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tempo diferente: Sonhar
http://tempodif.blogspot.com/2009/12/sonhar.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. Nunca sonhei viver numa cidade grande, mas desejei viver numa rua no centro, sair para tomar um café ou ir ver as montras, sem ter de ir de carro. Continuo a desejar visitar Paris, pelo seu romantismo, a Grécia pela sua história e Itália pela sua língua (que parvoíce, dirão). Sonho com o livro para o qual escolha a capa. Talvez os meus sonhos sejam ousados para as minhas capacidades.
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tempo diferente: Despedida
http://tempodif.blogspot.com/2010/05/despedida.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. Partiu para sempre a D. Lourdes, senhora que eu estimava muito. Era um elo vivo à minha infância, às brincadeiras do recreio da escola. Foi um olhar vigilante nos 4 anos em que aprendi as letras, as contas e outras artes. Sempre que vinha ao Fundão e a encontrava, enchia a minha alma de doces lembranças. Na última vez que a vi, estava triste. Chorou quando a abracei. Mas sabia que mora...
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tempo diferente: Mulheres de preto
http://tempodif.blogspot.com/2010/01/mulheres-de-preto.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. No Fundão quando faz frio, é mesmo frio, de cortar a pele e enregelar os ossos. Lembro-me de ver, quando era pequena, as mulheres das quintas virem à Missa bem cedo, para fazerem depois todos os trabalhos do campo, ou as das aldeias à volta do Fundão virem às compras ao mercado, com os xailes grossos de fazenda de lã pelos ombros e bem apertados com as mãos junto ao peito. As mulheres ...
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tempo diferente: Cerejas e política
http://tempodif.blogspot.com/2009/06/cerejas-e-politica.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. No Fundão só ouço falar em cerejas e política. Cerejas que pouco resistem ao tempo. Política que muda como a Lua. É agora o tempo delas - das cerejas e da política. Adoro cerejas. Pena que surjam e acabem na Primavera. Efémeras quanto doces, frágeis quanto irresistíveis. Granito, cor de prata. A floração enche a Gardunha de alegria, de esperança na riqueza que vem a caminho. Assim vai ...
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tempo diferente: Cartas de Amor
http://tempodif.blogspot.com/2009/03/cartas-de-amor.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. Também recebi cartas de amor. Quem diria? Recebi cartas de amor de todas as maneiras e feitios. Quando um rapaz gostava de uma rapariga, não tinha forma de lhe mandar um sms ou um email. O telefone estava na sala para uso de toda a família, por isso os miúdos não se arriscavam a ligar para a amada e responder de lá o pai. Os que me faziam suspirar, nunca me escreviam cartas de amor.
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tempo diferente: Abril em Portugal
http://tempodif.blogspot.com/2012/05/abril-em-portugal.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. E já se vai o Abril, para. Lugar ao Maio, que como tudo, começa no 1º. Eles não os deixam ganhar”. Então pensava que as eleições eram como uma luta de boxe com golpes baixos. Aconteceu Abril em 1974, e a 25 eu não sabia se era para continuar a ter medo, se era para festejar. Mas o 1º de Maio veio dar-me a resposta e aprendi com o passar do tempo, que era mesmo para festejar.
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tempo diferente: A Beira e a sua música.
http://tempodif.blogspot.com/2009/03/beira-e-sua-musica.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. A Beira e a sua música. Oh Castelo Branco, Castelo Branco. Mirando o cimo da serra. Ai, mirando o cimo da serra! Ai quem nasceu lá em Castelo Branco,. Nao é feliz noutra terra. Ai, mirando o cimo da serra. Eu nasci na beira, sou homem pequeno. Sou como o granito bem rijo e moreno! Eu nasci na beira, sou homem pequeno. Sou como o granito bem rijo e moreno! La la la la laaaa laaaa.
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tempo diferente: De que é feita a saudade?
http://tempodif.blogspot.com/2012/05/de-que-e-feita-saudade.html
A terra em que nasci, as suas cores, odores, sons e sabores. Os sonhos, as esperas, os afectos, as perdas. a minha vida. De que é feita a saudade? O amigo António Filipe falou-me das suas recordações do Fundão na nossa juventude e do meu pai, como parte desse passado. Quem se lembra do meu pai relaciona-o de imediato com a sua escola e com os seus automóveis. Eu ligo-o a muitos mimos, a muitas gargalhadas, a muitas histórias e a muitos amigos. Subscrever: Enviar comentários (Atom).
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(des)dramatizar: Fundão
http://des-dramatizar.blogspot.com/2007/05/fundo.html
Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Subscrever: Enviar comentários (Atom). O passar das horas. Modelo Janela desenhada. Imagens do modelo por enot-poloskun. Com tecnologia do Blogger.
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(des)dramatizar: hetero-abertura
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O tempo. Porquê o tempo, que Dali "retratou" num óleo imortal? Porque o tempo parece ser, para já, a palavra-chave da abertura deste diário. Porque é o tempo vivido por cada pessoa individual e singular aquilo que fica duma existência humana, como testemunho e como legado. Porque é o tempo que dá experiência, maturidade, senso - e, porque não, sabedoria? Porque é o tempo aquilo por que se luta muitas vezes - pelo tempo que os outros perderam, pelo que contam, pelo que não podem voltar a perder, pelo que ...
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