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A Espiral: Sombra Nenhuma de Teu Corpo
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. Sombra Nenhuma de Teu Corpo. Numa sombra nenhuma de teu corpo. O quanto és vivo, agora morto. Ironia, perder é descobrir o quanto havia. Mas não me culpes. Não são minhas essas leis. Estamos presos a uma lógica. Absurda de nós mesmos. Agora o tempo, ao te saber,. Da pausa interminável levo apenas. Um pentagrama exilado de futuro. Onde a próxima nota é sempre. A negação da música. Tua morte é tua única cartada de eternidade. De agora em diante.
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A Espiral: Bravo!
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. Que de ti possam dizer: foi bravo! Resignado em seu dever. E possam acrescentar: foi breve. A vida que te mereceu. A impaciência do tempo. Para curtir teu corpo. Até perder a cor. Ser o que não se vê. Ser o que não existe. Ser aquele que foi. Um hiato de emoção nessa fornalha de informações. 13 de mar de 2006 18:16:00. É isso mesmo que eu quero ser, simplesmente ser aquele que sou, resignado em meu dever de viver. 28 de fev de 2007 14:04:00.
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A Espiral: Tempo Perdido
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. E sei que perco. E sei que o tempo. Eu tambem vivo perdendo tempo, mas o meu tempo perdido se perdeu em algum lugar distante deixando um vazio. 31 de jan de 2010 11:53:00. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Http:/ donetoledo.posterous.com. Http:/ www.cultclube.com. Http:/ www.ospoets.com.br. Http:/ www.lostateminor.com/. Http:/ www.epdlp.com/. Modelo Picture Window. Tecnologia do Blogger.
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A Espiral: O Destino
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. Mas não te podes perdoar. Tua glória é alheia. Tua recompensa, inútil. Onde fostes te deixar. Enquanto o caminho seguia. Sem hesitar um futuro. Sem dar ouvidos a nada? Onde foi que para ti. Deus se deu por satisfeito. E começou o teu calvário. Bem íntimo, profundo. Que agora te conta. Sem suprimir um detalhe. Sem dar desconto a nada! Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Http:/ donetoledo.posterous.com. Http:/ www.epdlp.com/.
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A Espiral: A Bicicleta
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. De esferas, retas. De curvas, rotas. Põe rodas nas pernas de quem a guia. E noutro corpo completa. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Http:/ donetoledo.posterous.com. Http:/ www.cultclube.com. Http:/ www.ospoets.com.br. Http:/ www.lostateminor.com/. Http:/ www.epdlp.com/. Modelo Picture Window. Tecnologia do Blogger.
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A Espiral: Olhos Teus
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. Olhos teus em teus olhares passo. Uma afortunada rebeldia dos lugares nas cores. E o tanto meu que resta. O tanto meu que é vício de ti reflete o dia. De dentro de teu olho que meu olho espia. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Http:/ donetoledo.posterous.com. Http:/ www.cultclube.com. Http:/ www.ospoets.com.br. Http:/ www.lostateminor.com/. Http:/ www.epdlp.com/. Modelo Picture Window. Tecnologia do Blogger.
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A Espiral: O Contato
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. A pedra - dura, sólida - faz doer a mão que lhe faz carinho. A mão reconhece a própria pele ao tocar na pedra. A pedra pede para ser tocada com a voz da sua imobilidade. A mão precisa da concretude da pedra para ouvir seus sentidos. A pedra desafia a pele com sua resistência sem juventude. A mão descama sua delicadeza na efemeridade do contato. A pedra não tem nascimento nem morte. A mão tem o movimento. É bonito and triste. 3 de mar de 2011 03:02:00.
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A Espiral: Central
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. O ponto central do meu discurso é uma casa pegando fogo. E pegando fogo o incêndio. Um pássaro de asa quebrada arrastando o corpo e, em queda livre,. O ponto central do meu discurso é um silêncio profundo. Acorde arrebentado da música se escutando. O ponto central é a cegueira se observando. E tudo ficando em mim. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Http:/ donetoledo.posterous.com. Http:/ www.cultclube.com.
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A Espiral: Inverno
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. Frio eu sinto é por dentro. Não supões que o vento, apressado,. Bate contra meu esquecimento? Não vês que é do centro. Que a estação desenha o dia? Aqui, onde não alcanças,. Está o calor que não aprendes. Genial. Um beijo na alma. 13 de mar de 2006 21:07:00. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Http:/ donetoledo.posterous.com. Http:/ www.cultclube.com. Http:/ www.ospoets.com.br. Http:/ www.lostateminor.com/.
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A Espiral: O Cavalo
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Poemas registrados na Biblioteca Nacional. O cavalo nasceu para ter dos campos. Mas no circo ele circunda o picadeiro. E já entende o seu serviço. O tanto que o cavalo compreende. É quanto sua natureza perde de si mesma. O cavalo ganha uma competição. E não se queixa. Deixa que tomem seu corpo e o conduzam. Sem saber a direção. Ele já aprendeu que, livre,. Não serve para ninguém. Continue trazendo essas belezas para nosso dia! 26 de ago de 2009 12:07:00. Assinar: Postar comentários (Atom).
