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Lady Cronopio: Fevereiro 2015
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E para não esquecer, anoto. Fevereiro 28, 2015. Que nem toda a gente, um amor que nunca foi. Bem dentro do peito, escondido, disfarçado de nada, mas que salta em noites que nem hoje. Pra fora de tudo dizendo baixinho:. Sim, eu guardo este amor e. Sigo em frente fingindo que não é nada este pulo do coração, este frio na barriga e tudo mais que significaria, se fosse ainda, amor. E um dia foi, eu sei. Não sei o porquê, não sei desde quando e nem até quando. Links para esta postagem. Vc acredita em fábulas?
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Lady Cronopio: Agosto 2013
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E para não esquecer, anoto. Agosto 22, 2013. A Solidão e a sua Porta. Quando mais nada resistir que valha. A pena de viver e a dor de amar. E quando nada mais interessar. Nem o torpor do sono que se espalha). Quando, pelo desuso da navalha. A barba livremente caminhar. E até Deus em silêncio se afastar. Deixando-te sozinho na batalha. A arquitetar na sombra a despedida. Do mundo que te foi contraditório,. Lembra-te que afinal se resta a vida. Com tudo que é insolvente e provisóriio. Eu Me Divirto Aqui.
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Lady Cronopio: Agosto 2011
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E para não esquecer, anoto. Agosto 30, 2011. Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós". E então eu pinço de um escrito, o verso que queria te fazer. E não mais, além deste abismo que nos acena,. E nós, embalados pelas tantas dores já vividas e por todas as dificuldades com que a Vida já nos presenteou, atrasamos o passo, paramos bem na ponta, quando um impulso de vento qualquer poderia nos jogar além de lá. E o que haveria depois? E todos esses instantes roubados de outros,.
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Lady Cronopio: Outubro 2012
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E para não esquecer, anoto. Outubro 27, 2012. João Cabral de Melo Neto. O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor voltou para comer os papéis o...
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Lady Cronopio
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E para não esquecer, anoto. Dezembro 06, 2013. O Prazer da Escrita. Por que a palavra corça surge em meio a esse bosque escrito? Para bebericar água da primavera descrita. Cuja superfície copiará seu focinho mole? Por que ela levanta a cabeça; será que ouve alguma coisa? Debruçada sobre quatro pernas finas emprestadas da verdade,. Ela pica até as orelhas sob os meus dedos. Silêncio - esta palavra também se agita por toda a página. E parte os ramos. Que surgiram a partir da palavra "bosque". Assinar: Post...
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Lady Cronopio: Setembro 2011
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E para não esquecer, anoto. Setembro 27, 2011. A flor se inclina através das cercas de metal, busca o fim da solidão. Antecipa o desejo da mulher que passa, presa nas grades de uma solidão insuspeita. Um olhar, um clique de camera,. E um súbito desejo nas duas. Flor e mulher querem ter asas. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Visualizar meu perfil completo. O meu vizinho é pior que o teu. Preciso jogar suas fotos fora. Festival 'se rasgum': edição especial. Como abraçaria meu Brasil.
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Lady Cronopio: Dezembro 2010
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E para não esquecer, anoto. Dezembro 17, 2010. Sendo a palavra o caminho do teu coração. Descalço-me dos medos que apertam-me as sandálias. E piso em ruas de pedras quentes. Entre linhas e tintas. Que sob teu olhar atento. Serão convertidas em poesia. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Como esta — o senhor vê? 8212; como esta:. Em que para sempre me ria. Como um vestido de eterna festa. Como tenho a testa sombria,. Derrame luz na minha testa. Deixe esta ruga, que me empresta. Eu Me D...
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Lady Cronopio: Margarida Ferra
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E para não esquecer, anoto. Junho 07, 2013. Escreve sempre que precisares de me dizer. Que há gelo nas tuas mãos e nas paredes do frigorífico. Os legumes que trouxe ontem. Não sobrevivem a mais do que uma geada,. Escreve sempre que precisares, podes. Dizer-me outra vez que nunca houve inverno,. Que este ano não há verão,. Que estamos aqui e não estamos porque não sabemos. Se somos nós ou se somos aquelas. Quatro pessoas que vão à rua agora,. Encontraram a porta certa. Escreve sempre que precisares, faz.
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Lady Cronopio: Janeiro 2011
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E para não esquecer, anoto. Janeiro 18, 2011. Dia desses, em que chove saudade. A menina que fui, encontrou-se com a mulher que sou,. No lado de cá do espelho. As duas se olharam e não se reconheceram, tamanho era o abismo entre elas,. E tão parecido com um labirinto era a imagem que se dava quando tentavam chegar mais perto. Como era um dia desses em que chove saudade,. Me encostei na parede da memória,. E sorri com o tanto que ainda não sei de mim. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest.