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Palavras Impublicáveis: Carta ao meu primogênito
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Terça-feira, 14 de julho de 2015. Carta ao meu primogênito. Saiba que hoje, um dia impreciso de julho de 2015, você ainda não existe. Acredito que ainda faltem alguns pares de anos até você chegar ao mundo, mas já se torna urgente te dizer certas coisas. Parece prematuro, mas toda criança preta precisa saber, o mais cedo possível, sobre o mundo em que irremediavelmente nascerá. Enquanto eu viver, vou te proteger como leoa e não vou deixar que nenhum mal desse mundo te alcance, mas faz parte da miss&...
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Palavras Impublicáveis: Abril 2014
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Sexta-feira, 18 de abril de 2014. Se minha melanina entrega,. Não precisa eufemizar. A luz do sol não cega. A ponto de você não me enxergar. Não me entristece. Na verdade, só não me desce. Que você me chame de morena. Então, esquece. Olha pra mim e note o que aparece. Minha pele não quer pena. Só me entende. Morena, pra mim, não rende. Se chamar de novo, vai ter treta. Meu cabelo, ninguém prende. Minha cor é um presente:. Tenho orgulho de ser preta. Compartilhar com o Pinterest. E então toda palavra de r...
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Palavras Impublicáveis: Agosto 2015
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Quinta-feira, 13 de agosto de 2015. Mantenho a postura de querer te ver às claras. Pra te encarar, inteiramente escura. Na luz acesa, meu olhar, sem censura, não para:. Meu corpo todo se prepara e te procura. E encontra na tua belezura a prenda mais cara. Que é tua entrega, de cara e tão pura. Tua constante candura que sara. Uma aflição que nada mascara nem cura. Da ternura, tens a mais rara. Dentre as taras, és a que mais dura. No mundo, nenhuma formosura se equipara. Compartilhar com o Pinterest.
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Palavras Impublicáveis: Novembro 2014
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Sexta-feira, 14 de novembro de 2014. O tão aguardado desejo. Se os olhares não se cruzam. Se os beijos não se trocam. 201; porque se perdem na espera. E quando finalmente se evocam. Quando os beijos se desviam. Quando os olhares se negam. Não faz mais sentido se buscarem. Então, se evitam e se cegam. Juntamente com o desejo. No breu, porém, os olhares se reencontram. Em sonho, também, os beijos se sintonizam. Ao se desligarem da luz e da realidade. Olhos e bocas se permitem: concretizam. Que eu aprenda q...
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Decifra me enquanto te Devoro: À espera
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Decifra me enquanto te Devoro. Sábado, 23 de junho de 2012. Esse tipo de descontrole poderia me deixar um pouco mais em paz. Ver que eu estou suficientemente virado para o canto do mundo, sem exigências, modestamente acocorado na vida. Esse descontrole ondular poderia perceber que não atoa dei as costas a tudo; ser um mínimo mais maduro e conter as suas traquinices, deixar-me tomando fôlego honestamente, soluçando dignamente. Antes fosse. Levar para mim mesmo. Dentro não posso. Mas ainda outra vez, passo...
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Decifra me enquanto te Devoro: Em três atos
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Decifra me enquanto te Devoro. Quarta-feira, 28 de março de 2012. Pouco se pode ousar nesse inverno. Se antes os estudos e a suma-meta desviavam minha atenção de um amor deixado milhas tropicais para trás, agora eu me deparo tarde da noite tentando recuperar tal sentimento, esse meu, que foi meu, o de amar um outro coração que não o meu – e querê. Em arma de um crime passional. Porque hoje já nem sei o que desejo para o sempre. A neve veste estampa de paz e ela me sufoca. Nos excessos vive a clausura.
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Decifra me enquanto te Devoro: Julho 2012
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Decifra me enquanto te Devoro. Terça-feira, 10 de julho de 2012. Você já conheceu alguém irreparável? Tem tudo, o céu forrado de estrelas tanto quanto beijos de amor. Mas permanece transbordando pelas rachaduras. É fonte de vida, a poesia escapa e escorre áurea. Quem deixou que se quebrasse? Quem fez, cuidou que houvesse já os sulcos e depressões. Fragmentação autêntica. Alguém muito humano. Você já conheceu alguém reparável? Compartilhar com o Pinterest. São Paulo, SP, Brazil. O Nemo eo Horizonte.
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Decifra me enquanto te Devoro: Em três atos
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Decifra me enquanto te Devoro. Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012. Uns olhos eu espiei pela janela do apartamento. Eu adoro me surpreender todas as manhãs - adoro essa solidão úmida e fresca, mas temo tanto quando ela se tornar a dama da nevasca. O inverno. Uns olhos eu espiei pelo vidro, dançando em espirais. Não somos mais colegiais! Eu me atraso porque não nasci para aberturas, prefiro a vida brusca. Ninguém questiona. Pouco se sorri e apesar do frio, observo muitas ausências de abraço. O m...E pou...
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Decifra me enquanto te Devoro: Franca verossimilhança a respeito do que me motiva a transmitir um mal estar continuo ou Do porque sofro ou Meu amor e suas correspondências
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Decifra me enquanto te Devoro. Quarta-feira, 11 de abril de 2012. Franca verossimilhança a respeito do que me motiva a transmitir um mal estar continuo ou Do porque sofro ou Meu amor e suas correspondências. Procurarei aqui justificar minha constante mistificação e culto aos males. Todo dia, quase, construo cenário de opressão e maquio o elenco de face bizantina. É um teatro. Essa minha vida é um teatro, eu reconheço. E como toda arte, respira, produz e lancina vitalidade própria. É disso. Minha trag...