Links para esta postagem. 8220;A poesia é grito,. Meu blog de poesia:. Necessito traduzir o ser. Acumulado de segredos e memórias,. Que, sedento, procura o idioma. Do assombro, do enlevo e da náusea. Preciso revelar o ser.