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puro nonsense: 10.10

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Tudo foi tão concentrado que chegou a doer no fundo do meu estômago, fui subjugada no atrito contra ela, o peso do seu corpo em cima do meu, as carícias da sua boca e das suas mãos. Eu soube de tudo então, e ainda agora não esqueci. Entre o conforto e o confronto. Não sei o que é pior (e quando digo isso, estou ciente da dobra do superlativo, já que o extremo oposto conduz ao mesmo, i.e., "não sei o que é pior" é também dizer "não sei o que é melhor"). Agora, por exemplo. Sinto saudade do conforto. Isso ...

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puro nonsense: 06.10

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Como estão as crianças, eu diria agora para deixar bem claro que há aqui uma passagem de tempo. Mas também para afirmar a nossa intimidade, aquele †ê†ê a †ê†ê que existe apenas entre nós, porque você sabe. para meio entendedor boa palavra basta! Hoje é dia santo, eu diria. E você entenderia. seria o primeiro a concordar e, furiosamente, acrescentar:. Não há modo melhor de se comunicar como rir. Eu mesmo me surpreendo tempos depois com tudo isso aqui. e reli. vi um tal de renato, que, JURO! Há três dias q...

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puro nonsense: 10.09

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O que uma amputação é capaz de fazer? Melhor dizendo: até onde ela pode nos levar. Seria assim: a amputação leva a qual direção? Amputação de uma parte do corpo, por meio da qual nos tornamos aleijados. Senhores dos mares, cérebros guiando os pinks, imediatos e submissos ao poder mental resultante da mais pura obsessão, a crença do encontro marcado com o animal responsável pela partição do corpo. Pois o amputado não deseja o retorno. Ele simplesmente não o possui mais. Mas quer fazer o outro pagar o preço.

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puro nonsense: 12.09

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Não consigo perceber como sou percebido, isso é um parênteses). Eu poderia dizer que sei lidar com as coisas. Só não sei afirmar como sei lidar comigo. Tudo começa quando desejo escrever cenas. Passava pela rua e desejei criar esta cena:. E eu, que estava passando na calçada. eu, o que eu estava fazendo? Eu juro que estava passeando na calçada, apenas passeando). Pois bem, passeava e primeiro ouvi. Depois percebi visualmente uma certa algazarra no canto direito do olho direito. A liberdade é o outro?

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puro nonsense: 11.08

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O que aconteceria agora se o monitor pifasse? E a tecla do til não funcionasse? O word não abrisse? A web-cam não filmasse? E se o idioma fosse trocado. O e-mail fosse selado. E se o anti-virus estivesse infectado. E se a tela minimizada maximizasse? E se as ferramentas desaparecessem? E se o iniciar fechasse? Agora, agorinha, nesse momento. Uma comunhão ou diferença? Agora, afinal de contas, é o Agora. E se acontecer Agora? Não custava nada responder. Eu tenho o seu número. Eu tenho o seu e-mail. Lufada...

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puro nonsense: fim.

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É o que eu posso dizer. acabou, fim, foi isso, esse é o fim. Eu tentei muito, fiz que até que desconectei por engano, mas não dá. Fim, não dá pé. Nunca deu, a questão dos brows - mas nem ela. chega. Tudo bem, esse é o nosso acordo verbal, mas eu não posso de deixar de sentir algo que alguns outros sentem. mas tudo vai sempre se resumir ao modo como eu me permito me dar prazer. o culpado sou eu. e este é o fim. o prazer, eu que dou. Não há fim pq não há começo]. Subscrever: Enviar comentários (Atom).

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puro nonsense: 04.09

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Vê se me deixa, me rejeita. Que eu mesmo não me aguento só. De tão cansado, de tão putrefato. Prefiro expirar sob o sol. Coisas que jamais você faz:. Sair do meu lado,. Me achar chato,. Um feio e mimado,. Um velho e xoxado,. Não querer me ver nunca mais. Eu acho é graça da sua teimosia,. Eu sorrio é de agonia. Fique tranquilo, meu bem. Querendo eu ou você ou não. Quando tudo parar para mim. Porque eu parei sem estar preparado. Você não me acompanhará. Fui, até mais, sem nem mesmo saber. Outra parte de mim.

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puro nonsense: entalado.

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Subscrever: Enviar comentários (Atom). Lufada, corrida pura, agora neste momento estou entrando na minha academia de ginástica, lugar onde eu exercito meu corpo, torno-o mais esbe. Didascália - alô. não. como? Não, não. sei, sei, sei. Já disse não. Escute bem direitinho: ninguém está. Ouviu bem? Não há ninguém aqui. Eu . Meu primeiro poema (estou muito feliz por isso): estou mesmo depois. Oi Michel tudo bem! Uma boa idéia para presentear nesse Natal! Anna Luiza Morgado Oi Michel tudo bem!

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puro nonsense: 02.09

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Começo a vislumbrar alguma utilidade para isso tudo que se tecla aqui. Algo como um som translúcido com toques de mudança. E o melhor: será tudo provado. Não estou nada bem, confesso que não posso estar nada bem. Só quando confesso, sinto-me realizado. Coloco sobre a mesa. As cartas da verdade. E as embaralho, transformo tudo em. Não estamos nada bem. Cantamos juntos nossos ai ai's. E vem que tudo vem. Vem como vem vem como vai's. Didascália - alô. não. como? Não há ninguém aqui. Eu . Oi Michel tudo bem!

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puro nonsense: 10.11

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Há três dias que acordo lembrando o dia anterior ao terceiro. amanhã será o quarto dia onde eu irei acordar lembrando do quinto anterior. não é à toa - mas é que na sexta-feira quase treze acordei com uma promessa de felicidade. As promessas são assim. prometem demais. hoje acordo prometendo não prometer nunca mais. Acordo e espero - mas esta espera é uma espera que deseja matar a espera cômoda, emburrecida, vazia de desejo e languida que me tomou justamente nesta sexta - no dia da fuga. E talvez ainda e...