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Como no Cinema: 10.11.06
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Há ali esquecido um moinho de maré. Você já lá foi? A água entra por um lado. Pelo mesmo lado vai embora. E leva a memória. Esta é a segunda das várias emissões de paisagem marítima na série Como no Cinema. Desta vez, antes de se chegar propriamente ao. Flutuamos nos sons de um velho moinho de maré através das águas do rio Tejo. Água que nasce no rio. E morre no mar. Pela primeira vez disponível na Internet:. Paulo Canto e Castro.
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Como no Cinema: 02.03.07
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Todos os pássaros sossegaram. As crianças desceram das árvores, guardaram os jogos, recolheram a casa. A noite está próxima. Levanto a cabeça e deixo a voz deambular por dentro deste silêncio de água e de estrelas. A noite está próxima. Aqueles que têm nome e nos telefonam. Um dia emagrecem partem. Deixam-nos dobrados ao abandono. No interior duma dor inútil muda e voraz. Assim guardamos as nuvens breves os gestos.
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Como no Cinema: 05.01.07
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Uma ao lado da outra. Com os olhos vagando por este quadro imenso e formosíssimo, a imaginação tomava-me asas e fugia pelo vago infinito de regiões ideais. Recordações de todos os tempos, pensamentos de todo o género me afluíam ao espírito e me tinham como num sonho em que as imagens mais discordantes e disparatadas se sucedem umas às outras. Mas eram todas melancólicas, todas de saudade, nenhuma de esperança. Nesta emissão sent...
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Como no Cinema: 03.11.06
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Era uma vez um povo. Que viajou de Lisboa para a índia. Um grande e nobre povo. Que não se continha nas fronteiras de um pequeno país. Um povo com um sonho, uma aventura, uma história. Que se encontrou no mar. E se perdeu no tempo. A voz do Mar é a voz de toda a vida. Que se não diz em versos nem em gritos. É a grande voz augusta e condoída. Dos santos, dos heróis e dos aflitos. É a voz da vida fluida, inexprimível. Fizesse sol ...
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Como no Cinema: 29.12.06
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Passam os séculos e gasta-se o mundo, mas a minha alma permanece jovem; vigia entre as estrelas, na noite dos tempos. Os homens que inventaram o tempo, inventaram por contraste, a eternidade, mas a negação do tempo é tão vã como ele próprio. Não há nem passado nem futuro mas apenas uma série de presentes sucessivos, um caminho perpetuamente destruído e continuado, onde todos vamos avançando. Há tempo para tudo! Pela primeira vez...
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Como no Cinema: 24.11.06
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Porque tudo na vida pode ser como no cinema. Porque tudo na Rádio pode ser dito como se fosse um filme. Assim as palavras passem como legenda em sortilégio. Sobre as mais poderosas ou efémeras imagens da terra da Rádio. À meia-noite de sábado para domingo. Francisco Mateus apaga as luzes do estúdio. Texto de promoção do programa Como no Cinema. TSF-Rádio Notícias / 2000. Às vezes sou grande. E todos me acham pesado. João Camacho...
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Como no Cinema: 23.02.07
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Este é o filme de uma vida, que teve tanto de artística como de amargurada. É o filme de uma voz, que de viva voz, conta a sua história de vida. A minha mãe e o meu pai eram ainda duas crianças quando se casaram. Ele tinha dezoito, ela tinha dezasseis e eu três anos. Mas os dois miúdos eram pobres. E quando se é pobre amadurece-se depressa. Ainda não tinha o título de Lady Day, mas foi aí que começaram a chamar-me Lady. Espero u...
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Como no Cinema: 02.02.07
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Crónicas Americanas e outras histórias. No dia em que começar a contar a minha história, fecho a porta da rua e ponho a música mais alto. Deixo entrar só os gatos. Antes disso, terei feito da televisão um aquário para peixes dourados, vermelhos e negros. No dia em que começar a escrever a minha história, hei-de ser só eu e a minha história. Mais ninguém. Estava capaz de fazer uma fogueira. Apetece-te uma fogueira?
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Como no Cinema: 01.12.06
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Porque tudo na vida pode ser um filme, tudo na vida pode ser Como no Cinema. Nesta emissão, palavras de João Garcia: o primeiro português a chegar ao cume do Everest, a mais alta montanha do mundo, com 8.858 metros de altitude, no dia 18 de Maio de 1999. A montanha é como o mar somos muito pequeninos lá. Alta é a montanha que rompe os céus. Cumes de rocha firme e neves eternas. Brancos intensos e ventos fortes. Alta é a montanha. Bicos que tocam os céus. Alta e fria é a montanha. Paulo Canto e Castro.