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Pensamentos Rimados: 10/01/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Quarta-feira, 1 de outubro de 2014. Explodia de ódio ao olhar a torpe figura. Que delirava ao céus pedindo por misericórdia. Não contentava-se em ser da discórdia. O semblante mais claro e a mais pomposa postura. Ainda se dava o direito de chorar amarguras. Como se fosse ele a vítima de sua própria secura. Como se o choro fosse de si uma espécie da paródia. Lembrava-o que tinha sido criado pra ser rei. E que como todo déspota construído não podia sentir. E pra um ...
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Pensamentos Rimados: 08/15/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Sexta-feira, 15 de agosto de 2014. O amor é como a morte. Não dá aviso prévio, nem alarde quando vai chegar. Entra sem bater, sem pudor. Traz consigo, juntos, o alívio e a dor. E oscila sensorialmente entre azar e sorte. Quando a morte se apresenta simbólica. Quando não é do físico, mas do emocional. Mesmo com toda a carga melancólica. Não concebe o quão imensa e visceral. Causada pela dor de amor real. Que nos infla e preenche o corpo carnal. E mais que tudo isso.
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Pensamentos Rimados: 11/16/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Domingo, 16 de novembro de 2014. Homenagem aos Anjos Caídos. Lá do alto da torre de mármore camuflada em concreto. Vivem os anjos da sapiência a debaterem a vida sofrida. Dos povos ainda afogados no lodo terreno. E fazem uso da língua que lhes é tão distinta e rebuscada. Para afirmar que tudo querem limpo. Sem nem ao menos descerem as escadas. E quando vão à terra contemplar suas feridas. Só o fazem sobrevoando com suas asas plumosas bem erguidas. E se abríssemos ...
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Pensamentos Rimados: 07/15/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Terça-feira, 15 de julho de 2014. Nada denuncia mais do que o olhar. Basta que as janelas se cruzem. Pra que as almas saltem de seu lugar. E se alcancem mutuamente num diálogo silencioso. Mas tão honesto que faz inveja tanto à língua. Quanto ao ato de falar. É pela curva dos olhos que fica mais perceptível. A forma com a qual o ser. Torna-se tudo o que tem capacidade. A íris age como agente sensível. Mostrando o até então latente querer. Não temos o que temer.
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Pensamentos Rimados: Dos Desabafos
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Quarta-feira, 17 de setembro de 2014. Não ligava muito ao fato. De que durmo como pedra e,. Como pedra, não sonho quando durmo. Porque antes sonhava acordado. Mesmo e apesar do mundo medonho. Que em meu entorno se põe exclamado. E mesmo e apesar do céu acinzentado. Que encobre o sol pacato. Durante o período diurno. Mas ultimamente parece que me empedrei por completo. Tanto que até faço uso de palavra nova e recém-inventada. Pra nadar num rio de bosta. Se até os s...
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Pensamentos Rimados: 09/24/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Quarta-feira, 24 de setembro de 2014. O Segredo do Segredo. A roupa do rei foi deposta. Cai a casa, ergue-se o parlamento desnudo. A moça veste o que queria despir de costas. O moço tem vergonha do que disse ser graúdo. E a mente da gente toda cansada agora tosta. A casa do parlamento tosta. Cai, do rei, vergonha do que disse ser desnudo. A moça agora toda cansada da mente deposta. E a gente ergue-se, veste a roupa de costas. Foi o que queria despir o moço graúdo.
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Pensamentos Rimados: O Segredo do Segredo
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Quarta-feira, 24 de setembro de 2014. O Segredo do Segredo. A roupa do rei foi deposta. Cai a casa, ergue-se o parlamento desnudo. A moça veste o que queria despir de costas. O moço tem vergonha do que disse ser graúdo. E a mente da gente toda cansada agora tosta. A casa do parlamento tosta. Cai, do rei, vergonha do que disse ser desnudo. A moça agora toda cansada da mente deposta. E a gente ergue-se, veste a roupa de costas. Foi o que queria despir o moço graúdo.
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Pensamentos Rimados: 09/05/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Sexta-feira, 5 de setembro de 2014. Deságua o mundo em nosso entorno. Jogados estamos sem refúgio, nem resguardo. Olho-te o rosto molhado. E penso que a chuva não é mais que adorno. Frente ao nosso choro desenfreado. E era claro, que em meio ao breu. Haveríamos, finalmente, de desnudar. Aquilo que entendemos, individualmente, como eu. Pra que o nós tomasse lugar. Depois que passara a tormenta. Finalmente pude confiar em teus dizeres. Há um espaço de vida oceânico.
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Pensamentos Rimados: 09/17/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Quarta-feira, 17 de setembro de 2014. Não ligava muito ao fato. De que durmo como pedra e,. Como pedra, não sonho quando durmo. Porque antes sonhava acordado. Mesmo e apesar do mundo medonho. Que em meu entorno se põe exclamado. E mesmo e apesar do céu acinzentado. Que encobre o sol pacato. Durante o período diurno. Mas ultimamente parece que me empedrei por completo. Tanto que até faço uso de palavra nova e recém-inventada. Pra nadar num rio de bosta. Se até os s...
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Pensamentos Rimados: 07/20/14
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Autorreflexões Depressivas da Madrugada. Domingo, 20 de julho de 2014. Teus olhos furtivos me roubam a concentração. E me curam a afobação mesmo nos momentos mais agressivos. Deixando-me sempre a condição ininteligível. Que és em mim a própria substância da paixão. Sinto tua falta todos os dias. Falta da arte que és só por existir. Me apertas o peito, sem saber, nas noites mais frias. Contagia-me de poesia que, de ti, é elixir. E transborda lirismo sem usar de uma só caligrafia. Coloco-me à tua disposição.