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Antes que anoiteça: Março 2005

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Quinta-feira, março 31, 2005. Retalho de amor - I. Sei que amei. Houve uma mulher. Sei que amei muito, com força, inteiro. Sei que fui hipnotizado pelo seu gestual e por sua fala, como um mágico sobressaltado por erros invisíveis. Recordado por SV às 08:09. 0 no bloco de notas. Resta em mim, ...

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Antes que anoiteça: Janeiro 2005

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Segunda-feira, janeiro 31, 2005. Morango mofado - I. Queria comer um morango vermelho e suculento. Daqueles que roubávamos Virgínia. Levantaria seu vestido e guardaria mais alguns. Zeca. Encheria os bolsos, não importando o quanto amassados ficariam. Recordado por SV às 23:22. De outros tempo...

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Antes que anoiteça: Abril 2005

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Sábado, abril 30, 2005. Penhascos da mente - I. Poderia ter havido uma manhã de inverno, com o sol intenso invadindo a estrada coberta de neve. Ao longe, montanhas azuladas poderiam ter sido o cenário perfeito para repousar, numa pequena cabana, à beira de um penhasco obtuso. Talvez nada diss...

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Antes que anoiteça: Fevereiro 2005

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Segunda-feira, fevereiro 28, 2005. Refém das horas - I. Ouvi um sino. As badaladas retumbaram pela mente e me transportaram à infância quando as horas, os dias e as mortes eram anunciadas por diferentes sons como trovões, presságios de tempestades. Alusões atemporais. Recordado por SV às 07:45.

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Antes que anoiteça: Novembro 2004

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Terça-feira, novembro 30, 2004. Nada além - I. Que lugar é esse? O que estou fazendo aqui? Que corpo é esse onde estou enclausurado? Talvez se eu buscar uma última lembrança. nada! O que esperar do futuro se não tenho passado? Afinal, o que é o passado? Melhor voltar a dormir. Nada além - II.

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Antes que anoiteça: Agosto 2004

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Terça-feira, agosto 31, 2004. Curva do tempo - I. Aqui da janela se vê muita coisa. Tudo, lá embaixo, parece transcorrer muito rápido, mal consigo acompanhar com meus olhos. Pessoas, automóveis, todos com muita pressa. Por quê? Recordado por SV às 07:42. 4 no bloco de notas. Pode ser que eu l...

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Antes que anoiteça: Junho 2004

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Quarta-feira, junho 30, 2004. Avesso do espelho - I. Recordado por SV às 14:15. 5 no bloco de notas. Terça-feira, junho 29, 2004. Avesso do espelho - II. Recordado por SV às 08:25. 3 no bloco de notas. Segunda-feira, junho 28, 2004. Avesso do espelho - III. Vendeu a casa de praia, não tive ma...

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Antes que anoiteça: Janeiro 2004

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Sábado, janeiro 31, 2004. Ecos de luz - I. Recordado por SV às 22:05. 2 no bloco de notas. Sexta-feira, janeiro 30, 2004. Ecos de luz - II. Recordado por SV às 17:55. 1 no bloco de notas. Quinta-feira, janeiro 29, 2004. Ecos de luz - III. Recordado por SV às 22:22. 2 no bloco de notas. Ela fa...

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Antes que anoiteça: Dezembro 2004

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Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados? Sexta-feira, dezembro 31, 2004. Última estação - I. Estive fora muito tempo. Sinto ainda a cadência de um trem e o cheiro de suor das estações, como se cada qual que partisse, deixasse um mínimo grão de sal no ar, para recordar a quem chegasse a tristeza da despedida. Recordado por SV às 08:21.