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Ludo Lândia: Fina Flor
http://ludotiago.blogspot.com/2007/11/fina-flor.html
Sinto-me inseguro. Por quê que tenho sempre medo de ser deitado fora como uma flor que já murchou? A ficar calado para continuar a desfrutar o momento em que arrepias-me com um simples sopro no meu pescoço. Dás-me beijos salivantes e sinto deslizar esse liquido que se produz abundantemente nas tuas glândulas no meu peito para molhar os meus sentimentos tornando-os turvos como uma manhã de ligeira neblina. Ando cego, perco-me nesses restos teus. Às vezes tenho vontade de entrar num bulldozer. Para guiar a...
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Ludo Lândia: Uma última valsa...
http://ludotiago.blogspot.com/2008/03/uma-ltima-valsa.html
Foram anos a percorrer o teu corpo com o meu sopro que acariciava a tua cara. Encontrei o ouro e até as estrelas quando de um passar de mão hábil e subtil limpava as tuas lágrimas. Aprendi de cor a pureza das tuas formas para que mais tarde pudesse pintá-las na minha matéria cinzenta, onde a conexão entre os meus neurónios possam gritar o teu nome. Para que esse pedaço do teu “tu” conectara ao meu “eu”. Tremo e pondero,. Uma ruga no espelho, estou a ficar velho, vejo ao lado a minha cama que tem lugar po...
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Ludo Lândia: Janeiro 2008
http://ludotiago.blogspot.com/2008_01_01_archive.html
Pelo que dizem sou um hipocondríaco, faço de tudo uma doença. Eu sou um micróbio num ninho de bactérias e eu sozinho consigo construir-me um império de epidemias. Doente por um nada encho-me de angústias molhadinhas. No desespero e que me deixa petrificado por toda a humanidade. Doente como um cão rafeiro transporto o Homem numa célula de gripe existencial que torna o seu coração frio e provocar na sua alma uma constante guerra nupcializada. Médico, médico, médico? Ando lentamente sem direcção. Vejo o te...
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Ludo Lândia: Lágrima seca
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Lembro-me de tudo, lembro-me do nosso primeiro encontro, do nosso primeiro beijo e da nossa primeira noite. Ingénuo inspirava o perfeito amor, mas por pena perdida eu lutei. A minha dor e a minha piedade não sossegam o meu estado alienado. Eu dei-te tudo sem hesitar, a minha pele, o meu sangue e dois anos da minha vida, porquê trair-me? Qual foi o teu prazer ao desfigurar o meu amor. Em respeito aos nossos anos de felicidade eu posso tentar esquecer-te. Sim! Subscrever: Enviar comentários (Atom). Não sei...
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Ludo Lândia: Amar = Morte
http://ludotiago.blogspot.com/2007/12/amar-morte.html
A noite está a chegar ao fim, mesmo se consigo forjar o ferro para construir uma corrente, não consigo deixar que o sol se levanta rejeitando a lua para o outro pólo da Terra. Para mim isso é morrer com os olhos abertos. Subscrever: Enviar comentários (Atom). O meu nome em mandarim. Não sei responder mas espero que esse esforço me dê frutos num futuro muito próximo. Ver o meu perfil completo.
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Ludo Lândia: Neo-sensacionalista
http://ludotiago.blogspot.com/2007/12/neo-sensionalista.html
Oiço palavras que me magoam, palavras acabadinhas de sair direitinhas de uma faringe bem quentinha e que me comem por inteiro, palavras caras, usadas, (re) usadas e velhas saídas numas bocas alheias e que me fazem cair em mim. Tenho pena das pessoas que só têm o amor para conhecer o significado da palavra “partilhar”, que só tem o amor para explodir beiços de felicidades, para viver em promessas sem outras riquezas, para mobilar o sol com um véu de cetim. L'amour est un oiseau rebelle. I am still waiting...
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Ludo Lândia: O meu sorriso ao contrário
http://ludotiago.blogspot.com/2007/11/o-meu-sorriso-ao-contrrio.html
O meu sorriso ao contrário. Tenho a pele muito pálida e crateras minadas por baixo dos meus olhos. As palavras são cuspidas pelo ar. Sou um bom actor a esconder a verdade, consigo possuí-la sem desvendá-la. Armo-me em forte com os meus faróis avelã sem ter que me esforçar muito, mas em frente ao espelho vejo-me desfigurado. A máscara de fina porcelana inglesa que uso, para não ofuscar os olhares alheios, cai e vejo-me como sou na realidade. E se por vezes fico triste. E se a cólera em mim persiste,.
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Ludo Lândia: Dezembro 2007
http://ludotiago.blogspot.com/2007_12_01_archive.html
Oiço palavras que me magoam, palavras acabadinhas de sair direitinhas de uma faringe bem quentinha e que me comem por inteiro, palavras caras, usadas, (re) usadas e velhas saídas numas bocas alheias e que me fazem cair em mim. Tenho pena das pessoas que só têm o amor para conhecer o significado da palavra “partilhar”, que só tem o amor para explodir beiços de felicidades, para viver em promessas sem outras riquezas, para mobilar o sol com um véu de cetim. Lembro-me de tudo, lembro-me do nosso primeiro en...
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Ludo Lândia: ReVeRsO
http://ludotiago.blogspot.com/2007/11/reverso.html
Deslizando o meu corpo sobre o teu, na ternura dos lencóis, encontro um refúgio aos nossos humores, às nossas palavras que saem das nossas bocas. Palavras? Âlgumas promessas, alguns "se devo" para que a minha pressa de amar pare por um bocado. Pus um véu no tempo, para pôr dentro de duas ou três páginas um momento nosso, onde posso molhar a minha cara de alegria e de profunda extasia. Algum vento, algumas despedidas, eu sempre me precepitei devido ao meu prematurismo constante. Eu ia do "nós" ao ...Eu es...
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Ludo Lândia: Novembro 2007
http://ludotiago.blogspot.com/2007_11_01_archive.html
Já não sei se. Já não sei se é dor ou se é por hábito meu ser sempre aquele que chora e que bate contra todas as paredes. Já não sei se tenho frio ou se sinto um vazio que me congela os ossos e os dedos quando tudo começa a ficar numa grande porcaria. Já não sei se ainda consigo sonhar ou se as minhas ideias estão mortas. Já não sei se tenho de esperar por ti ou se tenho de fingir uma saudade. Já não sei se consigo cicatrizar ou se mijo o sangue das minhas dores sentimentais. Será que estou infeliz?