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umas_outras_: Um dia desses...

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Um dia desses eu conto. O que vem acontecendo. O que anda pegando. Como ando e persisto e calo e me mudo. Como mudo. Como emudeço. Como permaneço ou persigo o que não mereço. Conto como me faço e como me esqueço. Um dia desses eu conto. Como reconheço. Conto como venho falindo, falhando, encantando. Conto como venho perseguindo o que nem sei o tamanho. Conto logo logo. Logo me abro. Logo me afogo. Um dia desses. Quem sabe. Conto talvez o milagre. Mas por enquanto. Sei lá. Vou contando a passagem.

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umas_outras_: Cordéis avulsos

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Vida e literatura são piedosamente imprecisas. O vazio razoável. Necessário. Para o salto. Nunca absoluto. Mas evidente. A literatura encena o que a vida exige. Às vezes fome. Às vezes, consistência. Tudo é sobreposição. Avesso. Incontinência. O rosto exacerbado. Nem grandiloquente nem suntuoso. Apenas colocado. Visto para ser revisitado. Do argumento da sede: a redundância é sempre bem vinda. A forma em seu tempo. Talvez formalize uma fértil ampliação de fronteiras. 2 de julho de 2011 15:58.

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Um dia que não foi além de si mesmo pode fazer equívocos? Diário e constitutivo mistério. Assinar: Postar comentários (Atom). Enter your email address:. A nêga do Lado de Cá. El Achado Y El Perdido. Escreva, Lola, escreva! O biscoito fino e a massa. Pra não ficar na gaveta. Sobre o muito pequeno. Women´s Space / The Margins. É bom pra quem gosta. Um dia que não foi além de si mesmo pode fazer equ. Subscribe in a reader. Modelo Travel. Imagens de modelo por mayo5.

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umas_outras_: Dos sustos.

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Foto de Mauro Pinto. Querendo escrever. Quando a vida fica muito grande. Ou muito pequena. Precisando escrever. Mas as palavras não saem. Simplesmente engasgam. Tudo é por um fio. De faca ou de norte. Querendo viver. Quando a escrita fica muito ácida. Ou muito estreita. Precisando viver. Mas o fôlego falta. Ou jorra. Tudo é por um rito. De passagem ou de sorte. 12 de março de 2013 11:06. 22 de junho de 2013 07:20. Assinar: Postar comentários (Atom). Enter your email address:. A nêga do Lado de Cá.

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umas_outras_: Falando nisso...

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O que eu tenho a dizer é da máxima importância. Mas não sei como dizer, ou como começar. Só tenho uma dúvida, entre muitas, e ela me diz o seguinte: por que, entre tantas vidas ritmadas, minha voz se quer fazer ouvir? Por que só eu, entre outros tantos que dizem e falam, se acha no direito de se fazer mais audível, ou mais temível, ou mesmo mais relevante? Enquanto outros não estarão. Entendo perfeitamente, por isso silencio. 20 de março de 2011 15:33. Eu te sigo. E viva estou. 21 de março de 2011 07:38.

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umas_outras_: De novo...

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Fratura é coisa sem termo. E não é não. Depois do corte, o espanto. A dor, o ponto, o gelo. A sutura imperfeita. O alarido das coisas que não cessam. Que não se rendem. Depois, depois. A coisa cicatriza. Mas fica na pele feito coisa que termina. E de vez em quando se agita e geme e ferve. Como aquele sorriso perdido entre balbúrdias. Como um afago incompleto. Resto de um silêncio sem partida,. Mas de vez em quando volta. A queda, o grito, o sonho. Volta como quem perde uma amiga. Rebecca sempre no ponto,.

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umas_outras_: Dúvida

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Se cada discurso pode ser um começo, e cada percurso um tropeço, vale dizer que qualquer postura é um avanço, sem deixar de ser retrocesso? Se cada movimento pode ser um princípio, ou um processo, e cada ternura um alívio, ou um deserto, não convém admitir, finalmente, que toda leitura tem seu preço? E o resto é resto? Muito tempo que eu nao lia seus escritos,saudade.lindo! 10 de julho de 2010 19:32. Filosofia poética e de vida das boas! 21 de julho de 2010 11:26. Que bom que vc voltou! Nossa, que bom de...

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umas_outras_: Quase assim...

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Http:/ inafractionofasecond.blogspot.com/2010/01/irish-blessing.html. Quero apenas, num espasmo antes de tudo egoísta, mas profundamente humano, me apagar num gozo flácido de mim mesma, vouyer alheada da comédia social, sempre tão mesquinha e quase ridícula. Esse apagamento, no entanto, só pode acontecer sob a égide de uma participação meticulosa, coordenada, estratégica. Não basta ser, tem que participar, já dizia um comercial de remédio para contusões. Muito apropriado, aliás. Medo porque é fácil demais.

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umas_outras_: Aliás

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Aliás, o medo. É sobre o medo que eu queria falar, agora me lembro. Me lembro mesmo muito bem, ele está aqui. Ele está aqui comigo. O tempo todo. Era isso que eu queria falar. Meu medo não é paralisante, como dizem por aí. Não é disso que se trata. Se trata de falar do medo. É disso que eu quero falar. Mas ele me escapa. Me escapa sempre, como quem foge, mas está sempre por perto. Como quem está atrasado, mas ainda nem partiu. Sem saída, é nele mesmo que opero, é nele mesmo que grito e sufoco, é a partir...