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Caminho das Palavras: Contato
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Caminho das Palavras: Abril 2011
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Terça-feira, 26 de abril de 2011. Tens outro signo no calendário. Outro tempo te inquieta e te acomoda. Ainda assim a casualidade de tantos nomes e gostos. Forjou nosso destino e misturou nossos dias. Estávamos na mesma casa quando ele passou. Quase com a mesma dor,. Do que perdemos pela vida. Eu advogo o que nunca tive. Você defende o direito de ser feliz,. De namorar sob o teto da sala. De tirar os sapatos na chuva. E de amar como quem acredita em romances e em livros de cabeceira. Nem forma definida,.
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Caminho das Palavras: Dezembro 2010
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Terça-feira, 28 de dezembro de 2010. Posso somar todas as manhãs. Que te vejo acordar. E ainda não te reconhecer. Eu faço bolhas de sabão pelo ar. Desdenhando minha condição de objeto. E teus olhos malcriados. Que adormecem quando desperto. E riem quando os meus lacrimejam. Onde foste na minha ausência. E por que me deixas com quem não és na varanda? Onde se escondeu e. Como te achar se não desejas ser procurada? Mulher. por quê choras quando saio. Se no tempo em que venho lamentas? Para ouvir clique aqui.
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Caminho das Palavras: Outro Calendário
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Terça-feira, 26 de abril de 2011. Tens outro signo no calendário. Outro tempo te inquieta e te acomoda. Ainda assim a casualidade de tantos nomes e gostos. Forjou nosso destino e misturou nossos dias. Estávamos na mesma casa quando ele passou. Quase com a mesma dor,. Do que perdemos pela vida. Eu advogo o que nunca tive. Você defende o direito de ser feliz,. De namorar sob o teto da sala. De tirar os sapatos na chuva. E de amar como quem acredita em romances e em livros de cabeceira. Nem forma definida,.
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Caminho das Palavras: Janeiro 2011
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Sexta-feira, 7 de janeiro de 2011. Na sua alcova ela é quase prisioneira. E só eu dou-lhe as chaves. Liberta, ela dança ao ruído da chuva,. Suja as canelas com lama, ri, cansa e dorme. E só eu cubro seu corpo com frio. Ao descortinar do dia,. Ela corre pelas picadas que eu desconheço,. Caminha estalando as folhas secas,. Bebe água de poço,. Mancha os lábios com musgo,. Brinca com os caracóis. E na volta diz bobagens, me beija. Me arranha as costas fazendo meiguices com a voz. Frente a brasa do fogareiro.
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Caminho das Palavras: Agosto 2011
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Terça-feira, 16 de agosto de 2011. Imóvel silhueta de anjo. Tua manta de lã. Nosso canto de rua. Maquiagem mal-feita no rosto,. E chicle de hortelã. Ovos de ouro,. Aves de asas podadas. E joelhos juntos na hora marcada de volta. Somos argamassa de toda gente. Mistura desejada e indesejada. Madrugar de sonho, alvorecer de pesadelo. Sol e toda escuridão no mesmo caminho. O mundo de todas as cores. O mundo tem todas as cores. E algumas nos cabem. O mundo de todas as cores. Um abandono indesejado,. E clareia...
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Caminho das Palavras: Novembro 2010
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Quarta-feira, 10 de novembro de 2010. Nem memorável ou grande prazer. A vida é estéril e rude. Para nós que ainda não temos nome. Ou que não definimos os desejos. nem seus objetos. O sentido tem cor. E cheiro que não pertencem a esse mundo. O sentido é não estar onde todos habitam . O sentido é, inexplicavelmente, uma coisa morta. Estar aqui é penar com as honras de quem goza. Gozar é um verbo insincero. Minto quando finjo.finjo quando minto. Meu medo é não estar no grupo dos sinceros. Da unidade da alma.
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Caminho das Palavras: O Grupo
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Quarta-feira, 19 de outubro de 2011. Eu faço parte do grupo. Querendo ou não eu danço quando eles. Querendo ou não eu esmoreço, tremo e choro. Por todo sentimento esparso,. Por toda a grande perda. Por toda expressão dita ou pretendida. Nos tambores das vozes do grupo. Espasmo e adoeço pela amputação que os. E pela derradeira hora que lhes bate a porta. Todos os seus dramas são meus,. Todas as suas mortes são peças do meu. E minha voz se confunde com as suas. Nos tambores das vozes do grupo. O slide show...
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Caminho das Palavras: Welcome ranzinza
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Terça-feira, 16 de agosto de 2011. Imóvel silhueta de anjo. Tua manta de lã. Nosso canto de rua. Maquiagem mal-feita no rosto,. E chicle de hortelã. Ovos de ouro,. Aves de asas podadas. E joelhos juntos na hora marcada de volta. Somos argamassa de toda gente. Mistura desejada e indesejada. Madrugar de sonho, alvorecer de pesadelo. Sol e toda escuridão no mesmo caminho. O mundo de todas as cores. O mundo tem todas as cores. E algumas nos cabem. O mundo de todas as cores. Um abandono indesejado,.
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Caminho das Palavras: Outubro 2011
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Quarta-feira, 19 de outubro de 2011. Eu faço parte do grupo. Querendo ou não eu danço quando eles. Querendo ou não eu esmoreço, tremo e choro. Por todo sentimento esparso,. Por toda a grande perda. Por toda expressão dita ou pretendida. Nos tambores das vozes do grupo. Espasmo e adoeço pela amputação que os. E pela derradeira hora que lhes bate a porta. Todos os seus dramas são meus,. Todas as suas mortes são peças do meu. E minha voz se confunde com as suas. Nos tambores das vozes do grupo. Modelo Water...
