olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Estágios Catalépticos do Ser
http://olhosdezepra.blogspot.com/2015/03/estagios-catalepticos-do-ser.html
Segunda-feira, 23 de março de 2015. Estágios Catalépticos do Ser. Vidraças escurecidas pela brasura do sol,. Pelos ventos fortes vindos do sul e do sudeste. Armaduras de um corpo morto, amorfo. Visão entorpecida pela métrica dos dias que correm,. Pelos cálculos e matemáticas de corpos. Que se desdobram entre. E o passado que. Imensidão dos dias e das noites. Que teimam em passar em branco,. Mesmo quando os gestos e. A qualquer tipo de. Sensação mais ou menos entusiástica,. Do estar em si mesmo e no outro.
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Incenso
http://olhosdezepra.blogspot.com/2013/01/incenso.html
Domingo, 13 de janeiro de 2013. Poeiras da minha alma,. Que me desafiam e me limitam os sentidos. Olho para os lados. A procura de beleza,. E não vejo nada que me cure da minha sorte. Que emanam do meu olhar. Levanto-me do chão e olho pró céu. A espera que me acalme. E num grito de dor e desespero. Encontre minha pele nua,. Minha pele escura,. Soluçando minha ausência,. Os meus pés descalços. Pisam no chão pedrado pelo calor do sol. As pedras que me ferem,. Ferem o meu corpo apenas. Só, ao sabor do vento.
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Novembro 2012
http://olhosdezepra.blogspot.com/2012_11_01_archive.html
Sexta-feira, 23 de novembro de 2012. Viajo na loucura de nada saber sobre mim. Nada além das discrepâncias. E o meu corpo nu. Sou o vento que passa,. Sou o tempo que não se mede,. Sou o medo que me persegue,. Sou um eu que não conheço. Apago do meu passado as lembranças,. Os retratos do meu corpo em metamorfose,. Num tempo que se repete e nunca passa,. Num redemoinho em espiral,. Que se apossa da nossa sabedoria,. Da nossa bendita sabedoria. O destino me consome,. Destruindo a liberdade dos meus passos,.
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Olhos negros de Zinha
http://olhosdezepra.blogspot.com/2013/01/olhos-negros-de-zinha.html
Segunda-feira, 14 de janeiro de 2013. Olhos negros de Zinha. Aquietam-se as vozes na sua alma. Quando o vazio engole a agonia,. Absorvendo o suor as lágrimas. A vermelhidão no seu olhar. Levanta-se rendida aos entulhos. Os reflexos do espelho. Desenham contornos profundos,. Escavados, negros no seu olhar. Levanta-se Zinha da sua aflição,. Sem braços que a acudam,. Sem mãos que a sustentem. Sem sorrisos que apaguem as lembranças. Porque os temores são maiores que sua dor. E não pode chamar por gente.
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Desespreso
http://olhosdezepra.blogspot.com/2011/11/desespreso.html
Sexta-feira, 11 de novembro de 2011. Minha alma indolente,. Renasceu dos infinitos céus. Bem vivida como a terra que eu piso. Como os sovacos com que me pareço. Que mais parece um caixão cheio de flores. Que engana qualquer que se ouse aproximar. Veneno de morte aos que dela se embebedaram. Que nem se identificam como gente. Por deles só saberem cortejar na mágoa dos que falharam por eles. Na mágoa de eu ser gente. Aonde vais meu eu. Que não te deixo sair por aquela porta. Enviar a mensagem por e-mail.
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Fevereiro 2012
http://olhosdezepra.blogspot.com/2012_02_01_archive.html
Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012. Tudo o que existe, existe por existir uma DIVA entre os ressentidos, os desenfreados, por esta mestiçagem a que se chama gente, mas que não passam de reflexos de vidas sombrias, oriundas da podridão dos seres inanimados. Nesta alegoria de vida, sentada na penumbra do meu ser, penso em coisas boas, coisas que me fazem sentir bem e digo: eu só existo por existir na minha vida DIVAS como tu. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Façamos por merecer a nossa aut...
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Comemoração do 25 de Abril: “Onde estão os Baltasar Lopes deste país?”
http://olhosdezepra.blogspot.com/2013/04/comemoracaodo-25-de-abril-onde-estao-os.html
Domingo, 28 de abril de 2013. Comemoração do 25 de Abril: “Onde estão os Baltasar Lopes deste país? Na geração de hoje, “onde se encontram os Baltasar Lopes da Silva? O encontro, que ficou marcado pela leitura de algumas passagens de três obras literárias de escritores cabo-verdianos – A Dona Pura e os Camaradas de Abril. De Germano Almeida, Entre duas Bandeiras. De Henrique Teixeira de Sousa e Percurso Vulgar. Após leitura dessas três obras e da troca de. Que tipo de preocupações têm hoje? 8220;Penso qu...
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Setembro 2011
http://olhosdezepra.blogspot.com/2011_09_01_archive.html
Sexta-feira, 16 de setembro de 2011. Cada vez que passo por estas linhas, sinto uma necessidade gritante dentro de mim que rasteja por mais palavras minhas a preencher estes espaços. Em branco. Uma. Necessidade que por vezes me incomoda, até parece que tem pressa e que foge da morte! Tranquilidade efémera. Tudo passa e me abandona neste inebrião de condolências - entre o que sou e o que fui, entre mim e os meus pecados e os pecados dos outros que me corroem a alma. Enviar a mensagem por e-mail. Orlando D...
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Junho 2012
http://olhosdezepra.blogspot.com/2012_06_01_archive.html
Sexta-feira, 22 de junho de 2012. Encostos da minha alma serpenteiam por entre as brisas do meu ventre, a procura de coisas vãs. Vozes que me guiam dizem-me para não olhar para trás. Toco-me por dentro e vejo que ainda sou gente. Transpiro a ferrugem e as coisas recompõe-. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Santo Antão “Ser presidente da câmara é um grande sacrifício”. Estágios Catalépticos do Ser. Djibla e o seu blogue de parede. Aquietam-se...
olhosdezepra.blogspot.com
Olhos de Zepra: Dezembro 2011
http://olhosdezepra.blogspot.com/2011_12_01_archive.html
Quinta-feira, 15 de dezembro de 2011. Ninguém cresce nas ervas. A faculdade de ver o outro através de nós mesmos só é apurada quando os estágios da vida a que passamos nos ferem com suas pedras, despertando-nos para as vicissitudes da vida, para a compreensão. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Terça-feira, 6 de dezembro de 2011. E assim vai o tempo sem destino. Titubeando aqueles que não lhe seguem os sentidos. Carcomidos nas suas diligências de vida rupestre. De tempos que nunca virão.