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Infinita Redenção: Aquele último adeus
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Terça-feira, 30 de junho de 2015. Tomou um primeiro gole, e um leve conforto a assaltou. Olhou para fora, um dia que parecia frio como o inverno é, mas abraçado pelo sol quente e constante que brilhava durante todo o ano. "Quando você mora num lugar realmente frio, esse sol é como um abraço que te protege de congelar." Que coisa engraçada, pela segunda vez pensou em seu pai. Disse o pequeno, que lia em sua face a tristeza e preocupação que ela carregava. Compartilhar com o Pinterest. Palavras faltam, ver...
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Infinita Redenção: O poeta e a flor
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Terça-feira, 6 de março de 2012. O poeta e a flor. Ele estava a caminhar. Ela, apenas a um espaço ocupar. Um encontro ao acaso. Tua beleza o deixou espasmo. Se perguntava como naquela vazia imensidão. Pudesse haver tamanha perfeição. E ela não podia crer. Que alguém por vê-la, de alegria iria replandescer. Queria estar com ela. Queria aquela forma bela. A doce imagem eternizada em uma tela. Um retrato para sempre guardar. Mas era apenas com palavras que ele sabia lidar. Alguns riscos no papel a rabiscar.
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Infinita Redenção: Terremoto
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Terça-feira, 21 de agosto de 2012. Vive-se sobre a paisagem tranquila. Dia após dia, segue-se a vida. Deixando ao encargo do acaso. Tudo o que se passa do nível do solo para baixo. Ignorando o que não queremos ver. Deixando para o amanhã tudo aquilo que devíamos temer. Então de repente fende-se o chão. Já não encontramos apoio, não encontramos uma direção. O que era sólido e imutável. Agora dobra-se qual brinquedo desmontável. Não resta mais que pó dos antigos casarões. Nada parece se encaixar. Compartil...
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Infinita Redenção: Guerra
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Terça-feira, 27 de março de 2012. Palavras faltam, versos que se resvalam. Longe está a mente, o coração anda doente. Sempre o mesmo conflito. Entre a alma e o espírito. Uma guerra sangrenta a fazer perecer. Milhares de soldados todos os dias vêm para morrer. Enquanto o dia continua. Brilha a branca luz da lua. Porque o sol se retirou para chorar. Porque estes tristes campos banhados de sangue. Ele já não mais quer contemplar. E enquanto isso a luta continua. Terrível e indomável, na sua forma mais pura.
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Infinita Redenção: Dias melhores
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Segunda-feira, 30 de julho de 2012. Me prendo a este último fio. Andando vou neste caminho. E o paradoxo é sentir-me na companhia sozinho. Sem ter porquê, sem ter você. Vou andando na estrada da esperança de que. Dias que sararão este coração. Quando não mais provarei do pó deste chão. Nos tombos que arrebataram-me da caminhada. Busco viver no que sei ser certo. Sinto que quem me ama ronda por aqui perto. Sou criança suja das travessuras. Alma marcada por bobas amarguras. Pontinho de luz a nascer. Palavr...
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Infinita Redenção: A promessa
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Quarta-feira, 12 de agosto de 2015. Há linhas que já nascem com um título. São livros já terminados, são mitos já recontados. São outonos que pelo inverno já foram consumados. São lágrimas no rosto, depois que o coração foi quebrantado. Mas ainda que não seja visto. Lá estão eles, os dias que dos olhos são escondidos. São coração apertado, nó na garganta. São dor e desafio, que para conhecer ninguém se levanta. Naquelas palavras sussurradas de mãos dadas. Estava presente uma infinita vontade de viver.
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Infinita Redenção: Pensamento em ação
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Um côro de vozes se ergue, diante do inesperado que acontece. Seja lá o que for, por vezes uma multidão de vozes toma conta de nossas mentes, assaltando nossa paz, levando embora o retiro tranquilo que são as águas de nossos pensamentos. Querem satisfação, dão sugestões, rasgam e montam a realidade à nossa volta conforme acham que é melhor. Mas, por mais.". Encarar a vida como uma batalha. Parece justo, e realmente pode ser o caminho para vencer, desde que não nos coloquemos no confortável posto de p...
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Infinita Redenção: Folhas ao vento
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Quinta-feira, 15 de agosto de 2013. Era eu, era teu. Era meu, o tempo corroeu. Assim são apenas memórias. Quebradas, sem nexo, perdidas. Já não quero mais lembrar. Dessas tantas dores vividas. Um olhar que se foi. Um toque que se esvai. E nas noites gélidas das lembranças vazias. Finjo me encantar com cada nova paisagem. Quando nesta vida dobro as esquinas. Caminhei para frente olhando pra trás. Não vi sombra, não vi luz. Apenas um vazio, que mais à frente ainda me conduz. Uma paisagem em minha mente.
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Infinita Redenção: Traços no papel
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Sexta-feira, 12 de junho de 2015. A luminária sobre a mesa. Luz sobre o papel. Nele está a forma da beleza. São traços em lápis sem cor. Que só por sombra sobre o branco. É que vêm a se compôr. São pensamento e ação. Unidos por um mero artista. Que com sua mente está em comunhão. São sonhos ainda não compartilhados. Que nas noites sozinhas de chuva. Com amor em silêncio são traçados. Lá ao longe na sala crepita uma lareiras. As sombras tremem como as vivas chamas. E o calor se espalha por toda a casa.