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Uma outra borboleta: September 2006
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Saturday, September 09, 2006. Mil pedaços de raio. Um arco íris quebrado. Eu sou um fragmento,. Parte que se inteira no vento. E perde-se no redemoinho. Aquela chuva morna de antes. Sujou meus pensamentos,. A tempestade e o sol. No firmamento da alma. Meus, seus; tanto faz. A dor é viver nesse mundo. Quando tudo em nós é desordem. Escrito Sarah às 12:37 PM. Brasília, Brazil. Uma parte de outra que é parte de mim. View my complete profile. A minha palavra mais sincera!
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Uma outra borboleta: January 2007
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Tuesday, January 16, 2007. A beleza escondia o vazio. Os sorrisos da foto a maltratavam. Sentia-se feia como carne crua,. Chocante como pluma ao vento,. Sentia-se como um sopro desvalido,. Um suspiro depois do gozo fingido. Parte de um passado que esqueceu. Escrito Sarah às 1:36 PM. Brasília, Brazil. Uma parte de outra que é parte de mim. View my complete profile. A minha palavra mais sincera!
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Uma outra borboleta: November 2007
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Tuesday, November 20, 2007. Aquela voz estranha conhecida. Na língua do teu lar flutua. Se quiseres um dia,. Do que é mais profundo em ti,. Saberás o que ela diz. E encontrarás o seu real nativo. Seus olhos não terão mais medo,. Cada vez que você fechá-los. Sonharás com a tua casa. No dia em que for chamado,. Eles se abrirão em nova luz. E tudo fará sentido. Escrito Sarah às 8:10 AM. Brasília, Brazil. Uma parte de outra que é parte de mim. View my complete profile. A minha palavra mais sincera!
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Uma outra borboleta: July 2006
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Sunday, July 09, 2006. Dor que já não incomoda. Mas que se enfia em mim feito amor. E se retorce feito ira. Dor que penetra feito desejo. Que me arranca feito escárnio. E me sangra feito nostalgia. Dor,que me vêm das tuas mãos. E do teu espírito feito traição. Meu primeiro passo doeu. E meu espírito se foi. Veloz como só um espírito é). Escrito Sarah às 5:29 AM. Tuesday, July 04, 2006. Eu ando com medo de me ser. Finjo que sou, falo como se fosse. Mas no fundo eu sei que ela se foi. Monday, July 03, 2006.
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Uma outra borboleta: June 2006
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Friday, June 30, 2006. A minha palavra mais sincera! Eu sou falsa, fake. Desapareço no tempo dela. Sumo no meu espaço. Só quando ela pensa em mim. Às vezes tão mais forte que ela. Tão mais bela,. Inveja seus próprios sonhos. Na fantasia, ao seu modo,. Há muito mais verdade. Que no seu chão de concreto. Escrito Sarah às 9:14 AM. Brasília, Brazil. Uma parte de outra que é parte de mim. View my complete profile. A minha palavra mais sincera!
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Uma outra borboleta: November 2006
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Friday, November 17, 2006. Ela pensa que é real. Só porque tem sede. E a sua sede mata. E a sua fome de sonhar. Ela é parte de mim. Só parte, fantasia. Como eu sou asa. Ela pensa que voa. Que não é feita de ar. Escrito Sarah às 10:58 AM. Brasília, Brazil. Uma parte de outra que é parte de mim. View my complete profile. A minha palavra mais sincera!
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Uma outra borboleta: August 2006
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Saturday, August 12, 2006. Mais uma parte de mim fica. Outra vez, uma parte sufoca. E vira pedra de gelo eterno. Tropeço mais uma vez. Numa rotina incessante de erros. Pensando na definição mais exata. Do que seria o acerto. Caio sempre do mesmo abismo de algodão. Com minhas leves asas de chumbo. Sobrevôo o tempo e o espaço. Mas a dimensão da carne me prende. Parte de mim outra vez morre. O silencio funesto abrevia o anúncio. Das coisas que se repetem sempre. Escrito Sarah às 9:55 AM.
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Uma outra borboleta: January 2006
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Monday, January 09, 2006. Não tem ponto que separe. O que precisa ser esquecido. Nem memória que apague. Aquilo que já é repulsa. Não tem página que vire um desamor. Nem palavra que se finde (ecoam sempre). Não tem boldo que resolva. Essa eterna ressaca que é viver! Escrito Sarah às 6:36 AM. Brasília, Brazil. Uma parte de outra que é parte de mim. View my complete profile. A minha palavra mais sincera!
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Uma outra borboleta: September 2005
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Friday, September 23, 2005. O que esta fora de alcanse? Tenho poucas palavras por hoje. E o tempo nem me tomou tanto assim. Creio que por ter sido intensa demais. Tentando controlar as marés. Quando tudo o que deveria ter feito. Era aceitá-las no seu ciclo invensível. Renovando e inovando a vida. Escrito Sarah às 6:10 AM. Thursday, September 22, 2005. Porque uma outra boboleta? Ela saiu do casulo. Mal sabia que o mundo que se lhe abria. Era um grande faz de conta. Escrito Sarah às 12:06 PM.