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na boca da pele: Paulo Castro - Camadas.
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Domingo, 24 de maio de 2009. Paulo Castro - Camadas. Você é feita de camadas. Tal qual eu. Todos. Mas quem ficaria assim com o osso do pé forçando a pele,. Ao se esticar,. Quem mergulha em um lado da piscina,. Para emergir do outro, saindo da água já de olhos abertos e em mim, pulo instantâneo, eu. Camadas que começam, atingem um centro e recomeçam. Costas e terra. Barriga e sementes. Mas tem o algo que se diz perdido, para sempre, arrematados curáveis de criar uma história. Pela porta do banheiro,.
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na boca da pele
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Domingo, 26 de julho de 2009. Pano de muro ao deitar costas. Incidiu suposição de espectro. Costas a deitar muro. 29 de julho de 2009 16:34. 4 de agosto de 2009 18:54. Hoje, são poucos os frutos, e são poucas as flores, e ainda assim o meu sangue não basta. Não há água nova, e nem sol novo, e nem sementes novas, e nem calor suficiente, e nem pastos férteis, e nem ladainhas - contrárias a esta - que desejem viço à planta. Assinar: Postar comentários (Atom). Blogs e outros links. PAULO CASTRO - Arma do Sexo.
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na boca da pele
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Domingo, 30 de agosto de 2009. Tenho um tremendo sono ontológico hoje. Sim, pelo avançar onírico, um conhaque definitivamente cairia bem. O solo faz a caixa de som tremer. Paro no tremer. Suspirosa. Lua agora vermelha. ( Peito ). Em tempo finito. Eu, sujeito em predicado: idílio do que dizem apenas como dias, requinte com desiderato, anuência do sentido unívoco. Bom mesmo é se adorar com exceção à regra. Na verdade, se é que a verdade me interessa, o melhor presente é o não recebido. Também gosto de estar.
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na boca da pele
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Segunda-feira, 17 de agosto de 2009. Nada ficaria por fazer. Dissemos algo bem distante da preguiça, a vida toda, não lembro bem o quê pois o ninho era silêncio agitado, desembalando mundo e chacoalhando do acaso. A intensidade da clausura mais linda nos trouxe o entendimento da fome sem conclusão de dor. Sempre gostei da nossa cidade, cidade que é zona de apaixonamento.Cogita-se liberdade só quem não a suporta em si. Claro que não é tão simples. Mas pra te dizer do amor, pai. O que resta da experiência ...
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na boca da pele: Carta
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Quinta-feira, 17 de setembro de 2009. Por acesa e apagada a carta, tantas vezes, agora não tenho mais ânsia de te encontrar ouvinte. Nem desprezo por não tê-lo cola e selo. Não sei de onde veio este leque repentino, mas está aqui e é meu. Ao lado da cama, esse abajour leituras, telefonemas e a medicação-moda que alivia o peso dos lugares onde, sabe-se, talvez eu nunca tenha estado. Sou o livro que mira seu olhar sonâmbulo e se inscreve na retina. Não sorrio sob o leque por puro recato . Me lembrei de alg...
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na boca da pele: Bourbon Está Ok.
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Terça-feira, 4 de agosto de 2009. Ei cara você precisa pensar em subir na vida. Disse isso dando a cotovelada de sempre, antes de dizer a mesma coisa de sempre,. Que consistia em propor algum negócio "inédito nas paradas" que já eram garganta de museu. Tudo bem, um dia eu subo. o que você quer beber? Não quer nem ouvir? Pagou a conta, a do outro e colocou uma nota de cinco entre a coxa dançarina e o cano de metal reluzente e perfumado. uma piscadinha e quem sabe mais a tarde. 4 de agosto de 2009 09:03.
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na boca da pele: Ninguém
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Sábado, 9 de janeiro de 2010. D Cecília era assim, uma rara. Virada de costas pro mau acaso, bunda e ombros já formavam loft, misto de idade e moda. Agora, na cozinha, fazia um suco sem sementes, sem películas, sem bagaço, quase sem fruta, mesmo. Puro capricho. Pro marido:. João, que foi mesmo que eu pensei sobre o filme de ontem? Ô, Cecília, você está como seu pai, não lembra das coisas. E dormiu na parte principal. Ah que pena. Pensei que eu tivesse gostado. A pessoa que ligou não falava. Ela:. De repe...
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na boca da pele
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Domingo, 11 de outubro de 2009. Tenho pensado em batatas de forma renitente durante a maior parte da vida. Desde criança, essa inquietante questão- não acerca das batatas, que fique claro, mas sobre as batatas em si, tomava-me de sobressalto como pipocas saltando da panela inadvertidamente, visto que não havia sido milho o que ali fora jogado. Obedeci como quem espera flores de um amante e recebe uma jóia e então ela sorriu me olhando nos olhos finalmente. "Se você conseguir descascar essa batata mai...
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Sábado, 25 de abril de 2009. Então peguei um motivo, bati no vento que deu pedra e entrei. Parecia tontice tanto aceno de grandeza em moinho. Expliquei não, a trovoada me jogou um baticum e distraí razão. Festa do arroz comendo jabuti e eu lá, soprando o sim, mordendo o não. Deu em balão vazando bonito. 26 de abril de 2009 02:59. Linda dá vontade de comer pipoca, acender um palhaço que não seja triste, assim, só de camurça colorida e entreter demências com bolinha de papel. Blogs e outros links.
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