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Abismo Elevado: Dezembro 2014
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Segunda-feira, 29 de dezembro de 2014. E quando se viu sem saída decidiu culpar todos os Deuses, monoteístas ou politeístas, sem se importar com o panteão, eram todos culpados. Chegara a conclusão que se eles existiam eram perversos, cruéis e viciados em jogos sádicos. E assim foi se deixando afundar. Claro que era absurdo, porque se tivesse sido. Absurdo porque não tinha como não se envolver. Mas. e se tivesse sido de outra forma? De todas as percepções a frustração de suas exigências perfeccionistas ta...
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Abismo Elevado: Sobre despedida e outras coisas
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Domingo, 4 de janeiro de 2015. Sobre despedida e outras coisas. Certa vez ouviu o poeta dizer que é sempre mais difícil dizer adeus quando não há há nada mais pra se dizer. Talvez por que ainda tivesse muito o que ser dito ou talvez fosse só o desespero falando. Mas dizer adeus não parecia difícil aquela noite. Devaneios de uma noite fria. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Poesia, é algo que vem do coração. Evando a fazer uma reflexão. Um pa...
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Abismo Elevado: Agosto 2013
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Sexta-feira, 9 de agosto de 2013. Sente esse toque de olhos fechados, deixa o relógio em paz, ele não faz parte do nosso tempo, lá fora não existe e não importa, fecha a porta e somos só nos dois, desliga esse aparelhinho irritante que mais parece um radar, um sonar, um rastreador, uma coleira, uma prisão,. Que a duras penas vou desligar o meu também, somos só nos dois, nessas paredes impessoais que agora são só nossas e nos lembram tanto de nós dois, e agora, sinta esse toque de olhos fechados. Um parad...
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Abismo Elevado: Setembro 2014
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Domingo, 7 de setembro de 2014. Os risos cessaram quando ele começou a falar. Era um bar com um monte de desconhecidos e mais bebida do que juízo. Homens reunidos ali pelo acaso ou pelas mágoas, mas até então, um bando de bêbados contando histórias. Dentre eles se destacava um dos maiores beberrões e falastrões do bar, conhecido por contar as melhores histórias e por sua personalidade carismática. Eu tenho uma pergunta. Por que não nos conta o que realmente aconteceu no dia em que ela foi embora? E foi a...
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Abismo Elevado: Setembro 2013
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Sexta-feira, 20 de setembro de 2013. Ele se equilibrava sobre o monociclo. No limite de todas as contas. Sustentava os pratos girando no ar. Reuniões, compromissos, dever. O rosto maquiado, o sorriso estampado. Dos papéis os mais diversos, pai, funcionário, marido. Equilibrar, sustentar sorrir. É preciso, seja homem, cortesias e cortesias. Jogava os malabares para o alto e pegava de volta. O público aplaudia fervorosamente. Era o mais dedicado, cumpridor de seu dever. E o equilíbrio lhe faltou. Foi quand...
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Abismo Elevado: Outubro 2013
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Segunda-feira, 21 de outubro de 2013. E depois de você meu coração se transformou em uma estação, as pessoas só passavam por lá e nunca ficavam, eu podia conhecer o mundo todo, mas não era a pátria de ninguém e não pertencia a lugar nenhum. E quantos anos se passaram? Tantos que eu já tinha perdido a conta. Tantos que eu já nem me lembrava que a dor que eu carregava tinha se iniciado na sua partida. Foi para esconder essa dor que eu resolvi ser perfeita. Quem não amaria uma criança perfeita? A verdade é ...
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Abismo Elevado: Outubro 2014
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Segunda-feira, 27 de outubro de 2014. Não sabia muito de magia ou feitiços, sabia apenas que doía. As sucessivas decepções, o não conseguir atender a todas aquelas tais expectativas. Foi quando conjurou o muro. Um muro de cristal e o seu belo pedestal. Do alto via a todos e se sentia acima de tudo e o muro a protegia dos sentimentos loucos que tanto doía. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Visualizar meu perfil completo. Poesia, é algo que vem do coração. Evando a fazer uma reflexão.
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Abismo Elevado: Rotina
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Quarta-feira, 29 de julho de 2015. O sol mal se levantou, e ela já anseia pelo por do sol, abriu os olhos já querendo fechá-los, levantou-se já querendo se deitar. Sem perceber realizou sua rotina matinal e no momento seguinte já estava sentada em sua velha mesa olhando para uma tela cheia de cores. As cores na tela pareciam um borrão, sua mente não estava ali e seus olhos não podiam ver. Olhando para a tela não se imaginava em outro lugar, apenas estava bem longe dali. Compartilhar com o Pinterest.
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Abismo Elevado: Abril 2015
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Terça-feira, 7 de abril de 2015. Foi por temer os extremos que colocou a mochila nas costas e foi viver no encalço dos tempos brandos, vivia de perseguir primaveras e outonos. O sol inclemente do verão sempre lhe fazia desmaiar e o frio intenso do inverno lhe congelava os ossos. Sua busca foi pelo equilíbrio, mas na verdade foi uma fuga. Uma fuga vã. Jamais fugiria de si. Sempre estaria ali no espelho e no fim da jornada o inverno lhe espera paciente. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest.
