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Tetros: Março 2006
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O tétrico jogo da vida e da morte. Concentrou-se na respiração já que o resto o afogava. Tentava convencer-se de que nada tinha mudado, mas sabia perfeitamente que não passava de uma ilusão temporária. Sabia perfeitamente que quando saísse daquele quarto se ia confrontar com a realidade. Mas o planar e a respiração pareciam ser a solução perfeita para o momento. Expirou o fumo benéfico saiu de dentro dele como se levasse com ele os problemas de toda uma existência. Uma eternidade. Oh Marta, onde estás?
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Tetros: Cláudio
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O tétrico jogo da vida e da morte. Entrou em casa com o ar de sempre. Pior. Calado, cansado e ainda por cima, obrigado a estar com quem mais desejava. Pior do que estar com quem se detesta, é estar com quem se deseja e saber que não se é desejado. Mas ela estava ali. E tinha de a aturar. Trabalho. Maldita apresentação. Também, mas porque é que tinha de trabalhar com ela? Também anda cansada, não é? Pois coitada, tratar de dois filhos sozinha, isto as coisas já não são como eram antes.". Estás tão murchin...
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Tetros: Dezembro 2006
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O tétrico jogo da vida e da morte. São as dores. Das profundas. Das que arranham. Daquelas que nos destroem as ilusões, daquelas que nos fazem gritar. Daquelas que não acreditamos serem possíveis. Daquelas que até nos dão arrepios. Daquelas que ninguém deseja sequer pensar que existem. É o meu natal. É o puto que não se cala e a mãe que o quer roubar. Mo roubar. Porque afinal até é meu. Talvez nem o queira. Mas por agora não interessa. Escrito por Ipslon às 13:37. Ver o meu perfil completo.
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Tetros: Maio 2006
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O tétrico jogo da vida e da morte. Hoje a avó Lucinda levou-me a ver os pombos no jardim, porque a mãe me veio por à casa dela. A avó Lucinda mostrou-me como é que se dava pão aos pombos e ela disse que eu fazia os pombos ficarem contentes e que eu podia levar um pombo comigo para viver lá em casa com a gente. Porque o Ricardo e o irmão dele têm um papagaio e nós não. Mas a avó Lucinda mandou-me calar e disse para eu dar comida aos pombos que estavam cheios de fome. A avó diz que ela não vai esquecer.
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Tetros: Carlos
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O tétrico jogo da vida e da morte. Concentrou-se na respiração já que o resto o afogava. Tentava convencer-se de que nada tinha mudado, mas sabia perfeitamente que não passava de uma ilusão temporária. Sabia perfeitamente que quando saísse daquele quarto se ia confrontar com a realidade. Mas o planar e a respiração pareciam ser a solução perfeita para o momento. Expirou o fumo benéfico saiu de dentro dele como se levasse com ele os problemas de toda uma existência. Uma eternidade. Oh Marta, onde estás?
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Tetros: Mariana
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O tétrico jogo da vida e da morte. Escura, clara, clara, escura,. E as peças testemunhas de vida desfilavam. Branca, branca, escura, isto ã. lavo à mão. E a mente dispersa parecia estar concentrada numa só coisa, por uma vez. Hum, talvez deva por amaciador ou será que ponho só nas fibras mais rijas? Bem de qualquer maneira não devia usar amaciador de todo. Gasto de dinheiro e tempo desnecessário. Espera, o que é isto? O que é que está o teu diginomn a fazer no bolso do meu casaco? Mãe, isso é um pokémon!
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Tetros: Cinza
http://tetros.blogspot.com/2006/01/cinza.html
O tétrico jogo da vida e da morte. Já estava preso há um ano. Há um anos que estava por trás das grades. Há um ano que a luz do sol era vista às riscas. Há um ano que andava à volta no espaço pequeno. Que repetia as mesmas palavras. Que ouvia as mesmas conversas. Que era denegrido, gosado, ridicularizado. Há um ano que não vivia. Mas antes, . O que é que tinha antes? O homem virou-se. Tu falaste? Falaste, não falaste? Olá respondeu friamente, amaldiçoando-se por ter aberto o bico. Saco cheio não dobra.
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Tetros: Clara
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O tétrico jogo da vida e da morte. Os nós dos dedos das mãos de António já deviam estar habituados àquele frio agreste e ao trabalho pesado que lhes infligia. Estupidamente a pele escamava. Gritou; não foi bem gritar, foi mais berrar O que é que pensa que está a fazer? Correu para a cama e puxou-lhe bruscamente o braço para baixo. Depois virou-lhe as costas e pegou num telefone branco, como o quarto. Correu para ela e chamou-lhe filha. Filha? Ela é minha mãe? Então o outro deve ser o meu pai. Ela tem um ...
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Tetros: Catarina
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O tétrico jogo da vida e da morte. Sempre detestara o rosa. A cor enjoativa, criança, com ares superiores. Olhem para mim como sou feliz. E chegava o dia dos namorados e o tormento atingia o seu auge. Faça-o feliz com Xpto. Ofereça-lhe um perfume, lingerie, doces, telemóveis, carteiras, pantufas. Por todo o lado o suplício. E agora restava a saudade e a humidade da sala. Nostalgia. Estupidamente sorria. Os dedos descalços enroscavam-se sem pensar. E o champanhe borbulhava esperando ser bebido. Ela não de...
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Tetros: Lucinda
http://tetros.blogspot.com/2006/03/lucinda.html
O tétrico jogo da vida e da morte. O ar abafado de verão entrava pela janela, trazia o cheiro a terra seca e a frutos maduros. Com um gesto rápido esmagou uma vida contra a mesa. Cucu, cucu, cucu, cucu. Taandaandandaan taandandandan. Taaaan Taaaan Taaaan. As almas da casa solenemente anunciavam o tempo. Profusão de ruído necessário. Mas também, a audição já não era o que tinha sido. Ele nunca se atrasava. Escrito por Ipslon às 17:38. Olhogosto das tuas diferentes formas de escrever.este é o melhor! Conti...