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de olhos vidrados: 462. Entrementes...
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Domingo, 29 de maio de 2016. Vivo entre extremos, entre vagões. O trem passa à velocidade da luz. Meus olhos estranham, ardem, se fecham. O mundo exclama, reclama. É onda, é revés, é chama. A dor retorna, o mal devora. Entrementes, enquanto respiro. Vivo entre gentes, entre vãos. Entre balas de canhão. Entre luas e multidão. Mentes vagas vão fugir. Meu esconderijo é bem ali. Vivo tentando me esconder. Mas não dá mais pra não ser. Foi licencia...
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de olhos vidrados: 468. Águas de uma pequena morte
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Domingo, 9 de outubro de 2016. 468 Águas de uma pequena morte. Molho sua terra como quem rega. O chão que promete. A flor de lótus mais cara. Suas pétalas seus botões, joia rara. Uma luz surge entre nossas pernas. É o nascer de um sol entre quimeras. Ilumina caminhos carinhos e conduz. Umedece pele pelo águas .a luz. Tanto sol e tanto amar. alma repleta. Olhos fechados boca entreaberta. Uma voz, um gemido, um alerta. Toco a paisagem descoberta.
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de olhos vidrados: 464.. e sorrio
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Sábado, 11 de junho de 2016. Porque eu vejo você e sorrio. Porque eu vejo você e sorrio. E sempre que sorrio largo e profundo. Meu sorriso escancarado na foto. Tem sentido, direção e significado. É presente, passado, delicado. Denuncia, dá bandeira, dá recado. Porque eu sorrio com uma felicidade muda. Intensa e pra sempre. Me rasgo, me inundo. Sou largado, vagabundo. Se o mundo entendesse. E o segredo estaria. Porque vejo você e sorrio sempre.
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de olhos vidrados: Janeiro 2017
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Domingo, 29 de janeiro de 2017. 480 Lições de um vulcão. Aprendi que estou só. Daqui até o fim dos dias. Em vulcões ou ladeiras. Subo com a força das minhas próprias pernas. Aprendi que estou só. Em fogueiras e lagos. Que se não trago alegria. Por minhas próprias forças. Aprendi que no caminho só cabe um de cada vez. Aprendi que o coração é solo escorregadio e instável. Que só os fortes sobrevivem. Mas que não há certezas. O que se sente.
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de olhos vidrados: 466. Faz tempo que não anoiteço nem amanheço
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Sábado, 8 de outubro de 2016. 466 Faz tempo que não anoiteço nem amanheço. Faz tanto tempo que não mergulho na noite. Daquele jeito espichado e comprido. Na calmaria de uma fuga sem remorso e sem desculpa. Faz tempo que não reservo um tempo pra escapar de tudo. E encontrar espaços vazios no céu noturno. De aconchego e pensamento perdido entre as estrelas. Faz tempo que não sinto que não tenho medo. Que tudo está certo e. Que tudo vai dar certo.
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de olhos vidrados: 465. no dia da minha morte
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Domingo, 17 de julho de 2016. 465 no dia da minha morte. No dia da minha morte. Corri por campos de flores de vidro. Moscas pousavam em suas pétalas. Como se fossem borboletas. No dia da minha quase morte. Que as paredes brancas. E flores de vidro eram apenas lembranças. E os medos eram esperanças. No dia da minha quase última morte. A maior de todas. A que tornaria a vida insuportável. No dia dessa morte. Meu corpo retinha ainda o tempo.
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de olhos vidrados: Julho 2016
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Domingo, 17 de julho de 2016. 465 no dia da minha morte. No dia da minha morte. Corri por campos de flores de vidro. Moscas pousavam em suas pétalas. Como se fossem borboletas. No dia da minha quase morte. Que as paredes brancas. E flores de vidro eram apenas lembranças. E os medos eram esperanças. No dia da minha quase última morte. A maior de todas. A que tornaria a vida insuportável. No dia dessa morte. Meu corpo retinha ainda o tempo.
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de olhos vidrados: 463. tem dia...
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Domingo, 29 de maio de 2016. Tem dia que dá uma saudade vazia. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Eu sou a que no mundo anda perdida,. Eu sou a que na vida não tem norte,. Sou a irmã do Sonho,e desta sorte. Sou a crucificada . a dolorida . Sombra de névoa tênue e esvaecida,. E que o destino amargo, triste e forte,. Impele brutalmente para a morte! Sou aquela que passa e ninguém vê.
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de olhos vidrados: 467. Esbarro e te prendo em mim
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8220;A arte existe porque a vida não basta” (Ferreira Gullar). Sábado, 8 de outubro de 2016. 467 Esbarro e te prendo em mim. Esbarro em você neste caminho estreito. Soam despretensiosas notas casuais. Despudoradamente sinto a pele arder. Jogos de luz e sombra sensoriais. Toque leve . que antecedo. Maciez delicada . que segredo. Viagem no tempo alguns segundos mais. Algo menos que nada. Aquilo que contamos como eternidade, onde se permanece. Enquanto tudo tão rápido passa .envelhece. Pele com pele, harpa.
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