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Se me perguntarem...: outros outubros não virão
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Domingo, 28 de setembro de 2008. Outros outubros não virão. Um amigo me escreve "rapidamente" - diz - na contramão do seu estado atual, “que a mente não está tão”. Ainda bem que não. SPA - síndrome do pensamento acelerado - atrapalha a vida, tirando principalmente o sono, conforme soube. E ele me fala da greve das palavras, embora despreocupado com esse movimento. "A gente vai alternando aridez e fertilidade, que faz parte" - respondo eu. Meio à canseira e ao praquêtudoisso? De Chico. E vai ficando.
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Se me perguntarem...: de pontuação, por Xico Sá
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Sábado, 11 de outubro de 2008. De pontuação, por Xico Sá. Exercícios de pontuação amorosa. Sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e virgula; jamais um ponto final. Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: “Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar.”. O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!
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INSPIRAÇÃO: O IMPALA
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Poemas , crônicas, causos e afins. Segunda-feira, fevereiro 10, 2014. Era dia de reunião da Cooperativa de Eletrificação do Trairi em Santa Cruz. Começou na parte da tarde no Trairi Clube. Alzamir Pereira chegou de São Tomé, com Zé Diniz, para participar da reunião. Alzamir com o pai Rainel Pereira e os irmãos, Alzair,Afrânio e Rainel, participavam da Cooperativa de São Tomé, uma das mais prósperas da região. Perguntei: -Zé Diniz, que danado Alzamir vai ver naquele carro a toda hora? Eu com um chapéu Pan...
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INSPIRAÇÃO: 2013-09-01
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Poemas , crônicas, causos e afins. Terça-feira, setembro 03, 2013. Zé Pinto tinha problema de coração, o que o vitimou ainda moço, assim como fez com dois dos seus filhos. Já aposentado, passou uns dias sem beber,andava proseando pela rua,com um tradicional cipozinho na mão. Um belo dia, sentindo-se melhor, resolveu convidar Joaquim Lelê, seu amigo inseparável, para tomar uma caninha, pois tinha recebido uns preás, que Valdir caçou e queria comer como tira-gosto. Zé Pinto, você não deixou de beber? Boêmi...
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Se me perguntarem...: et pourtant. et encore.
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Domingo, 5 de outubro de 2008. Et pourtant. et encore. Et pourtant je t’aimerais encore une fois, malgré ton départ sans adieu. Malgré les absences, la solitude, les larmes, la perte des rires et des mots, la peur. Pour toi je referais les mêmes fautes d’orthographe, de pensées, de sentiments. Assinar: Postar comentários (Atom). E então, que quereis? De cajus e recidivas. Do que se foi. De pontuação, por Xico Sá. Et pourtant. et encore. Sempre Algo a Dizer. A charge política em dois tempos.
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Se me perguntarem...: primeira noite
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Sexta-feira, 3 de outubro de 2008. No rádio, a propaganda da 'maternidade-referência' e a música de fundo: “tutu-marambá/não venha mais cá/que a mãe da criança te manda matar.”. Sentada no chão do banheiro mínimo, uma só janela por onde foge a fumaça. Ainda escuro, espreito o primeiro claro. Pensando. Aliás, cantando, pra não variar: “aqui os mortos são bons, pois não comem o pão dos vivos e não atrapalham em nada” – e era pra ser um canto de alegria. Ou não. Melhor que matar o tutu-marambá. Do que se foi.
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Se me perguntarem...: pão e vinho
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Sexta-feira, 26 de setembro de 2008. Duvidava de loucuras, descrente dos loucos mansos e das fórmulas mágicas. A vida é um xarope e não dá presente, sabia. Por isso ia buscar, sempre, tudo. Limpava e arava e semeava e esperava. Plantava e colhia e fazia do trigo o pão, o suor molhando a massa, o forno aceso, a lenha queimando, no dia comum. Por isso o despertador tocava todas as manhãs. Tudo comum, e ainda assim, nada, nada se repete ao olhar mais atento. E duas existências se fundiam em uma, onde rotina...
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Se me perguntarem...: só um dia
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Quinta-feira, 25 de setembro de 2008. Ainda quis esperar um dia, uns dias, cantando, insistente: ‘pra mim, basta um dia, não mais que um dia, um meio-dia’. Quis, quis tanto que parei de querer pra me perguntar se queria de verdade. Veio a madrugada enchendo o quarto do calor que não era do teu corpo, a insônia, o sono, o torpor, o susto, o medo, o desejo, a falta, o dia trazendo mais falta, mais ausência, mais calor que não era o teu. Fragmentos de Basta um dia, CBH). Assinar: Postar comentários (Atom).
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Se me perguntarem...: do que se foi
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Terça-feira, 14 de outubro de 2008. Do que se foi. E eis que o tempo nos engole e não nos sabemos mais. Perdemos horas, dias, trens, passagens, direções. Perdemo-nos do que somos, do que fomos, do que seríamos. Deixamo-nos para trás em alguma rodoviária, velha angústia, dúvida, descrença, algum desconcerto, ranço, travo, amargor, aeroporto. E eis que temos ainda sonhos, mas do que tínhamos, o que ficou? Onde o sorriso largo, o perdão? Sem saudosismo, por vontade de resgate, cabe perguntar. Poderíamos ter...