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Passa nuvem, passa estrela...: Outubro 2008
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Outubro 18, 2008. O ALFANGE DO TEMPO. O tempo é o grande milagre. Da vida do homem no mundo. Não tem começo nem fim. Mas está vivo, animal. Respirando imenso em tudo. Que a gente quer, sonha e faz. O tempo que já passou. Te conta como vai ser. O tempo que vai chegar. Tudo leva a sua marca,. De pétala ou de ferrão. Tudo traz o seu condão:. A criança correndo; o rio. Passando, a rosa se abrindo,. A lágrima da alegria,. O silêncio da amargura,. A luz-mansa da ternura,. O sol negro da pobreza. Editora Bertra...
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Passa nuvem, passa estrela...: Março 2008
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Março 30, 2008. A CARÍCIA DOS DEDOS. Doce carícia dos teus dedos. Longos, nervosos, de faiança! As tuas mãos são meus brinquedos,. São meus brinquedos de criança. . . Doce carícia dos teus dedos. Que meu beijo procura e só meu sonho alcança! Dedos afeitos ao carinho. Suave das cordas harmoniosas;. A abrir missais de pergaminho,. Martirizar lírios e rosas. . . Dedos afeitos ao carinho. De tudo o que produz perturbações nervosas! Dedos repletos de malícia,. De um sentimentalismo agudo;. São Paulo, Brasil.
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Passa nuvem, passa estrela...
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Dezembro 02, 2008. Quando por fim voltares, traz no olhar. A nesga de areal onde algum dia. Te encontrei entre a espuma e a maresia,. Passeando a surpresa de haver mar. Traz também nos cabelos o luar. E deixa que o veneno da poesia. Nos envenene aos dois em sintonia,. Como exige o mistério do lugar. Talvez assim eu possa finalmente. Segredar-te as palavras que não soube. Dizer-te no momento em que te vi. Pela primeira vez e, de repente,. O mundo foi tão grande que não coube. Na minha voz e logo emudeci.
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Outubro 18, 2008. O ALFANGE DO TEMPO. O tempo é o grande milagre. Da vida do homem no mundo. Não tem começo nem fim. Mas está vivo, animal. Respirando imenso em tudo. Que a gente quer, sonha e faz. O tempo que já passou. Te conta como vai ser. O tempo que vai chegar. Tudo leva a sua marca,. De pétala ou de ferrão. Tudo traz o seu condão:. A criança correndo; o rio. Passando, a rosa se abrindo,. A lágrima da alegria,. O silêncio da amargura,. A luz-mansa da ternura,. O sol negro da pobreza. Editora Bertra...
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Passa nuvem, passa estrela...: Janeiro 2010
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Janeiro 02, 2010. A vida, as suas perdas e os seus ganhos, a sua. Mais que perfeita imprecisão, os dias que contam. Quando não se espera, o atraso na preocupação. Dos teus olhos, e as nuvens que caíram. Mais depressa, nessa tarde, o círculo das relações. A abrir-se para dentro e para fora. Dos sentidos que nada têm a ver com círculos,. Quadrados, rectângulos, nas linhas. Rectas e paralelas que se cruzam com as. Linhas da mão;. A vida que traz consigo as emoções e os acasos,. No gesso da memória;. Rastro ...
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Passa nuvem, passa estrela...: Julho 2008
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Julho 02, 2008. CANÇÃO PARA OS FONEMAS DA ALEGRIA. Peço licença para algumas coisas. Este canto de amor publicamente. Sucede que só sei dizer amor. Quando reparto o ramo azul de estrelas. Que em meu peito floresce de menino. Peço licença para soletrar,. No alfabeto do sol pernambucano. A palavra ti-jo-lo, por exemplo,. E pode ver que dentro dela vivem. Paredes, aconchegos e janelas,. E descobrir que todos os fonemas. São mágicos sinais que vão se abrindo. Constelação de girassóis gerando. Santiago do Chi...
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Passa nuvem, passa estrela...: Agosto 2008
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Agosto 29, 2008. Escrevo-te a sentir tudo isto. E num instante de maior lucidez poderia ser o rio. As cabras escondendo o delicado tilintar dos guizos. Nos sais de prata da fotografia. Poderia erguer-me como o castanheiro dos contos. Sussurrados junto ao fogo. E deambular trémulo com as aves. Ou acompanhar a sulfurica borboleta revelando-se. Na saliva dos lábios. Poderia imitar aquele pastor. Ou confundir-me com o sonho de cidade. E pouco morde a sua imobilidade. Habito neste país de água por engano.
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Passa nuvem, passa estrela...
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Dezembro 26, 2009. José Tolentino de Mendonça. Esses estranhos que nós amamos. Olhamos para eles e são sempre. Adolescentes, assustados e sós. Sem nenhum sentido prático. Sem grande noção da ameaça ou da renúncia. Que sobre a luz incide. Descuidados e intensos no seu exagero. Um dia acordamos tristes da sua tristeza. Pois o fortuito significado dos campos. Explica por outras palavras. Aquilo que tornava os olhos incomparáveis. Mas a impressão maior é a da alegria. De uma maneira que nem se consegue.
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Passa nuvem, passa estrela...: Dezembro 2008
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Dezembro 02, 2008. Quando por fim voltares, traz no olhar. A nesga de areal onde algum dia. Te encontrei entre a espuma e a maresia,. Passeando a surpresa de haver mar. Traz também nos cabelos o luar. E deixa que o veneno da poesia. Nos envenene aos dois em sintonia,. Como exige o mistério do lugar. Talvez assim eu possa finalmente. Segredar-te as palavras que não soube. Dizer-te no momento em que te vi. Pela primeira vez e, de repente,. O mundo foi tão grande que não coube. Na minha voz e logo emudeci.
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Passa nuvem, passa estrela...
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Janeiro 02, 2010. A vida, as suas perdas e os seus ganhos, a sua. Mais que perfeita imprecisão, os dias que contam. Quando não se espera, o atraso na preocupação. Dos teus olhos, e as nuvens que caíram. Mais depressa, nessa tarde, o círculo das relações. A abrir-se para dentro e para fora. Dos sentidos que nada têm a ver com círculos,. Quadrados, rectângulos, nas linhas. Rectas e paralelas que se cruzam com as. Linhas da mão;. A vida que traz consigo as emoções e os acasos,. No gesso da memória;. Rastro ...