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Exaltação: Fevereiro 2010
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Domingo, 7 de fevereiro de 2010. Pronunciados em prol da realidade. Viver a vida é o que se diz ser. O melhor a fazer. Mas para mim. Não! Viver a vida,. Em tom de questionamento. Antes uma hora de sonho. Do que uma vida inteira. A viver a realidade. Este é o meu mote! Antes uma hora de sonho! E grito isto em tom de desespero,. Em tom de raiva. Em tom de nojo! Antes uma hora de sonho. Do que um segundo que seja sem ele,. Viver a vida, sim,. E sonhar, isso sim, em liberdade. Ver o meu perfil completo.
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Exaltação: Outubro 2009
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Quinta-feira, 15 de outubro de 2009. Algo se passou entre mim e o mundo. Perdi o fio à meada das palavras. O meu coração já não me fala como antigamente,. Hoje o sopro que me sai dos lábios, sai pesado,. Sem a leveza dos poemas sanguíneos. O ar fresco que inspiro, é enublado. Pelo fumo dos pensamentos. Perdi o rumo no mundo dos poetas,. Já não percorro esses campos livremente. Escrevo com vontade a minha voz,. Mas falo acerca de nada. Falo do vazio, falo do frio invernal,. Falo da penumbra da solidão.
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Exaltação: Dezembro 2010
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Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010. Bem-vindo de novo a esta casa. Depois de todo o tempo. Que passamos sem nos ver,. Sinto-te como na primeira vez…. No fundo eu bem sei. Que nunca nos separamos realmente. É como se ambos. Tivéssemos estado nos mesmos lugares,. Do outro lado da rua,. Separados pela pressa das horas,. Ou pela abstracção das rotinas. Curiosamente foi num lugar distante. Que nos voltamos a encontrar,. Na frescura dos sentidos. Em que as viagens nos envolvem. Vem amor, abre a porta,.
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Exaltação: Agosto 2010
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Sexta-feira, 6 de agosto de 2010. Depois de haver cruzado esses desertos. Das noites frias e dos dias agonizantes,. Dos delírios – miragens – de esperança,. De toda a dor, da solidão e desconfiança,. Encontrei uma mão quente, humana,. Que me tocou e abriu os olhos cegos,. Que a areia fustigou na tormenta da ilusão mundana,. E lentamente a dor fechou no sonho - alienação. Depois de o temporal haver passado. Senti a vida a jorrar-me nas veias. Quando pleno me vim no teu ventre -. Descobri o caminho do amor.
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Exaltação: Março 2010
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Quarta-feira, 31 de março de 2010. A espera é como a morte,. É uma dor de querer. É como a frustração. A morte é bem melhor,. Porque não guarda sensações. Mas a sensação de morte em vida. É a espera enquanto dura. É como a preguiça ao despertar,. Um estado que não é vida nem morte. A espera não tem cura. É permanecer em queda num abismo. É a menina dos seus olhos. Um fragmento do Cosmos, vivendo o meu universo e criando universos paralelos, através da criatividade salutar da vida. O Choro das Aldeias.
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Exaltação: Março 2015
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Sábado, 7 de março de 2015. Sou poeta porque escrevo. As brancas palavras que assomam. Na textura da folha limpa em relevo. Memórias de amores que me assombram. E que de certa forma me perseguem. Lacunas que em meu peito ardem. No rubor da madrugada meus anelos. E depois na exaltação das alvoradas. Volúpias que por vida adentro enaltecem. A matiz das ambições que me preenchem. Escritas em versos de canções embriagadas. Saudade amor ou possessão. Esvaídos em lágrimas incessantes. Ver o meu perfil completo.
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Exaltação: Abril 2011
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Domingo, 24 de abril de 2011. Chegaram os vampiros,. Sugam-me o alvor dos olhos. Fazendo-os turvar em dias piores. Mas não me vão cegar! Esta estrutura já não serve! O mundo está a ruir. Ou talvez eu esteja louco? Eu não estou louco! A sociedade é hospedeira desses parasitas. Que corrompem o espírito. Com seduções materiais e demagogias. Eu tenho que sair daqui! O corrompido crente, inocente. De olhos turvos estende o pescoço. À mercê dos exploradores. Que lhe crava as presas ensanguentadas.
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Exaltação: O Pôr-do-sol
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Quarta-feira, 29 de outubro de 2014. Desce sobre o caminho que marcamos. Com as nossas pegadas humanas. Sobre esta terra calcada. E tu sentas-te no chão. Com o caderno no regaço. E o pincel apontado. À folha em branco. Tens o peito entregue à beleza da vida. Mas a luz já se foi. Sobre o teu desenho acabado. E tu enrolas um cigarro. Enquanto eu espero as palavras. No meu caderno riscado. Ainda o amor brilha em nós. Unidos pelo resquício de luz. De cor no mundo. E quando o sol se foi. E a lua crescente.
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Exaltação: Quero um mundo só meu...
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Segunda-feira, 28 de julho de 2014. Quero um mundo só meu. Quero um mundo só meu para brincar. E um espaço feliz para ser triste. E um prado inteiro para ser flor. E ter vida que baste para redimir. Porque quero chorar e ser criança. Para sorrir com a alma toda. E viver tranquilo cada dia. Pleno em cada momento. Para que o mundo inteiro. Seja apenas um lugar. E cada espaço um recreio. Onde posso ser verdade. Quero ter um coração que não parte. E lágrimas que curam o desgosto. Ver o meu perfil completo.