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E que seja infinito enquanto dure...: Outubro 2005
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E que seja infinito enquanto dure. Terça-feira, outubro 25, 2005. Permita que eu feche os meus olhos,. Pois é muito longe e tão tarde! Pensei que era apenas demora,. E cantando pus-me a esperar-te. Permite que agora emudeça:. Que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silêncio. E a dor é de origem divina. Permite que eu volte o meu rosto. Para um céu maior que este mundo,. E aprenda a ser dócil no sonho. Como as estrelas no seu rumo. ". Cecília Meireles - Serenata. Posted by Petit Cheri at 8:02 PM.
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E que seja infinito enquanto dure...: Agosto 2005
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E que seja infinito enquanto dure. Sábado, agosto 20, 2005. Era uma bela era uma tarde o casario. Era o cenário de um poema. Tão de repente ela sumiu numa viela. Eu no sobrado e uma sombra. Da cidade ainda recorda. E cada corda onde tanjo a minha dor. No alaúde da saudade. O fim do nosso Amor. A primavera benvirá depois do inverno. A flora em festa nos trará outro verão. Eu fecho a casa dou adeus. Vou viver de brisa arder em brasa ". Zeca Baleiro e Fagner. Posted by Petit Cheri at 8:20 AM.
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E que seja infinito enquanto dure...: Fevereiro 2006
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E que seja infinito enquanto dure. Terça-feira, fevereiro 28, 2006. Seu amor e o seu carinho. Diga que você já me. Que ainda é seu. Diga que o meu pranto é. Posted by Petit Cheri at 4:21 PM. Quinta-feira, fevereiro 02, 2006. Quando olhaste bem nos olhos meus. E o teu olhar era de adeus. Juro que não acreditei, eu te estranhei. Me debrucei sobre teu corpo e duvidei. E me arrastei e te arranhei. E me agarrei nos teus cabelos. Nos teus pelos, teu pijama. Nos teus pés ao pé da cama. Sem carinho, sem coberta.
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E que seja infinito enquanto dure...: Maio 2005
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E que seja infinito enquanto dure. Domingo, maio 22, 2005. Fulga - Garcia Lorca. Perdi-me muitas vezes pelo. O ouvido cheio de. Muitas vezes perdi-me pelo. Como me perco no. Das pessoas sem rosto,. Nem há ninguém que,. Se esqueça das imóveis caveiras de. Na frente uma dura paisagem de osso. Não têm mais sentido. Como me perco no. De alguns meninos,. Perdi-me muitas vezes pelo mar. Uma morte de luz. Posted by Petit Cheri at 9:36 PM. Sábado, maio 21, 2005. Acorda, vem ver a lua. Que dorme na noite escura.
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E que seja infinito enquanto dure...: Junho 2005
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E que seja infinito enquanto dure. Domingo, junho 19, 2005. Canção do Amor da Jovem Louca - Sylvia Plath. Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro. Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer. Acho que te criei no interior da minha mente). Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,. Entra a galope a arbitrária escuridão:. Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro. Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,. Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade. Imaginei que voltarias como prometeste.
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E que seja infinito enquanto dure...: Janeiro 2006
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E que seja infinito enquanto dure. Segunda-feira, janeiro 16, 2006. Eu sou essa pessoa a quem o vento chama,. A que não se recusa a esse final convite,. Em máquinas de adeus, sem tentação de volta. Todo horizonte é um vasto sopro de incerteza:. Eu sou essa pessoa a quem o vento leva:. Já de horizontes libertada, mas sozinha. Se a Beleza sonhada é maior que a vivente,. Dizei-me: não quereis ou não sabeis ser sonho? Eu sou essa pessoa a quem o vento rasga. Pelos mundos do vento em meus cílios.
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E que seja infinito enquanto dure...: Setembro 2005
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E que seja infinito enquanto dure. Terça-feira, setembro 20, 2005. Vaza-me os olhos- Rilke. Vaza-me os olhos: continuarei a ver-te. Tapa-me os ouvidos; continuarei a ouvir-te. Mesmo sem pés, chegarei a ti. Mesmo sem boca, poderei invocar-te. Decepa-me os braços: poderei abraçar-te com o coração,. Como se fosse a mão. Arranca-me o coração: palpitarás no meu cérebro. E se me incendiares o cérebro,. Levar-te-ei ainda no meu sangue.". Posted by Petit Cheri at 2:53 AM. Fortaleza, Ceará, Brazil.
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E que seja infinito enquanto dure...: Novembro 2005
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E que seja infinito enquanto dure. Domingo, novembro 06, 2005. O vento do meu espírito soprou sobre a vida. E tudo que era efêmero se desfez. Só sobraste tu que és eterno! Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e dos restos do dia,. Tira da tua boca o punhal e o trânsito,. Sombras de teus gritos, e roupas, choros, cordas. E também as faces que assomam sobre a tua sonora forma de dar,. E os outros corpos que se deitam e se pisam,. E as moscas que sobrevoam o cadáver do teu pai,. E a dor (não ouças).
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E que seja infinito enquanto dure...: Abril 2005
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E que seja infinito enquanto dure. Quarta-feira, abril 27, 2005. Se as minhas mãos pudessem desfolhar. Eu pronuncio teu nome. Nas noites escuras,. Quando vêm os astros. E dormem nas ramagens. E eu me sinto oco. De paixão e de música. Louco relógio que canta. Eu pronuncio teu nome,. Nesta noite escura,. E teu nome me soa. Mais distante que nunca. Mais distante que todas as estrelas. E mais dolente que a mansa chuva. Amar-te-ei como então alguma vez? Que culpa tem meu coração? Será tranqüila e pura? Deus m...