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historia pintada sem tempo: 4
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Historia pintada sem tempo. Afastou-o com delicadeza, sentou-se a olhar o mar, a imaginar silêncios. Os momentos de riso embriagado passaram. Sentia-se sufocada de tristeza. Vou dar um mergulho. Disse Esbelta, a refazer o ". Sentado, a limpar o suor quente húmido que se colava à pele, seguia as nuvens de fumo do cachimbo, num fim de tarde junto à piscina do. Mergulhou e deixou-se deslizar de fresco. Posted by almaro at 15:52. Um conjunto de letras espalhadas ao acaso. Ver o meu perfil completo. Nã...
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historia pintada sem tempo: 12
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Historia pintada sem tempo. Andava ás voltas em burocracias. Sempre pensou que voltar a estudar, era apenas questão de vontade. Ilusão. A esticar em sentido contrário havia uma montanha de inutilidades a consumir tempo e entusiasmo. Equivalências para aqui, capitalizações para acolá, e porque. Depois da morte da mãe Isaura, por exaustão, acreditava Gabriela, aproximara-se do pai, que com o tempo espaçava a instabilidade com momentos mais calmos, que encorajavam a esperança). Chegasse e os devolvesse inte...
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historia pintada sem tempo: 13
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Historia pintada sem tempo. Cefaleias. Isso é grave? Enxaqueca, é comum, mais nas mulheres que nos homens, mas comum. E muito provavelmente vai ter que ser operado, na clínica J pode ser já amanhã, o que acha? Eu nada, sou engenheiro. Joaquim sentiu remorsos, afinal já não tinha dores, estava cansado, muito é certo, mas sempre dava para ouvir, para observar o que se discutia. A Doutora Teresa já lhe deu o recado? Posted by almaro at 22:42. Um conjunto de letras espalhadas ao acaso. Onde me sinto bem.
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historia pintada sem tempo: 20
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Historia pintada sem tempo. Foram, em silêncios. Caminhavam na noite de Outonos frios, na praia, iluminados pelos brancos das ondas, e pelos reflexos-prata de uma lua que insistia em estar presente, desinibida, cheia, num Novembro, calmo. Sentados, na areia, ela com o casaco dele, a esconder as mãos e o corpo, ele, quente-rubro de felicidade infantil e olhos num horizonte que não via, escondido na noite. Contaram-se, numa ânsia de ligarem os destinos àquele momento. Abriram-se em segredos, nos amores...
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historia pintada sem tempo: 5
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Historia pintada sem tempo. Relaxado, por momentos, pelas águas da piscina, sentou-se no anoitecer. Esquecido de si, retirou bloco de apontamentos da pasta deformada que o acompanha. Oferta de mãe, empolada de orgulho, depois das vestes negras rasgadas em embriaguês de ritual, de tradições estudantis). Em viagens e afazeres vários. Abre-o lento, olha-o,. Fecha o caderno de apontamentos, já tem cores e titulo para o seu quadro,. Não lhe apetece sair, nem comer, refresca-se com tragos contínuos em água tón...
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historia pintada sem tempo: pedido de desculpas
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Historia pintada sem tempo. Devo uma explicação pela (im)brevidade da pausa. Duas razões na origem. Uma primeira tem dedo familiar, da mana,. Essa menina que aqui e ali comenta com o nome de nani). Tive a infeliz ideia de lhe contar o final da história. Não quis. Achou uma brutalidade, o final, para o nosso Joaquim e por arrasto o de Gabriela. Causa segunda. Decisão tardia. Quando me revesti com as personagens, o tempo foi-se. Posted by almaro at 22:06. Um conjunto de letras espalhadas ao acaso. Fernanda...
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historia pintada sem tempo: 19
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Historia pintada sem tempo. Adormecera com a cidade, a ouvi-la, desinquieto a revolver o dia e os olhos negros que lhe voavam em forma de mulher, não sentia atracção física, sentia cumplicidade, complemento e doçura, (. Prazer, dizemos nós que quase o sentimos também, só de olhar para Joaquim). Adormeceu sem sonhos, de vez só. Passou o dia desligado dos movimentos, quase apático. Parecia estar a ouvir melodia interior, só dele. Até amanhã Sofia. Vai já senhor Engenheiro? Vai deixar a empresa. Dizia quase...
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historia pintada sem tempo: 6
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Historia pintada sem tempo. Boa-noite, parabéns, correu tudo muito bem, obrigado por tudo. O autocarro desencobria a pobreza que ia ficando para trás à velocidade de uma janela, que corria em sentido contrário. Na noite do novo dia, estaria em casa. Já só pensava na quietude do seu refúgio. Mecanizou-se e deixou-se ir. Transformou-se em passageiro, com nº de bilhete, burocracias e de coisas que não engavetava no sentir. Posted by almaro at 22:58. Um conjunto de letras espalhadas ao acaso. A barca de lyra.