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MATAMBA: Fevereiro 2013
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Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013. Raiz, rio, beira. Roxa mancha em matiz. A cor do olhar,. O cio das chuvas,. Prece que lá do alto chora. O medo da sede, da fome. Tudo é várzea,. Fruto, corpo e desejo. Em sonhos de amanhã. Pra vida que vem. Compartilhar com o Pinterest. Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013. Uma luz sem sombra. Que não mira pra trás por não poder voltar. Ecoam no tempo as canções que se repetem. Como se as horas tivessem dedos. Com os cabelos presos. Entre as mãos que gemem. Desses q...
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MATAMBA: Julho 2013
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Sábado, 27 de julho de 2013. O que o poeta faz. O que diz com boca torta,. Insubmisso ao que ficou pra trás,. Passou de folha morta. Vive nas ruas, nos campos,. Nos cantos e quinas,. Na gente aos trancos. Pelo solfejo das buzinas. O que de mais sagrado,. De mais justo, que o poeta faz. É achar engraçado a rima. Como o vento carrega o som. Que sua boca de saudade. Traz à terra marrom. Quando chuva chega na cidade. Compartilhar com o Pinterest. Terça-feira, 23 de julho de 2013. Quando tu que bem pra longe.
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MATAMBA: Maio 2013
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Domingo, 19 de maio de 2013. Que é ventre entre raízes e dentes. A alma será de quem canta. Chora, ama,. Filhos também que somos dela. E nos teus olhos. Que são milhares de olhos. Sêmen e óvulo de um mesmo mangue. Vida e lama de um mesmo sangue. Compartilhar com o Pinterest. A morte de Gregor Samsa. A morte de Gregor Samsa / 2. Visualizar meu perfil completo. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.
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MATAMBA: Tempo
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Quinta-feira, 26 de dezembro de 2013. O avesso do torto é o direito. Num tropeço de sombra e luz,. Meio que persegue inteiro. Começo que o velho conduz. A volta assim é grande. Pro menino que nunca riscou. A pedra detrás da fonte. Balança no pé que firmou. Cai que precisa cair,. Chão é berço de flor. O medo é feito de ontem. Não colhe pois nunca plantou. E da janela se faz o cego. Que de tanto querer encontrar. Pincela o retrato do mundo. Mas sente temer caminhar. Compartilhar com o Pinterest.
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MATAMBA: Agosto 2013
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Segunda-feira, 26 de agosto de 2013. Cortante é o passado. Seu medo do quando. Na alma de hoje. Justiça é o povo. Que do chão enfeita. Somos feitos assim,. Sem tirar nem pôr,. Compartilhar com o Pinterest. Tão preta quanto possa,. É preta também aqui. Chão da mesma roça. Negro, negra,. Dói o canto,. O amor, a reza,. A confusa saudade,. Chuva chora na terra. De flor à fruto. É o tempo quem diz. Pelas marcas do campo. Compartilhar com o Pinterest. Terça-feira, 20 de agosto de 2013. O rio segue em silêncio.
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MATAMBA: Pouso Velho
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Sábado, 28 de dezembro de 2013. No pé da rua. No pó de eira. Feito sombra de aroeira. Em beira de igapó. E no colo de renda. Fio branco de vó. Baixo de pé de fruta. Num vai e volta. Com fé na luta. Pois que toda estrada tem pouso. Todo pouso é casa. E de novo é rua. Com sua festa estrelada. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A morte de Gregor Samsa. A morte de Gregor Samsa / 2. Visualizar meu perfil completo. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.
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MATAMBA: O Livro
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Sábado, 28 de dezembro de 2013. Se vier da pele. Mas só da pele. Se vier da pele. Mas só da pele. Compartilhar com o Pinterest. 27 de abril de 2014 19:36. Que seja cada traço, um verso teu. Cada risco tua composição. Da poesia que vem da vida (que é luta). De um Povo que ri . E sonha. Do aperto escondido.que abriga a tal aurora dos novos tempos. Do samba que conduz tua mão no tambor, ou do Tango que conduz elas em mim. Da inspiração guiada por teus orixás. Assinar: Postar comentários (Atom).
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MATAMBA: Sabiá da praia
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Sábado, 4 de janeiro de 2014. Sabiá da praia que conta. Antes de vir sua muda. Antes de rir sua muda. Bico da pena que dita. Feito novena em fita. Mas manhã estrela miúda. Vira maré pra cima. Que espuma de mar é cortina. Antes de abrir sua muda. E sabiá da praia desponta. Poente manhã foi surdina. A despir de vez sua muda. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A morte de Gregor Samsa. A morte de Gregor Samsa / 2. Visualizar meu perfil completo.
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MATAMBA: Março 2013
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Domingo, 31 de março de 2013. Sonho do mar que vem. E quando chega a vez. No meio dos “quases”. Vendo rir a vida. Da gente que cresce. No seio dos mares. Compartilhar com o Pinterest. Sexta-feira, 29 de março de 2013. E o desejo rápido. Desse mais antigo instante,. E a fuga invisível. Do amargo passante,. Cecília Meireles - Leveza. O ar presente se perde,. No cheiro passado que sente. O café, as horas,. O instante que existe. Perde, sente, reside,. Esquece pra sentir somente. O ar presente,. A vida imita,.