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NIHIL: Novembro 2014
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Abril, sol, fones de ouvido. Derretendo o pior punk rock,. Preciso de grana. cama. E pego a próxima saída? O dia me serve! Você é tão triste e calada? Uma coincidência estranha –. Tem alguém que deixa pistas. À margem das conspirações. Porém, vou colhendo seus cacos:. Rastro musical que acena. Teu pio de coruja, tua pena. Rio de Janeiro, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Abril, sol, fonesde ouvidoderretendo opior punk ro. Minha lista de blogs. Quando o nunca chega. Para abrir os olhos. Eu olhava pa...
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NIHIL: Outubro 2016
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Quando penso no amor que idolatro. Vem a dúvida do que é a idolatria,. Se te adoro como um simulacro,. Se te odeio quanto mais se distancia. É coragem por à prova o contrato. Ou tem força a evolução da covardia,. Se te amar descubro hoje ser um fato,. Se amanhã o mesmo fato assim seria. Nada de novo,. Que ainda pastam,. Deitado no campo de papoulas. O cavaleiro entrega sua cabeça. Que trêmulas mãos de castelã abarcam. O tempo julga e decreta. O coração espera novas freguesias. E trepadeiras sem flores.
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NIHIL: Agosto 2013
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Essa lua que já foi dita antes. E essa tarde dos antigos recitais. E essa fumaça impregnada nos cabelos,. Nas cores e nas palavras de todos esses. Velhos livros que têm tanta serventia –. Como a vida tem deixado em olhos cínicos. A marca da esperança hereditária,. Como é firme a pele branca do alabastro. Que espera por seu cítrico perfume,. Como são tristes os espelhos nítidos. E que preguiça nesse sábado enorme,. Para quem os sonetinhos de amor. São garantia de entretenimento,. Om eim saraswatiyei swaha.
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NIHIL: Junho 2015
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Não te vejo, não me vês. é provável,. Talvez me tenham como narcisista,. Chupando cigarrinhos de intimista. A solidão se torna indispensável,. Mas longe de ser tola ou derrotista,. O tédio, igualmente detestável,. Preenche meu desterro pessimista. Cativo da rotina, residente. Da soma do que é velho e displicente,. Não sei há quanto tempo vivo a esmo. Os livros que não li são companhia,. Meus discos de obscura nostalgia -. São temas do deserto de mim mesmo. Teus olhos, senhora - que arrepio! Faz tempo que...
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NIHIL: Julho 2013
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Por que eu já sinto saudade? Rio de Janeiro, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Querido Doutor receite-me agorauma via expressapar. Minha lista de blogs. Quando o nunca chega. A vez primeira em que a vi, ela usava longos cabelos ruivos, piercing no septo e sorvia um ar de deboche pelas narinas e em longos suspiros. Parecia de um . Muitas vezes já se tinha sentido assim, com os mesmos pensamentos e temores. Em todos os períodos bons, fecundos e ardentes de sua vida, mesmo na sua moc. Acordo de mais u...
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NIHIL: Setembro 2015
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A gente queria conquistar o mundo. Não sei. Vender poemas me lembra. O açougue do seu Onofre,. Ele sempre sorri simpaticíssimo. Com as mãos embebidas em sangue. Rio de Janeiro, Brazil. Visualizar meu perfil completo. A gente queria conquistar o mundo queria a gente q. Não sei. Vender poemas me lembra o açougue do seu . Minha lista de blogs. Quando o nunca chega. Para abrir os olhos. SE OS BOIS FALASSEM. Retratos cores e silêncios. Eu olhava para A Aranha todos os dias. Sabia onde era seu território e...
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NIHIL: Fevereiro 2016
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Na altura de Pilares entra no vagão um sujeito composto de cigarro e cana. Faz calor de manhã em Belford Roxo,. Quarta estranha e sem luz, o sol vem coxo. Remando atrás das nuvens que grisalhas. São para o grande azul como mortalhas. As conduções são quartos ambulantes. Repletas de envolvidos em sudários,. O asfalto todo falho de alarmantes. Indícios dos descasos partidários. No mais, há de haver vida na baixada,. Embora mais distante, aturdida. Mulher abandonada pobre e grávida,. Minha alma é todo.
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NIHIL: Carta I
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Antes da palavra não dita, restrita tantas vezes por timidez ou covardia. Antes da lembrança predileta, do mérito incerto. Antes do teu perfume único - exílio embriagador dos teus cabelos limpos. Antes de nascer o dia e da força que impulsiona os corpos ocos e cansados de si mesmos. E aqueles braços que abarcam algum profético desfecho. Antes de cair o fruto da conquista, da gênese cítrica ao fim amargo. Porque antes de tudo, meu grande amor, eu era. Assinar: Postar comentários (Atom). Para abrir os olhos.
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NIHIL: Novembro 2016
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Sentei do lado esquerdo, sozinho. Comi duas bananadas de 50 cents. Porque o mundo, meu amor, não sabe ser justo. Mas não é caso para entrar em parafuso ou ter um ataque de melancolia. Seus longos dedos magros. Seguidos de braços hirtos. As árvores me parecem telas. Rio de Janeiro, Brazil. Visualizar meu perfil completo. As árvores estendem seus longos dedos magros segui. Minha lista de blogs. Quando o nunca chega. Para abrir os olhos. SE OS BOIS FALASSEM. Retratos cores e silêncios. Eu olhava para A Aran...